O feedback é, cada vez mais, importante dentro de uma organização. Ele orienta os profissionais, faz com que se sintam mais motivados e valorizados e, acima de tudo, garante que todos estejam “na mesma página”. Oferecer um feedback não é uma tarefa simples. Isso porque não basta dizer ao colaborador o que está errado. É preciso adotar uma cultura de feedback com foco sempre na melhoria e nunca em tom de crítica. Assim, permite-se aprender com os erros. Mais colaboração entre as equipes e motivação são alguns dos resultados do feedback. Se você deseja levar essa realidade ao seu negócio, veja, a seguir, 5 passos para implementar uma cultura de feedback na sua empresa: 1. Oriente as lideranças antes de tudo O processo de implementação de uma cultura de feedback deve começar de cima para baixo. Para que isso aconteça, é primordial orientar os profissionais que ocupam cargos de liderança sobre a importância do feedback e sobre as boas práticas que devem ser seguidas na hora de fazê-lo. Treinamentos com gestores ajudam a disseminar a melhor abordagem para o feedback. Além disso, ajuda a desenvolver o hábito de se aproximar deles para oferecer essa orientação. 2. Faça com que os colaboradores apreciem o feedback Além de preparar os líderes para implementar uma cultura de feedback, é fundamental orientar os colaboradores. Eles devem compreender que o feedback é algo positivo para eles e para a empresa. O feedback deve ser encarado como algo construtivo e que ajudará o profissional a crescer e não como uma crítica. O ideal é que essa orientação seja dada logo no processo de onboarding, mas sem deixar de lado os profissionais que já estão na empresa há mais tempo. 3. Alinhe as expectativas das partes Sem um alinhamento de expectativas é impossível fazer com que uma cultura de feedback se desenvolva. Isso porque tanto gestores quanto os demais profissionais devem saber claramente o que devem esperar um do outro. Para dizer se algo está certo ou se precisa melhorar, é fundamental ter em mente onde e como chegar. O objetivo e o que fazer para alcançá-lo também são pontos importantes e que devem estar claros. 4. Faça reuniões periódicas de acompanhamento Com as reuniões periódicas é possível acompanhar o desempenho dos colaboradores e o progresso de determinados projetos. Além disso, pode-se oferecer os alinhamentos de expectativas. Esse momento é ideal para sanar quaisquer dúvidas e oferecer as orientações necessárias. Para tanto, elas oferecem a troca de ideias e a promoção da melhoria contínua. 5. Saiba identificar o momento de dar feedback individual e coletivo Você deve ter a capacidade de identificar o momento mais adequado para chamar o colaborador individualmente e dialogar sobre o desempenho dele. Ou, ainda, de convocar toda a equipe para falar sobre o desempenho coletivo. Há casos em que o feedback direcionado a um colaborador acaba tendo um efeito negativo quando é dado na frente dos outros colaboradores. Por isso, trabalhe a sua capacidade de identificar quando é hora de conversar individualmente e quando é hora de falar com a equipe toda reunida. Extremamente importante para as organizações com foco na transformação digital, imprescindível para o desenvolvimento dos profissionais e muito positivo, o feedback é uma ferramenta que só agrega. No contexto de contínua mudanças, complexidade dos ambientes e necessidades de maior agilidade, considere o feedback imediato, ainda que tenha encontros formais periódicos. Na filosofia ágil e lean, consideramos cada momento como fonte de aprendizado, mas precisamos ser informados de nossas necessidades de aperfeiçoamento no momento que elas surgem. Trabalhe a sua capacidade de passar feedbacks e veja como é possível melhorar a cultura da sua organização e trazer mais satisfação aos profissionais.
