Avaliar o progresso da equipe e implementar melhorias, se necessário, é uma ação fundamental no desenvolvimento de qualquer projeto. Quem utiliza metodologias e frameworks ágeis precisa sempre avaliar as métricas, especialmente as do Scrum, mas você sabe quais são as principais? Equipes precisam, sempre, aumentar as entregas e cumprir cronogramas. Garantir que isso aconteça é tarefa principalmente do Scrum Master, que precisa dar mais agilidade e produtividade aos times e organizar o trabalho. Avaliando as métricas ágeis corretas, é possível extrair o máximo dos indicadores e otimizar o trabalho de todos. A seguir, conheça as principais métricas de avaliação Scrum e veja como avaliá-las: Como funciona o Scrum e quais métricas utilizar Os métodos ágeis oferecem ciclos de desenvolvimento mais curtos. Com eles, as entregas são bem definidas, focadas em melhorias constantes e alinhadas aos objetivos do negócio. Entre os principais estão Scrum, Lean, Smart e Kanban. O Scrum é um dos frameworks mais conhecidos e muito utilizado na gestão de projetos e desenvolvimento de softwares. Quem segue o Scrum divide o projeto em ciclos de entregas contínuas, com intervalos de tempo pré-definidos. Nessa metodologia, cada ciclo é um Sprint, que dura até quatro semanas. Tarefas são elencadas de acordo com as prioridades e, quando elas são concluídas, a equipe faz uma reunião com o Product Owner (aquele que conhece as necessidades do cliente) para validar as entregas e avaliar se são necessários ajustes. Com as métricas de Scrum, falhas são antecipadas e ajustes podem ser feitos ao longo do caminho. Assim, a entrega final é mais garantida e eficiente. As principais métricas de Scrum que devem ser avaliadas são: Velocidade (Velocity) Essa é uma das métricas mais básicas do Scrum. Ela é utilizada para medir a capacidade de entrega da equipe. É obtida a partir da entrega dos Sprints, de 1 a 3 ciclos similares e envolve pontos como tecnologia, perfil dos membros, dificuldade do projeto e conhecimento do projeto. Velocidade mede a quantidade média de trabalho que uma equipe pode concluir em uma Sprint. Ela pode ser medida na forma de pontos da história ou horas e é muito útil para a previsão. Para o cálculo da velocidade, é importante que se utilize o Fator de Foco, que se trata de um parâmetro que é multiplicado pela capacidade de produção esperada da equipe: Velocidade = Capacidade de produção X Fator de foco Exemplo:
Cálculo do Fator de Foco: Fator de Foco = Produção Real da Equipe / Capacidade de produção
Lead Time (Tempo por Lead) e Cycle Time (Tempo por Ciclo) No caso da primeira métrica, falamos de tempo total gasto entre o pedido do cliente e entrega do projeto, sem considerar o desenvolvimento. A segunda métrica, Tempo por Ciclo, considera o tempo de desenvolvimento de uma tarefa. Ela começa a ser medida a partir do status In Progress (Em andamento) até o Done (Concluído). Ela pode ser menor ou igual ao Tempo por Lead. Vale ressaltar a importância da definição de pronto para fazer (DoR – Definition of Ready) e de concluído (DoD – Definition of Done). Burndown/Burnup Chart Burndown e Burnup são utilizados para acompanhar o andamento dos projetos. São considerados três fatores: tempo, esforço e prazo de entrega. O gráfico Burndown apresenta o número de horas remanescentes para completar as histórias planejadas para a respectiva Sprint, demonstrando se o time está dentro do previsto ou não. Work in progress (WIP) Quantidade de trabalho em progresso. Administrar este indicador pode ser importante para estabilizar o fluxo e manter os resultados no longo prazo. WIP é um conceito do Lean e utilizado em um quadro Kanban, no qual determina-se quantas ações podem ser feitas ao mesmo tempo pela equipe: Diagrama de Fluxo Cumulativo O diagrama de fluxo cumulativo busca garantir que o fluxo de trabalho na equipe seja uniforme. O número de problemas está no eixo Y e o tempo está no eixo X, além de que as cores diferentes indicam vários estados do fluxo de trabalho tais com "fazer”, “em progresso”, “pronto para uso”, “em revisão”, etc. O gráfico aponta as deficiências e os gargalos com relação a cada um destes estados. Todo o diagrama deve parecer suave da esquerda para a direita. Se houver alguma lacuna ou bolha em qualquer cor, há gargalos e escassez. Então, procure maneiras de suavizar as faixas de cores no gráfico. É claro que existem outros frameworks para avaliar, porém sua implementação depende das características e necessidades de cada organização.
