PMO do futuro, hoje ! Segundo estudo da Gartner, 50% das grandes organizações terão integrado negócios e PMOs de TI em hubs de EPMO para permitir a transformação digital. PMOs de TI que não conseguirem mudar o foco para a velocidade de entrega serão relegados à supervisão de manutenção legada ou dissolvidos. Neste mesmo estudo, indica que a disciplina tradicional de gerenciamento de projetos será amplamente suplantada por métodos modernos e dinâmicos para a maior parte dos projetos digitais e de TI. A Gartner apresenta que 77% das organizações já adotaram ou pretendem adotar frameworks ágeis corporativos. Pode-se interpretar como ágil escalado. Além disto, 70% das empresas vem adotando, em maior ou menor grau, a gestão de produtos de forma mais sistemática. Outro estudo que demonstra as tendências atuais é o PMI Pulse of the Professional 2021. Neste estudo, Transformação digital, estratégia de negócios e adaptabilidade organizacional são os 3 principais focos das empresas. Ao abrir estes dados por seguimento, observamos a liderança deste tópicos no financeiro e em tecnologia da informação. Estes estudos são apenas uma pequena ilustração das mudanças que estão ocorrendo hoje que afetam o papel e o posicionamento do escritório de projetos nas organizações. Neste turbilhão e baseado em nossas experiências, algumas questões para reflexão são críticas:
Claramente o cenário é de sair da sua zona de conforto, talvez construída a duras penas, mas que precisa. Algumas das responsabilidades de um PMO atual:
VMO, por que ? Ainda na pegada do pensamento ágil, os escritórios de projeto passaram a ter um foco maior para o negócio do que simplesmente o acompanhamento dos projetos (Cronograma e Orçamento). Melhor ainda, foco nos resultados e não nos processos. Com isso, surgiu a necessidade de se olhar diversas fontes de incremento de valor ao negócio da empresa, que pode passar por uma esteira de melhoria de produtos, trabalhos específicos de outras áreas funcionais, equipes operacionais focadas na manutenção de seus negócio e a gestão dos projetos propriamente dita. Ou seja, tudo aquilo que se encaixe no Value Stream (Cadeia de Valor) da empresa. Com isso, nasce o VMO (Value Management Office), que tem uma abrangência maior que os PMOs atuais. Passam a agregar valor de uma forma mais horizontal, realmente preocupada com o negócio e não se o projeto é tradicional ou ágil. O VMO possui um caráter mais adaptativo, respondendo ao mundo VUCA e BANI, desenvolvendo habilidades de melhoria contínua, mudando o mindset de projeto para o mindset de produto. Em resumo, o processo de transformação de PMO para VMO passa por: • Foque nos resultados e mantenha um fluxo sustentável de entrega de valor; • Mude o mindset de Projeto para Produto; • Inicie com um produto de uma área que já tenha orçamento, projetos e equipes e que esteja atualmente acompanhado de PMO tradicional; • Explique para os envolvidos a nova abordagem de VMO; • Compartilhe o planejamento e resultados com todos, engajando toda a equipe. • Mapeie sua cadeia de valor (Value Stream); • Passe a ter uma visão mais horizontal que vertical, ou seja, o processo completo desde as definições estratégicas até a evolução contínua do produto, passando pelas demandas do cliente; • Faça a combinação de pessoas, sistemas, processos, ativos e políticas; • Mude o mindset financeiro de projeto para a cadeia de valor que faz o produto; • Tenha a visão de equipes multifuncionais; • Utilize recursos visuais leves e continuamente visíveis aos principais stakeholders; • Facilite a tomada rápida de decisão; • Mantenha a simplicidade das informações prestadas; • Qualidade deve estar embutida nos resultados e nas ações. Por fim, o VMO exerce uma liderança mais próxima de um facilitador. Ou seja, possuir as características de um líder servidor, respeitando-se os compliances da empresa, fornecendo ferramentas (de forma flexível) e fazendo as equipes participarem das decisões. Projetos ou produtos ? Uma das questões fundamentais que surge na adoção do VMO é sobre a ênfase no gerenciamento de projetos ou na gestão de produtos. No modelo preditivo já se contemplava a questão do desenvolvimento de produtos há muito tempo, onde o gerenciamento do projeto passou a fazer parte do ciclo de vida do produto: Com a introdução e expansão das abordagens ágeis como Scrum e Kanban, os processos iterativos ganharam relevância, trazendo maior engajamento da participação das unidades de negócio:. Gradativamente o ciclo de desenvolvimento de produto vem convergindo com o ciclo de vida de projeto, tornando uma única cadeia de valor contínua, desde a ideação até sua entrada em produção, mercado e descarte final, em ondas sucessíveis de agregação de valor: As abordagens preditivas morreram? Certamente não. Assim, o VMO tem o desafio de apoiar os times na definição de qual é a melhor abordagem adotar. O diagrama a seguir ilustra uma possível reflexão, dado o grau de complexidade e de incerteza do problema a ser resolvido: Qual framework adotar? Outra questão que emerge nos programas de transformação ágil é qual o framework adotar. Este é um ponto complexo, pois depende de diversos fatores tais como estratégia de transformação, cultura organizacional, nível de maturidade quanto à adoção do ágil, dimensão da empresa, perfil da liderança, entre outros. Segundo o 15º State of Agile Report, 37% das empresas que escalaram o ágil adotaram o framework SAFe (Scaled Agile Framework) e 9% adotaram Scrum@Scale. Observa-se também que o modelo adotado pela Spotify vem sendo seguido por 5% das empresas do estudo. SAFe é um framework bastante prescritivo e com certa complexidade de implementação, pois exigem diversos papéis, tais como RTE (Release Train Engineer). Organizações estruturadas e de cultura hierárquica tendem a ter uma melhor identificação. Scrum@Scale segue uma linha mais orgânica, acompanhando o crescimento da agilidade de forma mais incremental. Há alguns anos o PMI adquiriu o Disciplined Agile, cuja abordagem considera o estilo individualizado de cada companhia (WOW – Way of Work), com sua extensa biblioteca de processos e artefatos. Esta abordagem vem sendo crescentemente adotada por diversas organizações, mesclando com outras metodologias ou frameworks, dada a sua flexibilidade intrínseca ao modelo proposto. Temos observado em nossos clientes e no mercado que as decisões são muito individualizadas e, invariavelmente contemplam práticas de outras metodologias. Por exemplo, empresas que adotaram o SAFe incorporam elementos do LeSS e/ ou do Disciplined Agile. Habilidades de alto impacto As empresas tem identificado a necessidade de capacitar nos métodos ágeis e na abordagem do ágil escalado selecionado. Estimulam os programas de certificação, mas carecem de responder as seguintes questões: 1. Quais são o conceitos fundamentais (competências cognitivas) necessários à transformação ágil? O meu time tem este conhecimento? 2. Quais são as habilidades comportamentais (soft skills) que possibilitarão maio assimilação, escala e impacto transformador efetivamente? O conjunto de habilidades cognitivas e comportamentais que, de forma integrada, tem 2 papéis fundamentais:
Jornada transformadora, seja um agente As competências em gerenciamento de projetos não morrem com a agilidade. Os papéis podem se transformar, novos agentes iniciam a sua atuação e os conhecimentos passam a permear toda a organização. O indivíduo pode migrar sua atuação para estes novos papéis ou assumir uma nova forma de atuação junto à organização. Seu pensamento deve ser ávido por conhecimento, desafios e deve assumir uma atitude facilitadora para a realização dos times. Isto tem sido um dilema para os gerente de projetos que forjaram sua carreira baseados na premissa que, em última instância, o responsável pela entrega era o Gerente de projetos, o que leva a uma atitude mais controladora. Assim, o escritório de projetos deve ser formado por profissionais com estas estas novas habilidades e atitudes, de forma a serem efetivamente agentes de mudanças.
A DC -Dinsmore Compass pode te ajudar se a sua necessidade de evoluir o PMO para VMO. Vale a pena entender nossa forma de trabalhar e os benefícios que essa abordagem pode trazer à sua empresa!
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Tempos de contínuas e profundas mudanças, demandam novas habilidades individuais. As organizações estão cada vez mais buscando elevados patamares de agilidade nos negócios e precisam desenvolver novos modelos mentais que promovam colaboração intensa e equipes autogerenciáveis.