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Gerenciamento de projetos é um tema que depende muito de cada caso. Isso significa que uma prática que funciona para determinada empresa pode não servir para outra. Metodologias ágeis, no entanto, funcionam bem para qualquer companhia. O segredo está em sua implementação. Metodologias ágeis são algumas práticas que permitem um gerenciamento de projetos mais adaptável a mudanças. Compostas por ciclos curtos, restringem o tempo e mantêm o foco nas entregas rápidas e frequentes. Equipes pequenas e autônomas são fundamentais quando o assunto são metodologias ágeis. Exemplos desses métodos e frameworks são muitos e passam por Scrum, Test Driven Development (TDD); Adaptative Software Development (ASD), eXtreme Programming (XP), entre tantas outras. A seguir, falamos sobre as melhores metodologias ágeis para aprimorar a gestão de projetos. Confira! 1. Scrum Esse framework contém processos e técnicas de gestão ágil para o desenvolvimento de projetos de software. Nele, os envolvidos no projeto podem assumir papeis de product owner, scrum master e development team. Essa metodologia ágil é composta inicialmente pelo Sprint Planning (planejamento do Sprint). Ali, são definidas as funcionalidades e características do backlog do produto a serem entregues ao final de cada Sprint. Diariamente, é realizado o Daily Scrum, que alinha com o time o que foi feito no dia anterior. Nesse momento, também são levantadas dificuldades e riscos que deve m ser eliminados pelo scrum master, denominados impedimentos. 2. Feature Driven-Development (FDD) O Scrum foca na gestão do projeto, ao passo que o Feature Driven-Development (FDD) aborda o desenvolvimento do produto por funcionalidades. Ele é dividido em duas etapas: de concepção e planejamento, quando é criado um modelo, e de construção, quando as funcionalidades são desenvolvidas em forma de ciclos. 3. eXtreme Programming (XP) Esse método de gestão ágil é baseado em cinco valores: comunicação, simplicidade, feedback, coragem e respeito. O eXtreme Programming (XP) prevê que algumas práticas sejam levadas “ao extremo” na condução de um projeto, sendo várias delas incorporadas no framework Scrum. Algumas delas são: Small releases: divide o projeto em ciclos curtos. Planning game: prioriza quais funcionalidades serão desenvolvidas antes de cada ciclo. Metaphor: entende a realidade do cliente e traduz as necessidades dele nos requisitos do projeto. Simple design: entregar apenas o que o cliente pediu, de maneira simples e eficiente. Customer tests: cada nova funcionalidade disponibilizada deve ser validada pelo cliente. Colective ownership: todos têm autonomia para mexer no projeto se acharem necessário. Coding standards: são definidos padrões para a construção do código. Assim, ele fica uniformizado e mais fácil de entender. Há outras práticas consideradas nessa metodologia, que precisam ser seguidas “à risca” e obedecidas pelos times. Valorizar mais as pessoas, a colaboração com o cliente e conseguir responder rapidamente às mudanças são complementares. No contexto de escalar as metodologias ágeis nas organizações, vem se consolidando frameworks como Scrum@Scale, Scaled Agile Framework (SAFe), e Disciplined Agile, entre outros. 1. Scrum@Scale O Scrum em escala (ou Scrum@Scale) é a evolução natural do Scrum, tomando o básico do Guia Scrum e estendendo-o para dezenas de equipes, centenas de equipes e até milhares de equipes. Uma transformação ágil nunca é definitiva. O Scrum@Scale permite criar seu próprio sistema operacional Agile que se adapta ao seu contexto. É minimamente prescritivo, leve e adaptável a muitos ambientes de trabalho diferentes. Scrum@Scale não é apenas para desenvolvedores de software ou profissionais de TI. Scrum@Scale é para toda a organização. O Scrum@Scale ajuda as equipes a transformar todas as divisões, departamentos e serviços de uma organização. O framework Scrum@Scale foi criado pelo Dr. Jeff Sutherland, co-criador do Scrum e tem seu conteúdo disponível como Open Source (Fonte: Scrum@Scale web site) 2. SAFe O Scaled Agile Framework (abreviado como SAFe) é um conjunto de padrões de organização e fluxo de trabalho destinados a orientar as empresas no dimensionamento de práticas enxutas e ágeis. O SAFe é disponibilizado gratuitamente pela Scaled Agile, Inc., que mantém os direitos autorais e as marcas registradas. O SAFe promove alinhamento, colaboração e entrega em um grande número de equipes ágeis. Foi desenvolvido por e para profissionais, aproveitando três corpos principais de conhecimento: desenvolvimento ágil de software, desenvolvimento enxuto de produtos e pensamento sistêmico. A principal referência para a estrutura ágil em escala foi originalmente