Deve-se ter especial atenção ao definir e aplicar as métricas em projetos ágeis, em especial quando inadvertidamente são utilizadas individualmente para comparar diferentes equipes ágeis quanto à produtividade. Cada time lida com complexidades distintas e perfis distintos. Boa abordagens recomendam análises de produtividade baseadas na melhoria contínua de cada time e no avaliação integrada de múltiplas métricas, em especial a que se refere por entrega de valor (Value Stream Mapping). Se bem implementadas, as métricas Scrum permitem que as equipes saibam o que cada pessoa está fazendo, elevando produtividade e reduzindo a margem para atrasos. A eficiência aumenta e o fluxo de projetos é facilitado.
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Lideranças precisam, cada vez mais, motivar e inspirar as equipes. Mais do que isso: têm o dever de incentivar a melhoria contínua de um profissional e, para isso, é fundamental saber como fornecer feedback da melhor forma.
Ainda há, nos dias de hoje, companhias que associam o feedback apenas a situações em que o líder precisa falar a respeito de um assunto específico. Entretanto, esse processo deve ser implementado de forma contínua e visto como um diálogo positivo entre gestores e equipes. Você acha que sua empresa e seus líderes oferecem feedbacks da maneira correta? Veja, a seguir, 6 passos para fazer isso da melhor forma! Passo 1 – Enalteça as qualidades antes de falar dos erros Um bom líder, no momento de dar um feedbacks, primeiro enaltece as qualidades do colaborador e enfatiza suas conquistas dentro da área. É preciso ter sensibilidade para demonstrar esse reconhecimento e mostrar que, independentemente de um erro, você enxerga as competências dessa pessoa. Feito isso, comece a falar sobre as franquezas. Passo 2 – Concentre-se no problema e não na pessoa É preciso sempre manter o foco no problema ou nos resultados em si e não na pessoa com que se está falando. O líder não deve criticar o colaborador, mas, sim, apontar o que estava errado, sinalizando como o trabalho pode ser melhorado. Ao fazer isso, a liderança faz com que o profissional se sinta mais valorizado em vez de pensar que existe alguma questão pessoal contra ele. Lembre-se: o foco deve ser sempre no que pode ser melhorado. Passo 3 – Seja específico no feedback Não adianta dizer a um profissional que ele não fez bem o trabalho e precisa melhorar. Como dissemos acima, o foco é no problema, então, você deve especificar o que não está correto, dando o máximo de detalhes para que essa orientação seja bem entendida. Evite ser genérico e evasivo nas palavras, pois isso não ajudará o colaborador a combinar fraquezas e aprender com seus erros. Passo 4 – Escute o outro ativamente Você é um líder que fala e escuta ou que só gosta de falar sobre os defeitos e falhas cometidas pelos outros? A escuta ativa é indispensável no momento de dar um feedback e ajuda a compreender o ponto de vista do outro. Tenha sempre em mente de que feedback não é uma disputa, mas, sim, um momento de levantar problemas e falhas para discutir a melhor forma de resolver isso. Levar em consideração o que o outro diz é, portanto, essencial para compreender o que houve. Passo 5 – Mantenha a privacidade do colaborador O feedback, como falamos, é um processo que estabelece uma conversa franca e aberta com profissionais. Seu objetivo é reforçar acertos e minimizar erros e, por isso, não é indicado expor o colaborador. Falar sobre algo que incomoda em outra pessoa não é algo fácil e, por isso, é preciso que essa conversa seja feita em um ambiente restrito para não expor ambas as partes. Assim, o diálogo fica melhor e não há constrangimentos. Passo 6 – Estabeleça os próximos passos Entendido o que precisa ser melhorado e fortalecido, é hora de traçar os caminhos a serem seguidos para ter mais eficiência e criatividade para resolver as questões. Ao terminar o feedback, repasse todos os pontos abordados na conversa para evitar mal-entendidos e estabeleça um plano de ação para corrigir eventuais falhas. Para que o feedback seja positivo, tanto líder quanto equipe precisam estar em harmonia e trabalhar em conjunto. Cuide para que o feedback seja visto por todos como algo positivo e extraia os melhores resultados disso! Na era da transformação digital, o conceito de inovação surge como algo indispensável às empresas que desejam se destacar em meio à multidão. Basicamente, para inovar, são necessárias algumas soft skills, especialmente criatividade e resiliência.
