![]() O Kanban é uma ferramenta ou metodologia derivada do japonês. O termo significa “registro” ou “placa visível” e foi primeiramente utilizado na Toyota, com a intenção de criar um sistema de melhoria que gerasse um alto nível de produção. Geralmente representado por um quadro, o Kanban também pode ser organizado por meio de softwares ou até cartões de papel. Bastante utilizada por equipes que seguem o Lean, essa ferramenta é uma grande auxiliar da gestão do trabalho. Como funciona o Kanban e por que utilizá-lo O Kanban tem o objetivo de identificar e administrar restrições que limitam a performance de um sistema. Ele relaciona a capacidade ao número de cartões colocados em circulação. Assim, um novo trabalho só pode ser iniciado quando um cartão estiver disponível. Com o objetivo de “puxar” a produção em um sistema de produção equalizada, o Kanban é uma forma simples de gestão à vista. Nele, a utilização dos cartões em um quadro ou mural faz com que as pessoas possam verificar rapidamente a situação do trabalho. Ao estimular a criação da cultura Kaizen na equipe, o Kanban identifica oportunidades de melhoria. Assim, a melhoria contínua se torna responsabilidade de todos. Seus princípios, resumidamente, são: visualização da cadeia de valor, desenvolvimento evolucionário com a gestão de mudanças simples e restrição do trabalho e seu progresso em torno dos estágios. Como aplicar o Kanban em quatro passos simples As possibilidades de uso do Kanban são inúmeras. Independentemente de sua indicação, ele traz agilidade para responder às mudanças que surgem ao longo da execução de tarefas e organiza um time que trabalha de forma mais eficiente. Passo 1 Invista na equipe e certifique-se de que ela está preparada para assumir conceitos e princípios do Kanban. Um bom time funciona bem com qualquer ferramenta, ao passo que uma equipe incapaz geralmente falha utilizando o melhor dos métodos. Por isso, é fundamental construir um modelo que atenda às necessidades e objetivos de todos. Passo 2 Identifique os estágios do trabalho que a equipe segue para concluir um projeto, produto ou serviço. Em geral, o fluxo mais comum começa em “TO DO” e termina em “DONE”, geralmente com “WIP” (Working In Progress) no meio. É primordial, ainda, identificar as classes de trabalho para organizar melhor o quadro. [user storie], [bug], [defeito], [melhoria], [teste], [requisito], etc. são alguns exemplos. Defina limites de tempo para que os cartões fiquem em determinados estágios. Também priorize o trabalho, mantendo o foco no que deve ser feito em primeiro lugar. Passo 3 Priorize na parte de cima do Kanban o que é mais importante e trará mais valor ao cliente. Você pode, ainda, separar o quadro em categorias, sempre mantendo entre elas a estrutura de priorização. Esse controle deve ser constante, identificando, sempre que possível, mudanças na ordem ou novos cartões que sejam necessários. Passo 4 Métricas consistentes e foco em melhoria contínua também ajudam a identificar o trabalho que precisa ser feito e o que foi realizado até aquele momento. Outra dica é simular os riscos durante a execução do trabalho, procurando encontrar os gargalos antes que eles apareçam. Para atingir a melhoria contínua adaptação é a palavra-chave. Por isso, oportunidades de melhoria devem estar sempre em pauta. Para que funcione bem, o Kanban exige disciplina, adaptação e priorização. Toda a equipe precisa estar engajada e entender sua importância para os projetos. Invista nesses passos e veja como obter os melhores resultados nos mais diferentes tipos de iniciativas!