Um dos adventos da pandemia foi que paradigmas foram quebrados e, em diversos segmentos, observamos um incremento na produtividade. Neste contexto, o team building ganha ainda mais força. Isso porque as equipes precisam estar – ainda que distantes ou em modelos híbridos – mais unidas do que nunca e com maior fluidez na comunicação. Manter os times unidos é a chave para elevar a produtividade e garantir a motivação de todos, mas você sabe como implementar o team building de alta performance? O team building é uma das formas-chave para se conseguir isso, utilizando tecnologia, estratégias e atividades para trazer equilíbrio, incentivar a interação, promover o bem-estar e fortalecer as relações. Os profissionais entendem o quanto suas atitudes impactam no resultado de toda a equipe, desta forma, é importante o alinhamento do papel de cada um para estarem alinhados aos objetivos corporativos e à dinâmica de trabalho coletivo. As transformações derivadas das exigências do mercado e proporcionadas por novas tecnologias, demandam formas inovadoras de trabalho e afetam a cultura organizacional. Agilidade nos negócios ou business agility está no topo da estratégia das empresas, mas como tornar isto uma realidade? No treinamento experiencial os participantes são estimulados a quebrar paradigmas, promover mudanças em si próprios e nas empresas em que atuam, administrar e manter pessoas motivadas, identificar estruturas empresariais ultrapassadas e ter coragem e estilo para provocar as transformações necessárias. Entender como as suas emoções e de seus colegas impactam a sua produtividade, alinhada com a razão é a síntese do treinamento experiencial. “Ouço e esqueço. Vejo e me lembro. Faço e compreendo” Para que essa experiência seja aplicável ao contexto de trabalho, faça sentido na realidade dos participantes e proporcione reflexões individuais e coletivas, destacamos algumas ações: Engajamento: promova atividades que possibilitem compartilhar experiências e mostrem que todos devem trabalhar para um mesmo objetivo, permitindo que o engajamento aconteça de forma natural e eficiente. Diversão: no ambiente digital ou presencial, novas narrativas e jogos descontraídos facilitam a integração da diversão no novo contexto. Senso de equipe: importante estimular o respeito, empatia, tolerância, união, sinergia, clareza na comunicação e ter as funções bem estabelecidas. Comunicação: todos os profissionais do time precisam sincronizar a comunicação e percebê-la como uma poderosa ferramenta de integração. Aprendizagem coletiva: se a educação disruptiva já faz parte da rotina do seu time, a aprendizagem não deve ser perdida no processo remoto. Uma dica para os gestores é incluir no planejamento de desenvolvimento, dinâmicas ou atividades experiências focadas em team building. Compromisso: o team building ajuda a manter o comprometimento de todos por meio de estímulos ao envolvimento emocional e motivacional. Isso guia as pessoas na direção da superação de desafios, permitindo que saiam da zona de conforto. Para uma jornada de grandes mudanças e desafios, podemos iniciar com pequenas pílulas e, quando o assunto é Team Building, algumas práticas são recomendadas: 1. Comecem o dia juntos Busque realiza encontros frequentes no início do dia, marcando um horário que seja bom para todos, com foco no alinhamento de atividades comum ao grupo. 2. Reinvente as reuniões Gestores podem implantar formas diferentes de se reunir, sugerir que os colaboradores saiam de casa e façam as reuniões no jardim ou em um parque, por exemplo. 3. Jogue online Vocês não têm mais espaço para se divertir no escritório e aliviar o estresse? Vale encontrar jogos online que as equipes possam interagir e que estejam, de alguma forma, relacionados ao trabalho. A gamificação é uma ótima solução para ajudar nessa hora! 4. Happy hour virtual ou presencial Líderes, não deixem o happy hour morrer! Vale convidar a equipe para parar de trabalhar mais cedo, pegar uma bebida e descontrair. Se a equipe tiver momentos para conversar de forma descontraída, compartilhar as dores e alegrias do trabalho, falar da família, de conhecimentos gerais; os resultados tendem a ser melhores. 5. Preste atenção aos erros Não cometer o erro de achar que tudo o que funcionava presencialmente funcionará no home office ou modelo híbrido. Algumas coisas precisam ser modificadas ou até mesmo eliminadas. O Treinamento Experiencial é uma ferramenta que transforma o comportamento humano e produz resultados imediatos na vida pessoal e profissional. E você, está liderando ou fazendo algum movimento para o desenvolvimento do seu time? Fale conosco e veja como podemos lhe ajudar com nosso Treinamento Experiencial – Teal®. Pioneira nesta área no Brasil, a DC-DinsmoreCompass oferece os treinamentos experienciais desde 1992. É detentora da marca teal® e possui exclusividade na aplicação da metodologia. |
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