É impossível falar de inovação sem mencionar as habilidades humanas. Isso porque, combinadas à tecnologia, elas facilitam os processos e ajudam a encontrar soluções criativas para os desafios. Quer entender como inovação e soft skills estão totalmente ligadas? Acompanhe as nossas dicas! Inovação e transformação digital: como elas se relacionam De forma resumida, inovação é o processo para identificar novas soluções visando mudar positivamente o resultado dos negócios. Para isso, é fundamental haver criatividade, resiliência e talentos para conduzirem o processo. Resiliência, aliás, é indispensável, ao lado de criatividade, pois elas são habilidades de pessoas, complementadas pela tecnologia, que facilita o processo de criação. Uma solução inovadora, tipicamente não foi testada antes e pode falhar. Deve-se entender este momento como uma oportunidade de aprendizado, seguindo em frente com que foi aprendido. A inovação traz as vantagens de:
Pode-se falar em inovação sem transformação digital, mas não faz muito sentido o inverso. Ou seja, a relação da inovação com transformação digital é intrínseca, porém não se pode restringir transformação digital às soluções tecnológicas apenas. Mais do que uma mudança com a chegada da tecnologia, a transformação digital se estende aos mínimos procedimentos adotados no modelo operacional até a cultura da empresa e dinâmica de trabalho dos profissionais. Para que ambas sejam unidas para trazer os resultados esperados, é importante aplicá-las de forma alinhada às estratégias do negócio. Onde entram em cena as soft skills? A inovação precisa sempre se basear nas habilidades sócio emocionais, o que abre um grande espaço para as soft skills. Empresas inovadoras possuem elevado grau de complexidade e instabilidade, o que exige, cada vez mais, pessoas com capacidades de lidar bem com desafios e, acima de tudo, praticarem a resiliência. De forma geral, os profissionais de hoje em dia precisam de habilidades como:
Além das competências técnicas, as habilidades interpessoais são essenciais para inovar em um mundo que gera novos desafios a cada dia. Criatividade e resiliência aliados à transformação digital são a chave para o sucesso das companhias. A Teoria dos Stakeholders, criada em 1984 pelo filósofo Robert Freeman (fonte: Stakeholders Theory), trouxe uma nova visão sobre as noções clássicas de administração tradicionais. A principal mudança diz respeito à extensão do conceito de quem são as peças-chave em uma companhia.
Antes dessa mudança, as formas de gerenciar estavam focadas basicamente nos stakeholders (proprietários e acionistas). Com essa visão, surgiu também a necessidade de incluir todas as pessoas que atuam e são impactadas pelo projeto – mesmo as que não influenciam o projeto diretamente. Quer entender melhor como o conceito dos stakeholders pode ajudar? Nós te explicamos! O que prega a Teoria dos Stakeholders O modelo corporativo de stakeholder considera a empresa uma organização social que oferece benefícios a todos os seus interessados. A Teoria dos Stakeholders prega que uma empresa deve saber quem são todos os agentes que, direta ou indiretamente, têm ligações com ela. Estes podem ser de caráter temporário (projeto) ou duradouro (organização). Os stakeholders são pessoas que exercem impacto positivo ou negativo em relação aos seus propósitos. É preciso, assim, elaborar uma estratégia de tratamento adequada a eles. Estão nesse papel, funcionários, acionistas, clientes, a mídia, a comunidade vizinha à instituição, os concorrentes e outras pessoas, que variam de acordo com as características da organização e/ou de cada projeto. De forma geral, a teoria dos stakeholders ajuda a aperfeiçoar e fortalecer a imagem corporativa, pois identifica os públicos que podem contribuir direta ou indiretamente com as iniciativas da companhia. Os gestores podem, ainda, aproveitar esse público para expandir dados sobre preocupações sociais, físicas e ambientais. Como identificar o público na Teoria dos Stakeholders? Existem algumas formas de identificar os públicos que merecem uma estratégia de tratamento mais adequada. É preciso analisar três qualidades de cada um dos agentes que têm relações com a empresa: urgência em ser atendido, poder de afetá-lo e legitimidade de suas ações. Quanto mais atributos esse participante acumular, mais precaução e preferência devem ser dadas a ele. Existem várias categorias para distinguir esses públicos. Uma delas é “adormecido”, ou seja, aquele que tem poder, mas não o utiliza. Ele, no entanto, pode conquistar a segunda ou terceira habilidade e mudar sua posição de prioridades. Outro é o “dependente”, público com legitimidade e urgência, mas sem poder. Um exemplo é a comunidade vizinha à companhia. O “perigoso” classifica quem tem poder e urgência e o “dominante”, quem tem poder e legitimidade. “Definitivo” é o público-alvo da organização, como acionistas e clientes. É importante dizer que mesmo os parceiros perigosos podem ser trabalhados para serem revertidos. Por isso, vizinhos insatisfeitos com barulho, por exemplo, podem ser alvo de estratégias de aproximação. Faz parte da gestão dos stakeholders o desenvolvimento de habilidades de comunicação interpessoal, executiva e uma cultura de feedback. Além disto, gestão de conflitos é outro componente integrante do conjunto de habilidades necessários. Mas são temas para uma próxima vez. Após conhecer um pouco da Gestão dos Stakeholders, que tal aplicá-la à realidade da sua empresa? Utilize as informações sobre os envolvidos nas atividades para direcioná-las a seu favor. Quer conhecer mais? Venha falar conosco. Embora estejam no mesmo contexto de agilidade numa empresa, Ágil escalado e Organização ágil não são a mesma coisa. Para que um projeto tenha sucesso e toda a organização se beneficie, é preciso entender o que significam e quando é hora de implementá-los.