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![]() As tecnologias disruptivas, como blockchain, IoT, IA, Big Data, Analytics, entre outras, estão substituindo as tecnologias estabelecidas e abalando o mercado global. As organizações que estão buscando estratégias, cuja as novas tecnologias agreguem benefícios ao cliente, tem tido um crescimento e ganho acelerado. Temos inúmeros exemplos como Uber, Netflix, Amazon Go e Google Home. Um dos principais motivadores para que uma organização busque a transformação digital passa exatamente por todo esse momento de disrupções que estamos vivendo, em que o mercado exige resultados mais rápidos e com entrega de valor percebido. Mas, transformação digital é mais do que dados e Tecnologia; Requer um novo e mais amplo conjunto de Competências para os colaboradores; Requer Mudança Organizacional; e Mudança Cultural Porém, a cultura não se transforma apenas percebendo-se as mudanças necessárias e ditando-se novas regras e processos. Cultura é construída com mudança de mindset, onde, atitudes vão sendo mudadas e tornando-se repetidas até que passem a ser algo natural em uma organização. Para algumas empresas, ameaçadas de desaparecerem, por não possuírem a agilidade necessária para se adaptarem ao mercado atual, muitas vezes o único caminho passa a ser o de aplicar práticas atreladas a teoria do Big Bang, onde, para que consigam uma rápida transição, torna-se necessário substituir grande parte do seu quadro de colaboradores, principalmente no nível estratégico da organização. Esse tipo de estratégia tem se mostrado eficiente a curto prazo, porém, nem sempre eficaz a longo prazo, quando o risco de se perder os princípios e valores que deram origem a organização não são preservados no decorrer do processo, perdendo-se a essência. Gosto muito da ideia do baby step como solução, acompanhada de um plano estratégico de implantação da transformação. Sabemos que muitas vezes os próprios sponsors são a principal barreira para que uma mudança aconteça! Mas, ainda assim, de forma planejada, indivíduos que acreditam nos benefícios que uma mudança possa trazer, podem se tornar os agentes da transformação, influenciando pessoas e comportamentos. Algumas dicas de como passar a influenciar a mudança em uma organização, adaptadas do livro “Fearless Change”. É muito interessante que a maioria das estratégias para transformações e até mesmo para a aplicação de práticas ágeis em uma organização, ainda que estejamos vivendo em uma Éra de digitalização e facilidades em se trabalhar remotamente com times virtuais, passam pela importância de termos momentos de contatos presenciais e networking, para que estreitemos os relacionamentos e construamos a confiança entre as pessoas, passando a trabalhar de forma colaborativa, buscando um bem comum.
Algumas competências são fundamentais para apoiar um indivíduo nessa jornada ![]() A prática MVP (Minimum Viable Product) ou “Produto Minimamente Viável”, em português, é uma das etapas iniciais de qualquer empreendedor. Ela “simula” o negócio e, por isso, deve ser aplicada a uma startup. Nesse momento do projeto, é necessário observar e coletar dados sobre os clientes. Além disso, deve-se criar situações práticas de negócio para entender como aplicar preços, funcionalidades, etc. Com o MVP você eleva as chances de investir em um produto certeiro e com grandes chances de fazer sucesso. Por isso, é fundamental entender como aplicar o MVP a uma startup. Para que serve o MVP e como usá-lo O MVP pode ser utilizado tanto para testar o produto e seus recursos quanto para avaliar as demandas do usuário. Isso significa que o experimento pode ter foco no produto em si ou nos componentes que validem o negócio. Ao aplicar o MVP em uma startup você valida ideias e pode aprimorá-las. Ganhos mínimos, inclusive, são de grande valia para testar a viabilidade do produto no mercado. Ágil e assertivo, esse processo é ideal para empreendedores que estejam abrindo uma startup. No momento de criar um MVP você deve estabelecer hipóteses para testar o serviço ou produto. Alguns pontos a serem considerados são:
Como mensurar o MVP em startups Algumas métricas te ajudam a analisar o feedback de clientes em potencial ou que já são usuários do serviço. Isso te ajuda a entender o que é necessário para alavancar o produto ou resolver um problema. O ideal, nesse momento, é que os resultados dos testes sejam rápidos e fáceis de analisar. O imprescindível, nesse momento, é que o aprendizado seja colocado em prática. O atendimento ao cliente deve ser impecável, mesmo que o processo seja todo manual e ainda “desajeitado”. Se você tiver um negócio virtual, a dica é utilizar ferramentas como SEO, landing pages, A/B, Facebook Ads, Google Adwords, etc. O fundamental, nesse momento, é verificar se a startup está seguindo o melhor caminho ou tem ideias inviáveis. A inovação deve ser um ponto constante e a boa experiência do usuário, também. O MVP serve somente para startups? Na verdade, vem sendo utilizado crescentemente por organizações de diversos tamanhos e mercados. As empresas vem identificado seu impacto positivo nas múltiplas iniciativas, em particular no desenvolvimento de um novo produto. Inclusive tem se tornado parte da linguagem corporativa de muitas empresas. O MVP só traz benefícios se for bem avaliado. Invista nele e desfrute das vantagens que trará à sua startup! ![]() Será que você estaria preparado(a) para liderar as transformações de que o mundo atual precisa? Tem autoconhecimento suficiente para ser um bom gestor e inspirar pessoas? O tema “liderança exponencial” nunca esteve tão em alta, mas como se transformar nesse profissional? O líder exponencial é aquele preparado para um cenário complexo, incerto e cheio de desafios. Por isso mesmo, necessita de competências específicas e capacidade de tomar decisões com rapidez para que os resultados não sejam prejudicados. Se você está na dúvida se é ou não um(a) líder exponencial, a seguir, indicamos alguns pontos fundamentais para se transformar nesse profissional. Veja se você reúne essas características: Papeis que o líder exponencial precisa dominar Quem se destaca por ser um líder exponencial reúne algumas características de comportamento e habilidades específicas. São elas: 1. Capacidade de antecipar o futuro: Antecipar-se às dificuldades de forma consciente e enxergar novas possibilidades é uma característica indispensável ao líder exponencial. Essa capacidade de lidar com o que é desconhecido é muito importante e demonstra grande versatilidade. 2. Inovação sempre na pauta: O líder inovador utiliza todos os recursos que tiver com bastante criatividade. Assim, coleciona insights e cria possibilidades dentro e fora da empresa. Líderes exponenciais sempre estão trabalhando em soluções e ideias para simplificar processos e aumentar sua eficácia. 3. Atenção às tecnologias e seu impacto: Tecnologias surgem a cada dia. Saber filtrá-las e reconhecer qual será útil para a organização é uma habilidade do líder exponencial. Por isso, é imprescindível estar sempre atento às mudanças tecnológicas e como elas afetam o mundo. Entender seu mercado de atuação e exigências de consumo também é característica desse tipo de líder. 4. Responsabilidade social e empatia: Líderes exponenciais agem de forma transparente e com responsabilidade social e ambiental. Dessa forma, conseguem impactar positivamente a vida das pessoas, aplicando sempre a empatia para lidar com os colaboradores. Ao se preocupar, genuinamente, com o desenvolvimento profissional e pessoal dos colaboradores, enxergando sempre os fatos com resiliência, o líder exponencial se torna alguém transformador e agrega muito a uma organização. E você? Depois de analisar esses pontos acha que reúne as características do líder exponencial? Vale a pena investir no desenvolvimento ou aprimoramento dessas habilidades se quiser se destacar no mercado! ![]() Tradicionalmente as empresas tem a expectativa de ano a ano obterem um crescimento linear e incremental dos seus negócios. Quando uma empresa tem crescimento exponencial ela consegue multiplicar seus resultados em determinado período. Assim, ela fica maior e muito mais competitiva. Esse crescimento “fora da curva” e acima do padrão de outros negócios tem o poder de inspirar pessoas, gerar um retorno financeiro saudável e transformar o status quo da empresa. Dessa forma, se bem estruturado, ele só traz benefícios. Se você deseja que sua empresa tenha um crescimento exponencial é fundamental seguir alguns passos. A seguir, te dizemos quais. 1. Tenha um propósito ambicioso para o seu negócio Propósitos ousados geralmente são ambiciosos e transformadores. Negócios exponenciais devem pensar grande e impactar a vida das pessoas. Pensando nisso, avalie como a sua empresa deseja impactar os outros. Pergunte-se “que problema você deseja resolver” e crie uma meta que seja inspiradora e ousada, sem fugir, é claro, da realidade. 