O dia a dia de um gerente de projetos é repleto de desafios. Prazos apertados, orçamentos limitados, equipes desmotivadas e stakeholders exigentes são apenas alguns dos obstáculos que podem levar um projeto ao fracasso. E com a crescente complexidade do mundo dos negócios, esses desafios se intensificam a cada dia.
O Project Management Institute (PMI) tem acompanhado de perto essa evolução e reconhece a importância de novas habilidades para os gerentes de projeto. A inteligência artificial (IA) é uma dessas ferramentas que, se utilizada de forma estratégica, pode ser a bússola que guia os projetos rumo ao sucesso. Imagine um cenário em que a IA auxilia na análise de dados, identifica riscos e sugere soluções, liberando o gerente de projeto para se concentrar em tarefas estratégicas, como a comunicação com stakeholders, o desenvolvimento da equipe e a resolução de conflitos. A IA se torna uma aliada poderosa, capaz de otimizar processos e aumentar a produtividade. No entanto, a implementação da IA não é um passe de mágica. É preciso garantir a qualidade dos dados, validar os resultados gerados pela IA e, principalmente, desenvolver as habilidades dos profissionais para interagirem de forma eficaz com as novas tecnologias, sobretudo aspectos éticos e as melhores práticas para o uso da IA na gestão de projetos. É nesse ponto que a capacitação se torna fundamental. Atualmente, explodiu a quantidade de cursos sobre Gen AI e, novamente, o papel da liderança é fundamental, mostrando o caminho. Um exemplo é a DC DinsmoreCompass, que tem ajudado diversas empresas dando a direção, evitando o investimento em capacitação naquilo que não está de acordo com seu negócio, oferecendo consultoria especializada em capacitação de profissionais em Gen AI. Seja com uma consultoria ou seguindo as melhores práticas, como os cursos do PMI, o importante é que os profissionais aprendam a utilizar as ferramentas de IA de forma estratégica, a interpretar os resultados gerados e a tomar decisões embasadas em dados. Em um mundo onde a IA está transformando a forma como trabalhamos, investir em capacitação é essencial para garantir que sua equipe esteja preparada para o futuro. Fique atento, e saiba aonde quer chegar para determinar qual tecnologia vai lhe ajudar a atingir o alvo.
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Há cerca de dois anos, fui convidado para uma palestra sobre tendências do Gerenciamento de Projetos, com a presença de empreendedores e empresários de pequenas e médias empresas. Quando abordei a gestão do conhecimento em projetos, todos concordaram com a importância de reter o conhecimento adquirido em projetos passados. No entanto, apenas 15% dos participantes tinham implantado algum sistema de armazenamento de lições aprendidas.
Essa situação reflete a realidade corporativa nacional. Peter Drucker, ao cunhar o termo "trabalhador do conhecimento" no século XX, destacou a importância dos profissionais que "vendem" inteligência. Em setores como construção civil, arquitetura, marketing, pesquisa e desenvolvimento, e tecnologia da informação, o capital intelectual é o maior patrimônio e diferencial competitivo das empresas. Imagine uma construtora brasileira que ganha uma licitação no Oriente Médio, enfrentando desafios inéditos. Poucos anos depois, a mesma empresa ganha outro projeto semelhante em um país vizinho. O conhecimento adquirido no primeiro projeto tem um valor financeiro incalculável, pois evita a repetição de erros. No entanto, se os principais responsáveis pelo primeiro projeto saíram da empresa e não houve retenção do conhecimento, os mesmos erros podem ocorrer novamente, prejudicando a empresa. Esse paradoxo é comum nas corporações nacionais. Executivos reconhecem a importância de armazenar o conhecimento tácito, mas há uma letargia em viabilizar recursos para sistemas de gestão do conhecimento. Esses sistemas não precisam ser grandes e caros; qualquer iniciativa que armazene conhecimentos adquiridos e os torne acessíveis no futuro atende ao propósito. Iniciar um processo de gestão do conhecimento não é simples. Pode haver resistências dos colaboradores em compartilhar o conhecimento adquirido, seja por discordância, aborrecimento ou medo. No entanto, as lideranças corporativas devem superar essas resistências, pois a inteligência adquirida deve ser mantida, mesmo que os trabalhadores sejam transitórios. Seus clientes e finanças agradecem. Artigo desenvolvido por Ramiro Rodrigues A liderança é uma jornada constante de desenvolvimento pessoal e profissional. À medida que ascendemos na hierarquia organizacional, nossas responsabilidades e desafios se transformam, exigindo habilidades e competências específicas em cada nível de gestão.