Basicamente, podemos dizer o seguinte: Ágil escalado é um conjunto de práticas ágeis que estão sendo escaladas para serem utilizadas por um conjunto maior de times e pessoas. Organização ágil – segundo Aaron De Smet (McKinsey), agilidade é a capacidade de uma organização de se renovar, se adaptar, mudar rapidamente e ter sucesso em um ambiente ambíguo, turbulento e em rápida mutação. Agilidade não é incompatível com estabilidade - muito pelo contrário. Agilidade requer estabilidade para a maioria das empresas. Ao contrário do que muitos acreditam, uma organização ágil não compreende simplesmente uma empresa que possui centenas de times ágeis trabalhando em um produto diferente. Adicional ao engajamento dos vários elementos organizacionais aos princípios lean e ágil, se faz necessário uma profunda compreensão das cadeias de valor (value streams) e respectivos impactos advindos de uma transformação digital e ágil na organização. Por exemplo, o desenvolvimento de novos produtos e serviços deve seguir um ciclo convergente composto de uma sequência de ciclos com princípios e metodologias específicos (Design thinking/ Design sprint, Lean Start up/ Lean Inception, Agile/ Scrum e Devops/ Devops) além de incorporar práticas de gerenciamento de produtos como de gerenciamento de projetos. Nessa abordagem, cada cadeia de valor ou produto necessita de vários times multidisciplinares que trabalham de forma integrada e colaborativa. A escalabilidade permite ajustar ou adaptar o framework às necessidades de trabalho com volume maior de pessoas e times. No caso de equipes Scrum, é preciso realizar reuniões de equipes para discutir impedimentos e entender as diferentes necessidades da organização. Nesse momento, tudo deve ser levado em conta. Desde cultura até software, modelos comerciais, habilidades, tipos de equipes, etc. Quer exemplo de framework que apoiam na jornada para a Organização ágil? SAFe e PMI Disciplined Agile são alguns modelos que vem despontando, pois trazem bons resultados a diferentes tipos de empresas. O Scaled Agile Framework (SAFe) é um conjunto de padrões de organização e fluxo de trabalho destinados a orientar as empresas no dimensionamento de práticas enxutas e ágeis. O SAFe é um entre um número crescente de frameworks que buscam resolver os problemas encontrados ao escalar além de uma única equipe. SAFe é disponibilizado gratuitamente pela Scaled Agile, Inc., que detém os direitos autorais e marcas registradas. O SAFe promove alinhamento, colaboração e entrega em um grande número de equipes ágeis. Foi desenvolvido por e para profissionais, alavancando três corpos primários de conhecimento: desenvolvimento ágil de software, desenvolvimento de produto enxuto e pensamento sistêmico. O PMI Disciplined Agile é uma abordagem híbrida ágil voltada para o aprendizado e voltada para as pessoas para a entrega de soluções de tecnologia. Ele tem um ciclo de vida de entrega de valor de risco, é orientado por objetivos, é voltado para a empresa e é escalonável. O PMI Disciplined Agile é uma abordagem híbrida ágil voltada para simplificar a maneira como se trabalha com o kit de ferramentas de decisão. É uma metodologia coesa para baseada em metas para decisões relacionadas ao processo de entrega de soluções ágeis. As equipes disciplinadas do Agile são orientadas na escolha de sua maneira de trabalhar (WoW – Way of Work) por meio de diagramas de metas de processo diretos. Melhores decisões de processo levam a melhores resultados. Como cada equipe ágil é única, o kit de ferramentas DA ajuda a encontrar uma maneira de adequar com eficácia como trabalham para melhor enfrentar cada situação. Ao entender que cada prática tem vantagens e desvantagens e funciona bem em algumas situações, e mal em outras, o kit de ferramentas DA ajuda a identificar o processo certo para o momento em questão. Uma Disciplined Agile Enterprise (DAE) pode sentir e responder rapidamente às mudanças no mercado com uma cultura e estrutura organizacional que facilita a mudança dentro do contexto da situação que enfrenta. Os frameworks que visam suportar uma Organização Ágil devem ser aplicados quando:
Entendeu as diferenças entre ágil escalado e organização ágil? A DC-Dinsmore Compass pode te ajudar nesse processo e levar agilidade à sua companhia. Fale conosco! Em um ambiente VUCA (Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade) a tomada de decisão baseada em dados estruturados convencionais e na intuição dos gestores potencialmente leva a resultados inferiores às expectativas, ou mesmo bem ruins. No contexto atual a antecipação de comportamento do futuro é peça fundamental da estratégia organizacional, mas de atingimento muito mais difícil com as abordagens clássicas. É essencial se posicionar à frente de movimentos do mercado, projetando tendências e investindo em mudanças para se diferenciar da concorrência. Nesse momento, as análises preditivas entram em cena.