2. Invista na tecnologia para crescer Dificilmente um negócio baseado exclusivamente em meios físicos ou mesmo humanos tem como crescer exponencialmente. Há muitas tecnologias que viabilizam este tipo de crescimento das empresas. Com tecnologias digitais é possível alcançar uma ampla gama de clientes e tempo muito reduzido. Um exemplo está numa empresa de softwares de mapeamento de perfil comportamental, que analisam antecipadamente o sucesso de um recrutamento. Ao analisar melhor os dados você consegue tomar melhores decisões e tornar o negócio mais competitivo. A empresa decidiu atender o mercado com serviços prestados na nuvem, através de planos de assinaturas mensais de seus clientes. Desta forma, cresceu 5x em 2018, algo impensável no modelo clássico de licenciamento e entrega de pacotes de software para instalação no ambiente de cada cliente. 3. Acompanhe de perto seus indicadores de crescimento Acompanhar métricas e indicadores de crescimento ajuda a identificar os pontos fortes e fracos do negócio. Uma empresa que cresce de maneira exponencial avalia indicadores como de recursos humanos, marketing e de atendimento. Para tanto, vale investir em tecnologias como Big Data e Analytics. Quando você coleta os dados corretos e avalia os indicadores consegue implementar melhorias no que não está bom e aprimorar continuamente as atividades, gerando resultados fora da curva. 4. Invista em profissionais exponenciais Você quer ter resultados acima da média sem investir? Isso é praticamente impossível, já que pessoas talentosas conseguem desenvolver e executar estratégias de crescimento, inovando de maneira contínua. Processos de recrutamento e solução bem estruturados são indispensáveis para conseguir isso. Não basta apenas analisar currículos; é preciso conhecer habilidades e características pessoais dos candidatos, especialmente seus valores. Com comprometimento e ações direcionadas é possível alçar voos altos e fazer com que a sua empresa cresça de maneira exponencial. Aposte nessas dicas e perceba os resultados! ![]() Você precisa de um PMO (Project Management Office), mas não deseja investir em contratação de pessoal e nem nos custos para a criação de uma nova área na empresa? Existe uma solução para isso e ela se chama outsourcing de gestão. Esse recurso, oferecido por consultorias como a DC-DinsmoreCompass, permite que todo o operacional de um escritório de projetos seja executado por profissionais terceirizados, mas igualmente comprometidos com resultados. Principais serviços executados no outsourcing de gestão Cada trabalho de outsourcing em gestão se baseia nas necessidades e características do cliente. Entretanto, basicamente, são realizados o diagnóstico da maturidade e a gestão de projetos. Identificados os problemas a serem trabalhados, é hora de agir em diferentes frentes, que podem englobar os seguintes aspectos:
Esses modelos avaliam a maturidade em gerenciamento de projetos da empresa. Além disso, viabilizam um diagnóstico completo por meio de sessões de brainstorming com pessoas chave dentro da organização.
Com base nos diagnósticos obtidos por meio do outsourcing em gestão é que serão modeladas e implementadas as metodologias adequadas. Elas precisam atender às necessidades, políticas e cultura da empresa. Por isso mesmo, pode ser necessária a implementação de uma metodologia específica, feita em conjunto com o time da própria empresa. Para garantir seu sucesso, medidores de desempenho (KPIs) e pontos de controle para aferir a qualidade dos serviços (QA) também são aplicados. Como funciona o outsourcing de gestão em empresas O gerenciamento de projetos com metodologias adequadas a cada organização, além da busca por metas de um projeto, é algo possível com o outsourcing em gestão. Ao investir na terceirização do escritório de gerenciamento de projetos (PMO) com uma equipe de profissionais experientes, é possível:
O outsourcing em gestão de projetos oferece aconselhamento e orientação à equipe de gerenciamento de projetos da empresa (mentoring), bem como suporte na revisão de projetos e definição de estratégias, suporte na recuperação de projetos problemáticos e melhoria de processos. Invista na terceirização de PMO e sinta no dia a dia os benefícios de contar com especialistas atuando dentro da sua empresa. ![]() O ciclo de vida de um projeto engloba as fases pelas quais ele passa, de seu início à conclusão. As fases que compõem seu ciclo de vida são, basicamente: início do projeto; organização e preparação; execução e encerramento. Um projeto, de acordo com o PMBOK® do PMI®, é “um esforço temporário empreendido na criação de um produto, serviço ou resultado único”. Com início e término bem definidos, ele gera, ao final, um produto ou serviço. O ciclo de vida de um projeto independe de seu tamanho ou duração. Seguir esses passos é essencial em qualquer um. Como funciona o ciclo de vida de projetos Basicamente, o ciclo de vida de um projeto se resume a:
Nesse processo, o gerente de projetos é a autoridade máxima, ou seja, a pessoa que lidera a equipe para chegar aos objetivos do projeto. Ele é responsável pelo planejamento e execução de tarefas, bem como pelo atendimento às necessidades da equipe. Fase 1 do projeto – Início Essa etapa inicial envolve os primeiros passos do projeto, com a definição de questões fundamentais para sua execução. Aqui, são definidos visão e objetivos do projeto, com elaboração do modelo de negócios. Neste momento, é determinado o que, de fato, precisa ser resolvido. É primordial que o gestor olhe além dos sintomas e busque as causas que estão por trás dessa criação. Quem são as pessoas impactadas? Que funções da companhia são afetadas pela criação desse produto? Quem contribuirá com recursos? É preciso atingir as expectativas dos stakeholders, identificando se o produto do projeto resolverá as dores identificadas pela companhia. Ao determinar o escopo, o gestor consegue estimar quantas pessoas serão necessárias para desenvolver o plano e quais serão as competências que formarão a equipe de projetos. Importante: aqui, deve-se equilibrar tempo, custo e qualidade. Fase 2 do projeto – Organização e Preparação Essa fase envolve a montagem de equipe e planejamento de sua jornada de trabalho. A orientação deve ser atingir os objetivos mapeados na Fase 1. Deve-se, aqui, mobilizar pessoas que tenham competências necessárias para tornar o projeto realidade. É preciso gerenciar os recursos alocados para a mão-de-obra, elaborando um plano de contratações e balanceando custos. Promover a confiança e a camaradagem é primordial nesta etapa, que engloba a definição da agenda de trabalho. Defina as datas-macro do projeto e trabalhe para que as ações desenvolvidas sejam orientadas aos resultados. O ideal é que não haja alterações nessas datas. Nesta hora, criam-se ferramentas e indicadores para viabilizar o acompanhamento do projeto. Categorias como gastos pessoais, viagens, pesquisas, contratações e suprimentos devem ser considerados. Feito isso, o gestor deve promover a reunião de kick-ff do projeto. Nesse ponto, são iniciados, de fato, os trabalhos. Esse é o momento de levantar pontos críticos e possibilidades de fracasso do projeto. Fase 3 do projeto – Execução do trabalho Partindo de uma definição clara do escopo e do planejamento e mobilizada a equipe de trabalho, inicia-se a fase de execução do projeto. São construídos os entregáveis e, na sequência, apresentados aos clientes. Esse momento contempla a construção dos entregáveis e o controle do escopo, custos, qualidade, alterações e riscos. Processos de monitoramento e controle também devem ser ativados para garantir a entrega do produto. É preciso monitorar o progresso real do projeto e compará-lo ao progresso planejado. Isso porque os stakeholders esperam que a evolução do projeto seja reportada. Se forem detectados problemas, eles devem ser compartilhados com essas pessoas, que têm a função também de apoiar e solucionar crises. Neste momento, é preciso combater problemas como:
Fase 4 – Encerramento do projeto Nesta fase do projeto, é hora da entrega final ao cliente, consolidando a documentação do projeto. Encerram-se, ainda, os contratos com fornecedores e a equipe de trabalho é desmobilizada. O gestor também deve analisar tudo o que correu bem e o que poderia ser melhorado. Assim, pode-se repetir os acertos e corrigir erros nos projetos seguintes. No encerramento, gera-se o “Documento de Lições Aprendidas”, que será a base do aprimoramento dos processos da equipe. Deve-se fazer a análise comparativa global entre o previsto e o realizado, contemplando escopo, prazos, custos e qualidade. Por fim, o gestor deve oferecer um feedback do processo, mapeando os acontecimentos positivos e negativos. Assim, há possibilidade de aprimoramento contínuo da companhia e dos envolvidos no processo. Ciclos de vidas devem atender a demandas particulares também Mas o ciclo de vida apresentado é igual em todos os casos? A resposta é não. Conforme a natureza da demanda e da estratégica de como abordá-la pode-se (e deve-se) definir um ciclo de vida específico para cada tipo de projeto. Por exemplo, um empreendimento de engenharia terá fases distintas de um desenvolvimento de software. Contudo, ambos poderão seguir as práticas e os princípios sinalizados anteriormente. E se for um projeto com abordagem ágil? No âmbito de mais alto nível, pode-se manter a abordagem apresentada. Contudo, na abordagem ágil o escopo é estruturado segundo um backlog de estórias do produto, priorizado conforme o valor agregado e complexidade, por exemplo, e implementado iterativamente segundo Sprint com prazos fixos e segundo o plano de releases. A cada Sprint