o desenvolvimento de uma visão geral de como o trabalho fluiu do gerenciamento de produtos (ou de outras partes interessadas), por meio de equipes de governança, programa e desenvolvimento, até os clientes. Com a colaboração de outras pessoas na comunidade ágil, isso foi progressivamente refinado e depois descrito formalmente pela primeira vez em um livro de 2007. A estrutura continua a ser desenvolvida e compartilhada publicamente; com uma academia e um esquema de credenciamento para apoiar aqueles que buscam implementar, apoiar ou treinar outros na adoção do SAFe. A versão 4.5, foi lançada em junho de 2017 enquanto a última edição, versão 5.0, foi lançada em outubro de 2019. (Fonte: Wikipédia) 3. PMI Disciplined Agile (DA) O Project Management Institute (PMI), a principal associação sem fins lucrativos do mundo para a profissão de gerenciamento de projetos, adquiriu, adaptou e promove o Disciplined Agile (DA). O kit de ferramentas DA é o único corpo de conhecimento (BOK) ágil e abrangente do mundo que oferece orientação direta e prática para ajudar pessoas, equipes e empresas a escolherem à sua “maneira de trabalhar” de uma forma específica ao contexto. Os princípios fundamentais do DA incluem a centralização no cliente ao ser pragmática em vez de purista, oferecer várias de opções ágeis e enxutas, aplicar práticas com base em contexto e otimizar o fluxo em toda a empresa. A aplicação do kit de ferramentas DA possibilita que as empresas personalizem qualquer método ou estrutura, como tradicional, Scrum ou SAFe, para gerar resultados que os diferenciem de seus concorrentes (fonte: Portal PMI Capítulo São Paulo). Indispensáveis para o sucesso de um projeto, valorizadas nas organizações e interessantes para profissionais e clientes, as metodologias ágeis precisam ser bem escolhidas e aplicadas. Avalie bem o que cada uma representa e como pode beneficiar sua organização. Os resultados podem ser impressionantes! Soft skills e hard skills fazem parte da lista de habilidades essenciais a qualquer profissional. Quando se trata de gerente de projetos, é fundamental desenvolver essas capacidades e, no que diz respeito às “habilidades comportamentais”, sua importância é cada vez maior. Os soft skills tratam da capacidade de se relacionar com as pessoas. Opostas às hard skills, que abordam conhecimento, elas são importantes ao gerente de projetos. Afinal de contas, apenas conhecimento técnico não é suficiente para vencer na carreira. Em especial, em contextos de transformação ágil, onde ambientes dinâmicos e complexos desafiam as habilidades interpessoais o tempo todo, com mais intensidade que em ambientes estáticos e estáveis. A seguir, listamos alguns soft skills indispensáveis ao gerente de projetos. Confira! 1. Liderança baseada em bom relacionamento Um bom líder inspira, motiva e serve de exemplo aos funcionários. Gerentes de projetos precisam ter a habilidade de unir a equipe para que trabalhe motivada e entregue o que é preciso. Isso só é conquistado com base em um relacionamento constante e de qualidade com a equipe. Por isso, esse líder deve trabalhar constantemente o soft skill de liderança sem necessidade de usar autoridade ou poder. 2. Capacidade de gerir conflitos Tradicionalmente um espaço com pressão por resultados, o ambiente de trabalho pede que sejam entregues projetos de qualidade e dentro do prazo. Essa “tensão” pode, em diversas situações, fazem com que haja conflitos entre as pessoas. Colegas de time podem divergir e se desentender, exigindo do gerente de projetos a capacidade de mediar a situação e controlar a equipe. 3. Boa comunicação com todos Um projeto passa pelos times, stakeholders e clientes. É fundamental, portanto, que o gerente de projetos desenvolva uma comunicação eficiente com todos. Isso pode ser obtido através do estabelecimento de um plano de comunicação e um bom relacionamento com todos, utilizando uma linguagem clara para que as mensagens sejam entendidas perfeitamente por todas as partes envolvidas no processo. 4. Capacidade de negociação Nas fases iniciais de um projeto, essa soft skill é bastante importante. Isso porque aspectos como escopo, prazo, custo e qualidade são fundamentais em qualquer trabalho. Por isso, cabe ao gerente de projetos saber negociar quando um desses pontos necessitar de alteração. Quando o projeto se aproximar do fim também é necessário saber negociar. Isso porque, com prazos menores e pouco tempo de manobra, é essencial conseguir um “respiro” e flexibilidade. E isso requer bastante habilidade. Para conseguir isso, é preciso ter experiência e trabalhar nessa direção. Assim, você desenvolverá as habilidades ao longo do tempo. Invista nisso! |
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