Com a ajuda dessas análises, o gestor consegue identificar possíveis cenários futuros, analisar diferentes contextos e traçar melhorias ou novas rotas. Essa ferramenta utiliza algoritmos estatísticos, dados estruturados, dados não estruturados, grande volumes de dados e machine learning para mapear possíveis resultados futuros. Quer entender melhor o impacto da análise preditiva na gestão? Nós te explicamos! Por que usar a análise preditiva na gestão A análise preditiva indica a probabilidade de uma situação acontecer no futuro. Ela ajuda a tomar decisões mais conscientes e, por isso, é determinante na gestão de empresas. Quando se faz uma análise detalhada de possíveis cenários, é muito mais fácil alterar o rumo de projetos e tomar medidas para se diferenciar da concorrência. Com esses dados, é possível:
Quando é implementada e bem utilizada, a análise preditiva permite que a performance empresarial seja melhorada de forma considerável. Assim, há um favorecimento da tomada estratégica de decisões, bem como uma previsão mais certeira do comportamento do mercado e dos clientes. No dia a dia das empresas, é possível identificar uma demanda não atendida e prever o aumento nas vendas. Em casos de produtos com vendas abaixo do esperado, a análise preditiva também ajuda a analisar o motivo e traçar uma nova estratégia de comercialização. Se bem implementada, a análise preditiva impacta diretamente a gestão. Para que isso aconteça, ela deve contar com recursos como Big Data, Business Intelligence, Data Science e Data Driven Marketing. A grande quantidade de dados coletados em seus mais de 58 milhões de assinantes é usada para criar o algoritmo de recomendação do Netflix, que foi considerado muito bem-sucedido em prever o que as pessoas assistirão. “A última série da Netflix não está sendo feita porque um produtor teve uma inspiração divina ou um momento de lucidez, mas porque um modelo de dados diz que funcionará”, escreve Enrique Dans, que ensina inovação na IE Business School. Isso dá à empresa uma vantagem na competição, como grandes empresas de entretenimento como a Disney. O Pão de Açúcar conta, há quase uma década, com um sistema de relacionamento com o cliente focado em fidelizar seu público. A solução visa criar proximidade com clientes e fornecedores. Com os dados obtidos por meio de uma plataforma, são realizadas análises para relacionar os clientes com marcas ou produtos favoritos ou mais consumidos. A solução de Big Data também ajuda a otimizar o nível de estoque, pois já se sabe antecipadamente quanto comprar de determinado item. As dificuldades da Embraer diziam respeito ao volume de candidaturas em processos seletivos e a carga de trabalho gerada. A empresa, então, iniciou um projeto-piloto com o uso da Gaia, Inteligência artificial da Gupy, para contratação de estagiários do ensino superior, que teve mais de 17 mil inscrições. Nesse sentido, o People Analytics respondeu pela análise a fundo os candidatos, identificando tendências de competências técnicas e comportamentais, bem como padrões para serem reproduzidos em larga escala. Assim, foi possível verificar, conforme as características da empresa, os melhores perfis. A solução Gaia, Inteligência artificial da Gupy a DC-DinsmoreCompass já utiliza desde Janeiro de 2018, transformando todo o nosso processo de recrutamento e seleção na unidade de outsourcing. É claro que cada organização tem suas necessidades e demandas, mas, de forma geral, esses recursos são necessários e devem ser explorados para obter informações que ajudem a direcionar estratégias de marketing e criar linhas de produtos. Vale a pena contar com quem entende do negócio para extrair os melhores resultados. Fale com a DC-Dinsmore Compass e veja como a análise preditiva pode impactar na gestão da sua empresa! A tecnologia é uma das grandes aliadas nos processos de negócios atualmente. Quem não investe nela para melhorar os processos já começa em desvantagem em relação à concorrência. Os bots são aliados nesta jornada, pois atuam como verdadeiros assistentes digitais para diversas finalidades.