mudanças podem ser identificadas e, uma vez priorizadas, estas são implementadas. Havendo impacto nas dimensões orçamento e marcos de entrega, estas mudanças devem ser negociadas com o stakeholders e, principalmente, pelo Sponsor. Nos últimos anos o time de projetos tem se envolvido em fases cada vez mais insipientes da geração da demanda. Em alguns casos o ciclo de vida se inicia na estruturação e análise de viabilidade do projeto. Em outros, até antes, onde a liderança de projetos coordena ou apoia etapas de ideação e concepção do produto, mesmo antes de se tornar um projeto. Por exemplo, liderando e/ ou facilitando as etapas de Design Sprint. E, quando a concepção básica já exista, liderando ou facilitando as etapas de Lean Inception, onde todas as estórias (requisitos) serão definidos em times multidisciplinares. Ficou interessado em conhecer mais sobre o tema? Venha falar conosco. No mundo em transformação como agora temos muito que compartilhar e aprender. ![]() O benchmarking é uma estratégia que identifica as melhores práticas do mercado e as aplica para a realidade de uma empresa. Quando o assunto é gestão de projetos, esse é um diferencial competitivo grande e, por isso, essa prática se torna quase indispensável nas companhias. Na gestão de projetos, o benchmarking é essencial para aprimorar a performance das equipes. Assim, os projetos ficam mais eficientes e com qualidade. Quer algumas razões para investir em benchmarking em gestão de projetos? Confira! 1. Redução de gargalos nos processos Mesmo que sua empresa tenha uma metodologia própria de gestão de projetos, ela não necessariamente terá as melhores decisões e iniciativas. Isso porque há inúmeras condições fundamentais para que uma empresa funcione perfeitamente e, diante de qualquer imprevisto, podem ocorrer gargalos, atrasos e falhas de comunicação. 2. Disseminação de boas práticas com mais eficiência Pode acontecer que outros profissionais, até mesmo os que atuam na sua empresa, tenha ideias e iniciativas mais eficientes do que as adotadas atualmente. Com uma forma eficiente de propagar essas boas práticas, como o benchmarking, a companhia aproveita melhor os seus recursos e obtém bons resultados a médio e longo prazo. Esta prática se aplica também e principalmente para empresas buscando implantar ou expandir a adoção de metodologias ágeis na organização. 3. Criação de uma estratégia robusta e bem estruturada O benchmarking dá aos times uma estratégia mais segura e robusta das melhores práticas do negócio. A partir do perfil do seu negócio e de demandas particulares é possível melhorar e aprimorar processos, obter melhores resultados e evitar retrabalhos. 4. Mudança no ambiente corporativo Quando o benchmarking é bem executado, há mudanças consideráveis no ambiente corporativo. Os projetos se alinham melhor às tendências de mercado e a empresa consegue ser mais competitiva. Com isso, a taxa de sucesso em seus projetos é muito maior, já que os processos são mais eficazes e seguros. Quais são os tipos de benchmarking possíveis? Atualmente, existem alguns tipos de benchmarking possíveis. São eles: Interno: voltado para o ambiente corporativo. Nele, a companhia observa as melhores práticas de cada setor e dissemina essas rotinas em outras áreas, se necessário. Esse tipo de benchmarking demanda uma grande comunicação entre as áreas. Toda a companhia deve estar envolvida na busca por práticas replicáveis. Competitivo: esse benchmarking prevê a observação dos concorrentes, compreendendo as práticas já existentes e por que elas tornam a empresa mais competitiva em alguns pontos. Para tanto, a companhia deve estar atenta às principais técnicas e tendências do setor. Processual: esse método envolve processos específicos da companhia. Eles devem ser comparados com práticas de outros setores e empresas, criando rotinas de maior qualidade e eficiência. O ideal é aplicar esse modelo sempre que houver falhas de qualidade na relação com o mercado, com os parceiros comerciais ou com a própria empresa. Genérico: esse modelo é mais abrangente. Nele, a empresa compara suas práticas com as de outras empresas de diversos segmentos. Essa ação busca compreender como empresas executam suas rotinas e, para tanto, deve considerar qualquer companhia que tenha abordagens operacionais que possam ser úteis para as demandas internas. Aprendizados contínuos e sistemáticos ajudam – e muito – a evoluir uma organização. Invista no benchmarking constante e veja como é possível resolver muitos problemas de gestão de projetos. |
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Agosto 2023
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