Na era da transformação digital, o conceito de inovação surge como algo indispensável às empresas que desejam se destacar em meio à multidão. Basicamente, para inovar, são necessárias algumas soft skills, especialmente criatividade e resiliência.
É impossível falar de inovação sem mencionar as habilidades humanas. Isso porque, combinadas à tecnologia, elas facilitam os processos e ajudam a encontrar soluções criativas para os desafios. Quer entender como inovação e soft skills estão totalmente ligadas? Acompanhe as nossas dicas! Inovação e transformação digital: como elas se relacionam De forma resumida, inovação é o processo para identificar novas soluções visando mudar positivamente o resultado dos negócios. Para isso, é fundamental haver criatividade, resiliência e talentos para conduzirem o processo. Resiliência, aliás, é indispensável, ao lado de criatividade, pois elas são habilidades de pessoas, complementadas pela tecnologia, que facilita o processo de criação. Uma solução inovadora, tipicamente não foi testada antes e pode falhar. Deve-se entender este momento como uma oportunidade de aprendizado, seguindo em frente com que foi aprendido. A inovação traz as vantagens de:
Pode-se falar em inovação sem transformação digital, mas não faz muito sentido o inverso. Ou seja, a relação da inovação com transformação digital é intrínseca, porém não se pode restringir transformação digital às soluções tecnológicas apenas. Mais do que uma mudança com a chegada da tecnologia, a transformação digital se estende aos mínimos procedimentos adotados no modelo operacional até a cultura da empresa e dinâmica de trabalho dos profissionais. Para que ambas sejam unidas para trazer os resultados esperados, é importante aplicá-las de forma alinhada às estratégias do negócio. Onde entram em cena as soft skills? A inovação precisa sempre se basear nas habilidades sócio emocionais, o que abre um grande espaço para as soft skills. Empresas inovadoras possuem elevado grau de complexidade e instabilidade, o que exige, cada vez mais, pessoas com capacidades de lidar bem com desafios e, acima de tudo, praticarem a resiliência. De forma geral, os profissionais de hoje em dia precisam de habilidades como:
Além das competências técnicas, as habilidades interpessoais são essenciais para inovar em um mundo que gera novos desafios a cada dia. Criatividade e resiliência aliados à transformação digital são a chave para o sucesso das companhias.
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A Teoria dos Stakeholders, criada em 1984 pelo filósofo Robert Freeman (fonte: Stakeholders Theory), trouxe uma nova visão sobre as noções clássicas de administração tradicionais. A principal mudança diz respeito à extensão do conceito de quem são as peças-chave em uma companhia.
Antes dessa mudança, as formas de gerenciar estavam focadas basicamente nos stakeholders (proprietários e acionistas). Com essa visão, surgiu também a necessidade de incluir todas as pessoas que atuam e são impactadas pelo projeto – mesmo as que não influenciam o projeto diretamente. Quer entender melhor como o conceito dos stakeholders pode ajudar? Nós te explicamos! O que prega a Teoria dos Stakeholders O modelo corporativo de stakeholder considera a empresa uma organização social que oferece benefícios a todos os seus interessados. A Teoria dos Stakeholders prega que uma empresa deve saber quem são todos os agentes que, direta ou indiretamente, têm ligações com ela. Estes podem ser de caráter temporário (projeto) ou duradouro (organização). Os stakeholders são pessoas que exercem impacto positivo ou negativo em relação aos seus propósitos. É preciso, assim, elaborar uma estratégia de tratamento adequada a eles. Estão nesse papel, funcionários, acionistas, clientes, a mídia, a comunidade vizinha à instituição, os concorrentes e outras pessoas, que variam de acordo com as características da organização e/ou de cada projeto. De forma geral, a teoria dos stakeholders ajuda a aperfeiçoar e fortalecer a imagem corporativa, pois identifica os públicos que podem contribuir direta ou indiretamente com as iniciativas da companhia. Os gestores podem, ainda, aproveitar esse público para expandir dados sobre preocupações sociais, físicas e ambientais. Como identificar o público na Teoria dos Stakeholders? Existem algumas formas de identificar os públicos que merecem uma estratégia de tratamento mais adequada. É preciso analisar três qualidades de cada um dos agentes que têm relações com a empresa: urgência em ser atendido, poder de afetá-lo e legitimidade de suas ações. Quanto mais atributos esse participante acumular, mais precaução e preferência devem ser dadas a ele. Existem várias categorias para distinguir esses públicos. Uma delas é “adormecido”, ou seja, aquele que tem poder, mas não o utiliza. Ele, no entanto, pode conquistar a segunda ou terceira habilidade e mudar sua posição de prioridades. Outro é o “dependente”, público com legitimidade e urgência, mas sem poder. Um exemplo é a comunidade vizinha à companhia. O “perigoso” classifica quem tem poder e urgência e o “dominante”, quem tem poder e legitimidade. “Definitivo” é o público-alvo da organização, como acionistas e clientes. É importante dizer que mesmo os parceiros perigosos podem ser trabalhados para serem revertidos. Por isso, vizinhos insatisfeitos com barulho, por exemplo, podem ser alvo de estratégias de aproximação. Faz parte da gestão dos stakeholders o desenvolvimento de habilidades de comunicação interpessoal, executiva e uma cultura de feedback. Além disto, gestão de conflitos é outro componente integrante do conjunto de habilidades necessários. Mas são temas para uma próxima vez. Após conhecer um pouco da Gestão dos Stakeholders, que tal aplicá-la à realidade da sua empresa? Utilize as informações sobre os envolvidos nas atividades para direcioná-las a seu favor. Quer conhecer mais? Venha falar conosco. Embora estejam no mesmo contexto de agilidade numa empresa, Ágil escalado e Organização ágil não são a mesma coisa. Para que um projeto tenha sucesso e toda a organização se beneficie, é preciso entender o que significam e quando é hora de implementá-los.