Originários de um cenário de transformação digital, os bots (ou chatbots) utilizam recursos como Inteligência Artificial e Machine Learning – utilizados por companhias dos mais variados tamanhos. O desafio, atualmente, é integrar humanos e bots para melhorar o atendimento e a qualidade da gestão de empresas. Como fazer isso? Por que vale a pena investir em bots Um atendimento de excelência é fundamental para conquistar, fidelizar e manter clientes. Com os bots, isso é possível, uma vez que eles otimizam os recursos que antes eram realizados apenas por pessoas. Além de acelerar as interações, os assistentes digitais estão disponíveis o tempo todo, 24 horas por dia, 7 dias na semana. Por si só, esse é um grande aliado na gestão de processos e no desenvolvimento dos projetos de uma empresa. Para que esse processo seja bem executado e renda bons resultados, é fundamental que não se perca o lado humano com a chegada dos bots, visto que seu objetivo é acelerar processos, permitir que as pessoas consigam, cada vez mais, se dedicarem a pontos sensíveis e importantes dentro do negócio. Para que se tenha ideia da importância dos bots para os negócios, a Gartner estima que cerca de 85% das interações com os clientes, em breve, serão gerenciadas sem recursos humanos. Como aplicar essa tecnologia ao gerenciamento de projetos e dia a dia do negócio?
Com essa tecnologia bem implementada, pode-se aprimorar a satisfação do cliente no atendimento e solução rápida para um problema. As equipes têm mais tempo para focarem seus esforços no desenvolvimento de projetos e execução de pontos críticos e as empresas têm muito mais eficiência. Os bots são válidos tanto para empresas do segmento B2C quanto B2B. O importante, no momento de escolher o melhor bot para a sua necessidade, é considerar pontos como integrações com CRM e adequação à LGPD. Ainda que os bots sejam ágeis e atendem independentemente do horário, além de reduzirem os custos da empresa com call center, eles não fazem milagre. Precisam ser instruídos a lidar com determinadas situações para, assim, aprender com elas. Mais do que isto, precisam identificar rapidamente o momento que seja necessário o engajamento de uma pessoa (humana) para atender o cliente e resolver o problema. Uma experiência ruim na interação com bots tendem a se replicar rapidamente e impactar negativamente a marca que se propunha inovadora e diferenciada. Empresas que desejam se manter competitivas precisam investir na automatização de processos. Os chatbots são ponto importante e precisam ser avaliados por especialistas, que determinarão o momento exato em que eles deverão ser utilizados para resultados cada vez melhores. Projetos desta natureza tem desafios próprios e tem se demonstrado mais complexos e com uma curva de aprendizado superior a muitas das expectativas das empresas. Casos bem-sucedidos, quando apresentados tem um viés positivo que, muitas vezes, escondem os desafios e esforços vivenciados pelas empresas em suas jornadas. A DC não é especialista em bots ou chatbots, mas tem apoiado clientes na alocação de profissionais líderes de projetos desta natureza. Venha falar conosco e saiba mais. Implantar a metodologia ágil em empresas não é algo simples, tampouco rápido de se fazer. Isso porque envolve uma mudança de cultura e adoção de novos valores. Entretanto, são inúmeros os cases de sucesso em grandes companhias.
A implantação do Ágil em grandes companhias não só é possível, como também pode gerar muitos benefícios. Para te inspirar e ajudar a entender como o método ágil funciona nas empresas, separamos, a seguir, alguns cases de sucesso. Acompanhe! 1. Sony (fonte: artigo do Guilherme Mendes - Empresas de Sucesso na Implementação Ágil) A Sony, fabricante de hardwares e softwares reconhecida em todo o mundo, implantou a metodologia ágil para estabelecer rapidamente um processo de gerenciamento de projetos e desenvolvimento de softwares robusto, funcionando com base na metodologia Scrum. Como a empresa tem contexto e riscos de projetos complexos, a Sony precisou convencer a todos do time de que as mudanças eram necessárias. Desta forma, montou-se um processo definido de gerenciamento e desenvolvimento de projetos, com alto nível de trabalho em equipe e colaboração com parceiros de projetos. Atualmente, a equipe de projetos da Sony é reconhecida como uma das mais eficientes no segmento. 2. LEGO (fonte: artigo do Guilherme Mendes - Empresas de Sucesso na Implementação Ágil) O Agile, como muitos sabem, pode ser implementado em qualquer segmento industrial. A LEGO, famosa empresa de brinquedos, iniciou essa abordagem começando pelas equipes, que foram transformadas em times Scrum auto organizados. Para apresentar o trabalho, estimar riscos e planejar os próximos lançamentos, as equipes da LEGO se reuniam a cada oito semanas para uma grande sessão. Como resultado desse processo, que também envolveu planos de negócios, partes interessadas e alta gerência de longo prazo, desenvolvedores conseguira, gerenciar seu próprio trabalho, eliminando os famosos “gerentes com planilhas”. Dessa forma, as estimativas ficaram mais precisas e os resultados, mais previsíveis. Isso garantiu um maior controle sobre as ações da empresa. 