A agilidade é um ponto bastante explorado no RH, especialmente em tempos de reestruturação de empresas e transformação digital. Os desafios que essa área encontra são muito parecidos com os de outros setores das empresas, já que o Rh precisa se posicionar na visão estratégica do negócio. Por muitos anos, o setor de Recursos Humanos era visto como um departamento voltado apenas para a aplicação de regras e padrões da empresa. Agora, seu foco é a apoiar a transformação organizacional, através do desenvolvimento e acompanhamento dos colaboradores. No contexto atual, adotar as metodologias ágeis tem se mostrado muito promissor em diversas organizações, mas será que isso já é uma realidade consolidada? O autor Dave Ulrich já dizia que o papel do RH é sua capacidade de leitura do que vai acontecer e preparar a empresa para isso, já que 75% dos cargos existentes serão completamente diferentes no futuro. Para ter uma ideia da situação do RH das empresas em todo o mundo, a Organize Agile promoveu um estudo (https://www.stateofagilehr.com/assets/uploads/sites/3/2020/05/State-of-Agile-HR-2020-Portuguese-1.pdf) com a Universidade de Ciências Aplicadas de Utrecht, na Holanda. Para chegar aos resultados, foram entrevistados líderes de RH e profissionais da área de todo o mundo, com presença de empresas brasileiras de Varejo, Tecnologia e Bens de Consumo. Fonte: State of Agile HR 2020 Quer entender os desafios do RH Ágil e suas principais conquistas? Nós te contamos a seguir: Como o Ágil tem sido utilizado no RH das empresas Segundo o relatório da Organize Agile (https://www.organizeagile.com), os desafios da área são ainda os mesmos encontrados em outros setores. Os principais são:
Basicamente, o papel apontado como determinante para o RH ágil das empresas é: 1. Ajudar a organização a adotar o Ágil de forma ampla 2. Apoiar times multidisciplinares e ajudá-los a incorporar responsabilidades do RH 3. Embarcar o Ágil dentro do próprio RH 4. Reinventar processos de RH como gestão de performance, com foco em flexibilidade O RH Ágil tem papel fundamental no desenvolvimento de várias áreas de uma empresa. Quando se investe nessa metodologia, é possível ter dados mais consolidados e resultados melhores em várias frentes, incluindo Onboarding e Offboarding, Analytics para RH, Aprendizado e Desenvolvimento, Remuneração e Benefícios, Performance e Feedback e Recrutamento. É claro que essas conquistas levam um certo tempo para serem incorporadas à empresa e precisam fazer parte de toda a cultura da organização. Por isso mesmo, na pesquisa, os gestores assinalaram que os principais desafios do RH Ágil é a adoção do mindset ágil e a necessidade de torná-lo parte integral da cultura das empresas. Fonte: State of Agile HR 2020 Como implementar e aprimorar o RH Ágil nas empresas O RH Ágil precisa agir como uma ferramenta de suporte para que um profissional desenvolva sua capacidade e isso pode ser feito por meio da gestão do conhecimento. Por meio do Agile Mindset, o desenvolvimento das pessoas é acelerado e a empresa passa a ter colaboradores mais capacitados para encararem desafios mais complexos. Nessa direção, algumas medidas essenciais para o RH são: - Considerar a projeção de carreira: papeis e funções são mais importantes do que cargos ou empregos no RH Ágil. É imprescindível que a pessoa se desenvolva e complemente sua atuação básica, gerando uma progressão na carreira, que respeite seu tempo e preserve seu bem-estar. - Mudança de cultura: a empresa precisa fazer mudanças profundas em sua cultura, caso deseje ter um RH Ágil. Essa área precisa atuar como agente facilitador, estando sempre disponível para o colaborador para oferecer soluções, métodos de trabalho e ferramentas para gerar os melhores resultados. Fonte: State of Agile HR 2020
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O DevOps já é amplamente utilizado por muitas organizações para otimizarem a gestão e resolver alguns dilemas. Quer exemplos? Equipes de desenvolvimento ágeis e times operacionais têm dificuldades de integração e precisam atuar em conjunto para melhorar as entregas e elevar a eficiência. O DevOps garante que isso aconteça. O desalinhamento entre os times ágeis e operacionais existe e isso pode gerar diversos problemas nos negócios. Startups são um bom exemplo, já que, à medida em que se tornam maiores, necessitam de procedimentos operacionais para garantir estabilidade, ao passo que devem manter velocidade e agilidade no desenvolvimento. Nas grandes empresas, por outro lado, há necessidade de entregar aplicativos voltados ao cliente e melhorar o fluxo de trabalho interno, sem comprometer a qualidade ou perder conformidade. O DevOps resolve esses conflitos, mas é importante conhecer suas metodologias e aplicá-las corretamente para garantir que isso aconteça. A seguir, conheça algumas práticas DevOps e veja como elas podem beneficiar o seu negócio! Como atuam as práticas DevOps As práticas DevOps compõem uma série de iniciativas e mudanças culturais para melhorar implantações e garantir uma gestão mais ágil e eficiente. De forma resumida, elas podem atuar em:
As práticas DevOps trazem benefícios tanto para as equipes de desenvolvimento quanto de operações. Para os times de desenvolvimento, as práticas padronizam e automatizam etapas, incluindo o desenvolvimento de código até o teste, a segurança e a execução de aplicativos em vários ambientes. Para operações, essas automatizam a configuração e implantação de infraestrutura, monitorando domínios e permitindo a resolução de problemas mais rapidamente. Melhores ferramentas DevOps para utilizar As equipes DevOps se beneficiam muito das ferramentas desenvolvidas para a metodologia. Isso porque elas se integram a outras tecnologias, que automatizam a criação e a implantação de projetos, especialmente aplicativos. Para garantir lançamentos mais frequentes, os times precisam automatizar etapas. Algumas ferramentas DevOps que ajudam este processo são: 1. Integração Contínua (CI) e Implementação Contínua (CD) A integração contínua (CI) é uma ferramenta de automação ideal para criar e integrar todos os componentes de software, garantindo que eles estejam em um pacote implantável. Já as ferramentas de implementação contínua (CD) gerenciam variáveis específicas do ambiente e automatizam o envio de aplicativos para desenvolvimento, teste, produção e outros ambientes de computação. Quando unidas, estas ferramentas integram o pipeline de CI/CD. Com testes contínuos, é possível garantir que o novo código não esteja introduzindo defeitos ou problemas diversos. Um dos principais benefícios dessa automação são mudanças comportamentais e boas práticas para garantir alterações mais frequentes e seguras. Assim, defeitos e falhas são encontrados e resolvidos mais rapidamente. 2. Contêineres para dirigir micro serviços Enquanto o CI/CD oferece automação para a entrega de aplicativos, os contêineres garantem o empacotamento do ambiente operacional do aplicativo. Com eles, desenvolvedores podem especificar o sistema operacional e requisitos. Docker e Kubernetes são tecnologias de contêiner que ajudam no desenvolvimento de ambientes de aplicativos de forma consistente. 3. Código (IaC) No processo de automatização e integração de código, além de uso de contêineres para impulsionar entregas, as boas práticas DevOps automatizam e padronizam a infraestrutura e os serviços de nuvem. Atualmente, em vez de usar as interfaces da Web e configurar manualmente os recursos de computação, os processos são facilitados com código. As ferramentas de infraestrutura como código (IaC) permitem o gerenciamento e a automatização da configuração e gerenciamento de infraestrutura. Chef, Puppet, Ansible e Salt são tecnologias concorrentes que ajudam a implementar equipes operacionais para implementar o IaC. 4. Monitoramento de pipelines DevOps e aplicativos A capacidade de monitorar e alertar para eventuais problemas é tão importante quanto a capacidade de fabricar. Por isso, é fundamental investir nisso também. Existem diversas ferramentas DevOps para monitorar e capturar métricas relacionadas à sua automação. No nível mais baixo, está o monitoramento da infraestrutura, identificando quando os recursos de computação não são saudáveis ou têm baixo desempenho. Depois, existem as ferramentas que oferecem alertas quando há falhas, implementando auditoria para ajudar a diagnosticar problemas. Como iniciar a implementação das ferramentas DevOps Há muitas práticas DevOps, indicadas para diversas necessidades. O fundamental é, antes de mais nada, alinhar a cultura e a mentalidade em torno de seus princípios. Depois, é hora de identificar quais práticas mais se alinham às necessidades de negócios. Como em todos os processos e práticas, existem custos envolvidos na implementação da automação. A dica, no momento de investir em DevOps, é garantir que as necessidades de negócios sejam entregues primeiro, alinhando a automação do DevOps a áreas em que os esforços manuais sejam propensos a erros. Quer saber tudo sobre DevOps? Olha as nossas dicas de leitura. Tem até áudio book! Conte com a DC-DinsmoreCompass caso precise e treinamentos e liderança de projetos para implementação de DEVOPs. A necessidade de gerenciar projetos em ambientes incertos e sob constantes mudanças levou à criação dos métodos ágeis.