Com base no livro "Pipeline da liderança: O Desenvolvimento de Líderes como Diferencial Competitivo", escrito por Ram Charan, Stephen Drotter e James Noel, trago ideias do que podemos trabalhar no autodesenvolvimento para cada nível. Passo 1: Gerenciar a Si Mesmo No primeiro estágio, o foco principal está em gerenciar a si mesmo. Isso envolve o desenvolvimento de habilidades de autodisciplina, organização e autoconhecimento. Aqui estão algumas dicas para gerenciar a si mesmo de maneira eficaz: - Defina metas pessoais e profissionais claras: Ter objetivos claros ajuda a direcionar seu esforço e energia. - Priorize tarefas: Aprenda a priorizar suas tarefas de acordo com sua importância e urgência. - Desenvolva habilidades de comunicação: A comunicação eficaz é fundamental em todos os níveis da gestão. Passo 2: Gerenciar os Outros No segundo estágio, você começa a liderar outras pessoas. Isso requer habilidades de comunicação, empatia e resolução de conflitos. Dicas para gerenciar os outros incluem: - Aprenda a delegar: Confie em sua equipe para executar tarefas e tome decisões. - Crie um ambiente de trabalho positivo: Promova uma cultura de respeito e colaboração. - Desenvolva habilidades de feedback: Saiba como fornecer feedback construtivo para ajudar sua equipe a crescer. Passo 3: Gerenciar Gestores À medida que você avança em sua carreira, pode assumir a responsabilidade de gerenciar outros gestores. Isso requer uma compreensão mais ampla das operações da empresa e habilidades de coordenação. Dicas para gerenciar gestores incluem: - Comunique-se eficazmente com outros gestores: A colaboração entre gestores é fundamental para o sucesso da organização. - Desenvolva habilidades de resolução de conflitos em um nível mais alto: Às vezes, conflitos entre gestores podem afetar toda a empresa. Passo 4: Gestor Funcional Neste estágio, você se torna um gestor funcional, responsável por uma área específica da organização. Isso exige uma compreensão profunda de sua função e a capacidade de tomar decisões estratégicas. Dicas para ser um gestor funcional eficaz incluem: - Mantenha-se atualizado(a) com as tendências do setor: Conheça as melhores práticas em sua área. - Pense estrategicamente: Tome decisões que beneficiem não apenas sua área, mas também toda a organização. Passo 5: Gestão de Negócios Aqui, você assume a responsabilidade pela gestão de um negócio ou divisão da empresa. Isso requer habilidades de liderança estratégica e a capacidade de tomar decisões que afetam o desempenho geral da organização. Dicas para gerenciar um negócio incluem: - Desenvolva uma visão clara: Saiba para onde você quer levar o negócio. - Esteja disposto a assumir riscos calculados: A liderança envolve tomar decisões difíceis. Passo 6: Gestor de Grupo Aqui, você lidera um grupo de negócios interconectados. Isso requer habilidades de gestão de portfólio e coordenação estratégica. Dicas para ser um gestor de grupo eficaz incluem: - Coordene estrategicamente as operações de várias áreas de negócios: Garanta que todas as partes funcionem em harmonia. - Promova a colaboração entre equipes: Facilite a troca de ideias e recursos. Passo 7: Gestor Corporativo No último estágio, você se torna um gestor corporativo, com responsabilidade pela estratégia geral da organização. Isso envolve uma visão abrangente e a capacidade de tomar decisões que afetam a direção a longo prazo da empresa. Dicas para ser um gestor corporativo eficaz incluem: - Desenvolva uma visão clara e estratégica para a organização: Saiba como você deseja que a empresa evolua. - Esteja aberto a mudanças e adaptações: O ambiente de negócios está sempre evoluindo, e é importante estar preparado para mudanças. - Mantenha um foco em resultados de longo prazo: Considere o impacto de suas decisões a longo prazo, não apenas a curto prazo. A progressão na gestão é uma jornada que exige aprendizado contínuo e desenvolvimento de habilidades específicas em cada estágio. Independentemente de onde você esteja em sua carreira de gestão, lembre-se de que o crescimento é possível com dedicação, autoconhecimento e um compromisso contínuo com o desenvolvimento pessoal e profissional. À medida que você avança nos diferentes estágios da gestão, mantenha a mente aberta para novos desafios e oportunidades de aprendizado. A gestão é uma arte em constante evolução, e aqueles que abraçam essa jornada têm o potencial de alcançar grandes realizações. Artigo produzido por Adriane Colossetti |
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