3. SAAB (fonte: Scrum Inc. Agile in Military Hardware) A Saab Aeronautics faz parte do Grupo Saab, que atua no setor de segurança e defesa. Atéembora a Saab atue no mercado mundial, a grande maioria do desenvolvimento de aviões setor está ocorrendo em Linkoping, Suécia. Nesse site, a Saab vem trabalhando com o conceito ágil por mais de uma década. Antes mesmo do início do projeto estudado, a metodologia ágil já estava bem difundida. Hoje, uma parte significativa das equipes neste projeto aplica práticas ágeis como scrum e kanban. Isto é mais comumente aplicado em todo o desenvolvimento de software, incluindo teste, design de sistemas e integração, mas também em design de engenharia e funções de suporte técnico. O projeto do caça a jato "Gripen E" envolve cerca de 2.000 engenheiros. Uma ousada cultura de tentativa e erro e melhoria contínua na Saab ajudou muito. A implementação estrita do scrum como teoria não mostrou ser a ideal em todas as equipes. Em vez disso, com uma prática saudável de retrospectivas, a aplicação da metodologia scrum adapta-se para cada situação em que a equipe considera o método mais adequado. Algumas equipes acabaram adotando o kanban e outros métodos, quando necessário. Existem tantos outros casos de implementação do Ágil em pequenas, médias e grandes empresas. No Brasil, uma excelente referência é a Embraer que adota uma abordagem híbrida contemplando múltiplos métodos, inclusive ágil. Entender a realidade do negócio e suas necessidades é essencial para conseguir identificar a melhor abordagem e executá-la da melhor forma. Quer saber mais, nos procure. Depois de quase dez anos de discussões e modificações, a Lei Geral de Proteção de Dados entrou em vigor. Em setembro deste ano, foi sancionado o marco regulatório de privacidade e proteção de dados pessoais no Brasil, mas você sabe como essa lei impacta as empresas? Como se preparar para as mudanças futuras? Como a LGPD se aplica a todas as operações de tratamento de dados pessoais, sejam elas feitas por empresas privadas, públicas ou até pessoas físicas, ela vale para ambientes online e off-line, incluindo outros países. A partir de agora, qualquer pessoa poderá questionar empresas e organizações sobre o uso de suas informações pessoais. As companhias, mais do que nunca, precisarão tomar o máximo cuidado com a manipulação desses dados e estarem prontas para responderem a diversas perguntas. Basicamente, deve existir uma triangulação entre agentes de tratamento de dados da empresa (DPO – Data Protection Office), ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) e titular dos dados (pessoa física). Pode, ainda, ser necessário que autoridades que estiverem envolvidas no processo entrem em cena neste momento. O Data Protection Officer (DPO) deve garantir que as informações que estão sob tutela da organização não sejam acessadas por terceiros e utilizadas de forma mal-intencionada.
Regras básicas para que empresas cumpram a LGPD Embora já tenha sido criada, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados ainda não foi estruturada. Por isso, é essencial que empresas utilizem esse período para se estruturarem o quanto antes, cumprindo as normativas da LGPD. As principais mudanças que devem ser adotadas pelas companhias são: 1. Escolha de um profissional responsável pelo contato com a instituição Esse profissional será a ponte entre a pessoa física e a companhia. Assim, quando o titular dos dados pessoais entrar em contato com a instituição, haverá alguém específico para direcionar seus questionamentos e oferecer respostas de forma rápida. 2. Revisão dos Termos de Uso e Política de Privacidade Sites, aplicativos e qualquer outra plataforma de contato virtual com o usuário devem ser revisados no que diz respeito à privacidade. 3. Estruturação de um programa que contemplem diversos projetos de adequações e de planos de ação Nesse momento de implantação da LGPD, é importante elaborar um programa que contemplem adequações nos sistemas existentes, automação na captura dos dados dispersos e identificação de gaps, ajustes nos procedimentos e políticas de segurança da informação e plano de ação para identificar as medidas já adotadas, o que está em andamento e a previsão de conclusão de cada tarefa. Importante considerar ser este um programa da organização como um todo e não somente restrito ao time de Segurança da Informação. Se houver questionamentos da ANPD ou de órgãos públicos, a empresa consegue apresentar o desenvolvimento de seus processos. 4. Revisão da documentação jurídica A empresa deve revisar seus contratos e termos mesmo que ela não tenha clientes pessoa física. Isso porque a relação com colaboradores, que são pessoas físicas, também pode ser impactada pela LGPD. Por isso, tudo deve ser revisto e adequado. 