Para se ter ideia de como os métodos Ágeis estão difundidos hoje em dia, 95% dos respondentes do State of Agile Development Survey de 2020 (State of Agile Report | State of Agile) aplicam práticas ágeis no Desenvolvimento de software e 51% dos respondentes possuem a maior parte dos times “Ágeis”. Na medida que o Ágil vem crescendo nas organizações, vários debates emergiram quanto ao papel dos gerentes de projetos e do próprio escritório de projetos. Escalar o Ágil não se trata apenas de constituir mais times, mas sim em mudar cultura e princípios de produtos e serviços. O Ágil escalado (conjunto de práticas ágeis que estão sendo escaladas para serem utilizadas por um conjunto maior de times e pessoas) está na pauta das organizações mais maduras em gestão de projetos, e consequentemente, naquelas que possuem estruturas maduras de Escritório de Projetos e Gerentes de Projetos bem preparados. Como iremos destacar adiante, essas estruturas precisarão passar por transformações. O escritório de projetos tem papel fundamental no ágil escalado, pois ajuda na melhora da performance do time, flexibiliza a gestão de mudanças e eleva o nível de satisfação do cliente. Mas os processos, papéis e responsabilidades estão sendo alterados no contexto de toda a transformação organizacional em curso, e não diferiria com a própria Gestão de Projetos. Por que vale a pena investir no ágil escalado? O ágil escalado traz inúmeras vantagens às empresas, independentemente do seu tamanho. Elas vão desde o planejamento até a entrega do produto final e podem ser resumidas em: • Escopo mais definido e objetivos claros para a equipe; • Equipes autônomas, que não necessitam de constante supervisão; • Comunicação alinhada com os stakeholders; • Execução iterativa e incremental para uma comunicação mais clara; • Mais flexibilidade para mudar em qualquer fase do projeto; • Entregas mais rápidas para o cliente; • Segmentação de atividades, facilitando a gestão de riscos; • Orçamento mais realista; • Maximização do ROI. Transformando seu escritório de projetos para atender ao Ágil escalado Ao implementar práticas Ágeis, diversas organizações observam avanços importantes no que tange às entregas de produtos e na responsividade dos times às demandas dos projetos. Contudo, também observamos menor grau de visibilidade e previsibilidade na gestão portfólio de projetos. Parte é derivado da necessidade de conceber novas métricas e integrá-las com as existentes, parte pelo processo de implementação que despriorizou determinados controles. Desta forma, estas mesmas organizações vêm destacando a necessidade de estruturar uma nova gestão que contemple tanto o Ágil com outros elementos fundamentais, sendo o PMO um caminho reconhecidamente eficaz. Como premissa, sabemos que essa estrutura deve contar com uma equipe que conheça as metodologias ágeis, dentre outros conhecimentos de gestão de projetos e processos. Na equipe do escritório de projetos híbrido (práticas preditivas e adaptativas) temos membros com papéis bem definidos: Gerente de projetos (GP) O GP é mais que um gerente de projetos tradicional. Ele atua de forma consultiva, além de monitorar, controlar e gerenciar as ações no escritório de projetos. Possui diversas atribuições, tais como facilitar o trabalho dos colaboradores, integrar múltiplas frentes (programas ou multiprojetos) inter-relacionadas, gerir fornecedores, gerir stakeholders, gerir orçamento e custos. Algumas destas atribuições podem ser observadas em algumas organizações como de responsabilidade do Product Owner e outras no Scrum Master ou no Service Delivery Manager. Independente de quem assuma a atividade, a mesma pertence ao gerenciamento do projeto. Product Owner (PO) O Product Owner define o desmembramento do produto em requisitos (estórias), classificando-as de acordo com a prioridade. Por isso, deve entender as necessidades do cliente e da empresa em termos de geração de valor e