Basicamente, podemos dizer o seguinte: Ágil escalado é um conjunto de práticas ágeis que estão sendo escaladas para serem utilizadas por um conjunto maior de times e pessoas. Organização ágil – segundo Aaron De Smet (McKinsey), agilidade é a capacidade de uma organização de se renovar, se adaptar, mudar rapidamente e ter sucesso em um ambiente ambíguo, turbulento e em rápida mutação. Agilidade não é incompatível com estabilidade - muito pelo contrário. Agilidade requer estabilidade para a maioria das empresas. Ao contrário do que muitos acreditam, uma organização ágil não compreende simplesmente uma empresa que possui centenas de times ágeis trabalhando em um produto diferente. Adicional ao engajamento dos vários elementos organizacionais aos princípios lean e ágil, se faz necessário uma profunda compreensão das cadeias de valor (value streams) e respectivos impactos advindos de uma transformação digital e ágil na organização. Por exemplo, o desenvolvimento de novos produtos e serviços deve seguir um ciclo convergente composto de uma sequência de ciclos com princípios e metodologias específicos (Design thinking/ Design sprint, Lean Start up/ Lean Inception, Agile/ Scrum e Devops/ Devops) além de incorporar práticas de gerenciamento de produtos como de gerenciamento de projetos. Nessa abordagem, cada cadeia de valor ou produto necessita de vários times multidisciplinares que trabalham de forma integrada e colaborativa. A escalabilidade permite ajustar ou adaptar o framework às necessidades de trabalho com volume maior de pessoas e times. No caso de equipes Scrum, é preciso realizar reuniões de equipes para discutir impedimentos e entender as diferentes necessidades da organização. Nesse momento, tudo deve ser levado em conta. Desde cultura até software, modelos comerciais, habilidades, tipos de equipes, etc. Quer exemplo de framework que apoiam na jornada para a Organização ágil? SAFe e PMI Disciplined Agile são alguns modelos que vem despontando, pois trazem bons resultados a diferentes tipos de empresas. O Scaled Agile Framework (SAFe) é um conjunto de padrões de organização e fluxo de trabalho destinados a orientar as empresas no dimensionamento de práticas enxutas e ágeis. O SAFe é um entre um número crescente de frameworks que buscam resolver os problemas encontrados ao escalar além de uma única equipe. SAFe é disponibilizado gratuitamente pela Scaled Agile, Inc., que detém os direitos autorais e marcas registradas. O SAFe promove alinhamento, colaboração e entrega em um grande número de equipes ágeis. Foi desenvolvido por e para profissionais, alavancando três corpos primários de conhecimento: desenvolvimento ágil de software, desenvolvimento de produto enxuto e pensamento sistêmico. O PMI Disciplined Agile é uma abordagem híbrida ágil voltada para o aprendizado e voltada para as pessoas para a entrega de soluções de tecnologia. Ele tem um ciclo de vida de entrega de valor de risco, é orientado por objetivos, é voltado para a empresa e é escalonável. O PMI Disciplined Agile é uma abordagem híbrida ágil voltada para simplificar a maneira como se trabalha com o kit de ferramentas de decisão. É uma metodologia coesa para baseada em metas para decisões relacionadas ao processo de entrega de soluções ágeis. As equipes disciplinadas do Agile são orientadas na escolha de sua maneira de trabalhar (WoW – Way of Work) por meio de diagramas de metas de processo diretos. Melhores decisões de processo levam a melhores resultados. Como cada equipe ágil é única, o kit de ferramentas DA ajuda a encontrar uma maneira de adequar com eficácia como trabalham para melhor enfrentar cada situação. Ao entender que cada prática tem vantagens e desvantagens e funciona bem em algumas situações, e mal em outras, o kit de ferramentas DA ajuda a identificar o processo certo para o momento em questão. Uma Disciplined Agile Enterprise (DAE) pode sentir e responder rapidamente às mudanças no mercado com uma cultura e estrutura organizacional que facilita a mudança dentro do contexto da situação que enfrenta. Os frameworks que visam suportar uma Organização Ágil devem ser aplicados quando:
Entendeu as diferenças entre ágil escalado e organização ágil? A DC-Dinsmore Compass pode te ajudar nesse processo e levar agilidade à sua companhia. Fale conosco! |
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