5. Análise do processo de obtenção de dados É preciso verificar as condições impostas pela empresa para obter os dados pessoais do usuário. É indispensável que a manifestação da pessoa seja expressa, livre e sem dúvidas, com todas as finalidades explicadas. 6. Garantia dos titulares em diferentes condições A LGPD dá alguns direitos aos titulares dos dados pessoais. Os principais são acesso, retificação, exclusão, portabilidade, anonimização e revogação do consentimento. A empresa precisa deixar isso bem claro e disponibilizar essa possibilidade ao usuário. 7. Conscientização das equipes É importante que a empresa conscientize seus colaboradores sobre a importância da LGPD e o impacto de suas atividades ao lidarem com dados de terceiros. A cultura interna de proteção de dados deve ser prioridade. Embora seja algo novo e que represente um desafio às empresas, a LGPD é uma realidade que veio para ficar. Compreendê-la e entender o papel das empresas nesse momento é indispensável para estar em conformidade com a lei e evitar dores de cabeça futuras. Vale a pena investir nisso! ![]() Os líderes atuais, mais do que nunca, necessitam de agilidade para antecipar mudanças e tomar decisões de forma efetiva. Situações complexas e companhias em constante mudança exigem profissionais altamente preparados. mas você pode identificar competências indispensáveis? Tida como a competência estratégica mais valorizada e buscada nos líderes atuais, a agilidade traz uma grande vantagem competitiva às organizações. Grande parte das empresas, no entanto, ainda faz pouco para desenvolver essa habilidade em seus profissionais – e isso precisa ser corrigido o quanto antes. Você se considera um líder? Consegue impulsionar os resultados e beneficiar a todos os interessados em um projeto? Identificar claramente a principais competências indispensáveis a um líder? A seguir, destaco 4 competências necessárias a um líder que ganharam destaque em tempos recentes. Um líder... 1. Contextualiza um problema e prevê suas consequências Esta habilidade permite que o líder posicione um problema ou oportunidade em um contexto maior. Ele precisa exercer sua capacidade de enxergar uma questão sob várias perspectivas e ter um senso de propósito. Uma liderança eficiente tem a capacidade de identificar os fatores necessários para tomar decisões mais embasadas, e definir bem o seu envolvimento. Ainda que a intuição e experiências anteriores possam ser úteis, dada a complexidade e o dinamismo do momento atual, se faz necessário que a tomada de decisão seja construída sobre uma sólida análise de dados, valorizando o Data Analytics. Consumidores estão mudando comportamento e padrões do passado vem evoluindo rapidamente, o que pode implicar que modelos bem sucedidos, quando aplicados hoje podem fracassar. 2. Alinha os objetivos É preciso alinhar os objetivos entre as partes interessadas e garantir o alinhamento estratégico. Um bom líder defende seus pontos de vista, mas não entra em conflito. Ele é receptivo a novas ideias e objetivos, compreendendo o ponto de vista dos outros. Um líder materializa o alcance desses objetivos por meio da definição e acompanhamento de Indicadores de Desempenho. 3. Analisa problemas e propõe soluções Um líder vive em busca de soluções, para melhorar o que existe ou resolver problemas. A inovação bem aplicada é fundamental nesse processo e aumenta a percepção de resultado dos benefícios trazidos pela solução. É mais provável que uma solução inovadora seja resultado de um processo Co criativo e colaborativo promovido e incentivado pelo líder, do que uma super ideia brilhante em um momento de reflexão individual. Esse processo de agilidade criativa depende da capacidade de comparar ideias e pontos de vista diferentes, conduzindo a soluções que resolvam os problemas da melhor forma. Por meio de um julgamento reflexivo e colaborativo, o líder consegue avaliar com mais clareza as possíveis soluções, entendendo que toda decisão é acompanhada de certa subjetividade. 4. Deve ter foco no autodesenvolvimento O líder precisa ter autoconhecimento e entender onde precisa evoluir. É necessário criar um ciclo de feedbacks contínuos e estudar ações como conquistas e aprendizados. É essencial que sua atenção seja focada em emoções, ações e pensamentos, melhorando todas as outras competências necessárias a um líder. O termo lifelong learning ou aprendizado ao longo da vida representa a nova perspectiva que todo líder necessita considerar. As mudanças tecnológicas, regulatórias, comportamentos, entre outras, são mais rápidas e profundas que cursos de formação geral como MBA consigam acompanhar. Eles são bastante importantes ainda, mas a capacitação contínua e em áreas específicas se fazem muito necessários nos dia de hoje. Como você se posiciona nessa lista? Já desenvolveu essas quatro habilidades? Requer melhorias? Lembre-se de que um líder deve estar sempre disposto a aprender e aceitar as mudanças! |
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Dezembro 2020
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