receita. É fundamental que esse profissional esteja atento ao mercado e saiba como agregar valor à organização. Scrum Master Esse profissional orienta a equipe, garantindo que ela “fale a mesma língua”. Ele dá todo tipo de suporte aos colaboradores do time ágil, mediando conflitos quando necessário. Tem como atribuição principal eliminar os impedimentos ao bom andamento dos trabalhos. Scrum Team Esse é o nome da equipe responsável pelo desenvolvimento do produto. Fazem parte dela, pessoas com habilidades que se complementam e que sejam capazes de coordenar sozinhas o trabalho. Esse time define sozinho a distribuição das tarefas, os prazos dentro de cada sprint e a melhor forma de desenvolver as funcionalidades. Em geral, fazem parte deste time o Scrum Master, o Dev Team (time de desenvolvimento) e o QA Team (time de quality assurance), além de outros profissionais com atuação mais pontual (arquitetura de software, infraestrutura, banco de dados, etc.). Como fica o papel do escritório de projetos no ágil escalado? Em vários momentos, incluindo atualmente, existe a crença observada em diversos grupos e empresas de que ao migrar para o Ágil o papel dos gerentes de projetos e do próprio escritório de projetos deixa de existir. Eu acredito que a confusão vem das várias interpretações do papel do gerente de projeto, e é basicamente uma questão de complexidade e escala. Ao lidar com vários projetos e integrações entre eles, no conceito de Roadmap, os gerentes de projeto são absolutamente vitais, pois atuarão como coordenadores entre os múltiplos projetos, fornecedores, times ágeis, e na integração dos requisitos de alto nível com a execução do trabalho de cada equipe. Portanto, existe um gerente de projetos no Ágil, e essa função difere das responsabilidades dos Service Delivery Managers ou Scrum Masters. Em um ambiente Ágil, as responsabilidades dos gerentes de projeto tradicionais mudam, e passam a buscar feedback interno e externo constante. Dessa forma, eles são capazes de reagir com sucesso a mudanças ou problemas emergentes em tempo hábil. Um aspecto em que o papel do gerente de projetos evoluiu mais é o planejamento. Talvez você já tenha ouvido o mito de que no Ágil não há planejamento? Na verdade, é exatamente o oposto. Também há melhoria percebida no planejamento, constante nas práticas ágeis, que passa a ocorrer em vários níveis, em ondas sucessivas (roller-wave planning), como ciclos curtos conhecidos como sprints. Quando consideramos framework para o Ágil escalado como o SAFe (Advanced Topic - The Evolving Role of Managers in Lean-Agile Development - Scaled Agile Framework), algumas outras atribuições emergem como chave para o novo papel do gerente de projetos, tais como:
“Líderes de gestão de Projetos e Portfolio devem apoiar iniciativas de transformação demonstrando proativamente uma compreensão da gestão ágil e de produtos, como a forma de operação existente deve mudar e, o mais importante, encarar novos papéis em produtos digitais em um mundo ágil” (Gartner, 2019 – Tradução livre) Uma vez estruturado com os profissionais e processos adequados, o escritório de projetos é capaz de construir um portfólio estruturado, conceber processos padronizados, estabelecer cadências adequadas nos múltiplos times ágeis, organizar as responsabilidades divididas, montar times enxutos e definir métricas para identificar sucesso. Mas reforçamos que o grande desafio está no mindset do escritório de projetos e de seus componentes. Quanto mais abraçarem os princípios enxutos (lean) e ágeis (agile), não perdendo seus conhecimentos de gestão, mais cedo os resultados no ágil escalado serão alcançados. A DC – Dinsmore Compass trabalha com a implementação de escritórios de projetos no ágil escalado e pode ajudar a sua empresa a incorporar essa cultura para estar sempre à frente da concorrência. Fale com nossos especialistas! |
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