Não é de hoje que os modelos “waterfall” têm perdido espaço para modelos mais flexíveis e inovadores de gestão nas empresas, especialmente as que passam pela transformação digital. Nelas, os termos Agile, Scrum e Kanban são cada vez mais rotineiros. Essas três ferramentas para agilizar e flexibilizar o trabalho dentro das organizações, priorizando entregas contínuas e foco no cliente, são adaptáveis a diferentes realidades, mas, basicamente, há alguns aspectos fundamentais que as diferenciam. Para começar, vamos abordar o Agile, criado a partir do Agile Manifesto, em 2001. O que é o Agile e porque sua empresa deve adotá-lo Utilizado tanto em startups quanto em empresas grandes, o Agile prega o desenvolvimento com foco no cliente, otimizando recursos e facilitando a coordenação. A grande sacada do Agile é realizar tarefas em paralelo em vez de prever todas as necessidades e possíveis alterações logo no início de um projeto de grande porte, por exemplo, o que geraria altos custos e, mesmo assim, não garantiria bons resultados. O Agile engloba ciclos de planejamento, desenvolvimento e testes a cada funcionalidade (User Story). Assim, fica mais fácil corrigir eventuais erros e reduzir burocracias. Outro benefício é elevar a motivação das equipes, que interagem mais e se sentem parte fundamental para o sucesso de qualquer iniciativa. Resumidamente, o Agile:
Scrum: alto valor agregado em prazos reduzidos O desenvolvimento ágil deu origem a várias soluções com foco em interações contínuas. O Scrum é uma delas e pode ser resumido, basicamente, a um framework para dividir e priorizar o backlog com o objetivo de entregar produtos com alto valor agregado, em prazos menores, mas não necessariamente todos os requisitos esperados para o produto final. Dentro do Scrum existem as divisões de papeis específicos para que o processo todo seja conduzido da melhor forma. São eles o Product Owner, que prioriza o desenvolvimento e avalia as necessidades dos clientes; o Scrum Master, que trabalha como um facilitador para a equipe, e a Equipe Scrum, que se organizam de maneira autônoma para atender às expectativas do Product Owner da maneira mais otimizada. Alguns termos relacionados a Scrum são sprints (conjunto de atividades prioritárias realizadas num tempo fixo definido, definidas pelo time de desenvolvimento em breves reuniões de planejamento e priorização), daily meeting, sprint review e release (disponibilização ou implementação em produção). A sprint retrospective, realizada ao final do projeto ou de cada Release, destaca pontos de melhoria e o que pode ser replicado em próximas iniciativas. Kanban: aprendizado vindo da experiência automotiva O método Kanban, criado pela Toyota, uma das maiores fabricantes de automóveis do mundo, tem sido amplamente replicado no mundo, com as adaptações necessárias, obviamente. Na área de TI, por exemplo, o Kanban Board ajuda a organizar e gerenciar o processo incremental de desenvolvimento de softwares. Por meio dessa ferramenta é criado uma espécie de quadro, no qual são organizadas as etapas de desenvolvimento em colunas – desde a concepção até a etapa de testes e release. Definidos esses pontos, o time se encarrega de puxar os cards de atividades (user stories), de acordo com o perfil e prazo de cada tarefa. Como tudo é compartilhado, todos têm acesso às atividades e a quem é responsável por elas. É claro que existem muitas outras soluções e boas dicas para as organizações, mas é importante dizer que, independentemente da ferramenta que você adotar, o essencial é que toda a empresa entenda a cultura Agile e faça com que ela seja parte da rotina e do pensamento de todos. Afinal, se essas metodologias não forem vivenciadas, os resultados ficarão aquém do esperado. Dicas ágeis de fim de ano da DC:
Esperamos por vocês lá!
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