O Kanban é uma ferramenta ou metodologia derivada do japonês. O termo significa “registro” ou “placa visível” e foi primeiramente utilizado na Toyota, com a intenção de criar um sistema de melhoria que gerasse um alto nível de produção. Geralmente representado por um quadro, o Kanban também pode ser organizado por meio de softwares ou até cartões de papel. Bastante utilizada por equipes que seguem o Lean, essa ferramenta é uma grande auxiliar da gestão do trabalho. Como funciona o Kanban e por que utilizá-lo O Kanban tem o objetivo de identificar e administrar restrições que limitam a performance de um sistema. Ele relaciona a capacidade ao número de cartões colocados em circulação. Assim, um novo trabalho só pode ser iniciado quando um cartão estiver disponível. Com o objetivo de “puxar” a produção em um sistema de produção equalizada, o Kanban é uma forma simples de gestão à vista. Nele, a utilização dos cartões em um quadro ou mural faz com que as pessoas possam verificar rapidamente a situação do trabalho. Ao estimular a criação da cultura Kaizen na equipe, o Kanban identifica oportunidades de melhoria. Assim, a melhoria contínua se torna responsabilidade de todos. Seus princípios, resumidamente, são: visualização da cadeia de valor, desenvolvimento evolucionário com a gestão de mudanças simples e restrição do trabalho e seu progresso em torno dos estágios. Como aplicar o Kanban em quatro passos simples As possibilidades de uso do Kanban são inúmeras. Independentemente de sua indicação, ele traz agilidade para responder às mudanças que surgem ao longo da execução de tarefas e organiza um time que trabalha de forma mais eficiente. Passo 1 Invista na equipe e certifique-se de que ela está preparada para assumir conceitos e princípios do Kanban. Um bom time funciona bem com qualquer ferramenta, ao passo que uma equipe incapaz geralmente falha utilizando o melhor dos métodos. Por isso, é fundamental construir um modelo que atenda às necessidades e objetivos de todos. Passo 2 Identifique os estágios do trabalho que a equipe segue para concluir um projeto, produto ou serviço. Em geral, o fluxo mais comum começa em “TO DO” e termina em “DONE”, geralmente com “WIP” (Working In Progress) no meio. É primordial, ainda, identificar as classes de trabalho para organizar melhor o quadro. [user storie], [bug], [defeito], [melhoria], [teste], [requisito], etc. são alguns exemplos. Defina limites de tempo para que os cartões fiquem em determinados estágios. Também priorize o trabalho, mantendo o foco no que deve ser feito em primeiro lugar. Passo 3 Priorize na parte de cima do Kanban o que é mais importante e trará mais valor ao cliente. Você pode, ainda, separar o quadro em categorias, sempre mantendo entre elas a estrutura de priorização. Esse controle deve ser constante, identificando, sempre que possível, mudanças na ordem ou novos cartões que sejam necessários. Passo 4 Métricas consistentes e foco em melhoria contínua também ajudam a identificar o trabalho que precisa ser feito e o que foi realizado até aquele momento. Outra dica é simular os riscos durante a execução do trabalho, procurando encontrar os gargalos antes que eles apareçam. Para atingir a melhoria contínua adaptação é a palavra-chave. Por isso, oportunidades de melhoria devem estar sempre em pauta. Para que funcione bem, o Kanban exige disciplina, adaptação e priorização. Toda a equipe precisa estar engajada e entender sua importância para os projetos. Invista nesses passos e veja como obter os melhores resultados nos mais diferentes tipos de iniciativas!
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As tecnologias disruptivas, como blockchain, IoT, IA, Big Data, Analytics, entre outras, estão substituindo as tecnologias estabelecidas e abalando o mercado global. As organizações que estão buscando estratégias, cuja as novas tecnologias agreguem benefícios ao cliente, tem tido um crescimento e ganho acelerado. Temos inúmeros exemplos como Uber, Netflix, Amazon Go e Google Home. Um dos principais motivadores para que uma organização busque a transformação digital passa exatamente por todo esse momento de disrupções que estamos vivendo, em que o mercado exige resultados mais rápidos e com entrega de valor percebido. Mas, transformação digital é mais do que dados e Tecnologia; Requer um novo e mais amplo conjunto de Competências para os colaboradores; Requer Mudança Organizacional; e Mudança Cultural Porém, a cultura não se transforma apenas percebendo-se as mudanças necessárias e ditando-se novas regras e processos. Cultura é construída com mudança de mindset, onde, atitudes vão sendo mudadas e tornando-se repetidas até que passem a ser algo natural em uma organização. Para algumas empresas, ameaçadas de desaparecerem, por não possuírem a agilidade necessária para se adaptarem ao mercado atual, muitas vezes o único caminho passa a ser o de aplicar práticas atreladas a teoria do Big Bang, onde, para que consigam uma rápida transição, torna-se necessário substituir grande parte do seu quadro de colaboradores, principalmente no nível estratégico da organização. Esse tipo de estratégia tem se mostrado eficiente a curto prazo, porém, nem sempre eficaz a longo prazo, quando o risco de se perder os princípios e valores que deram origem a organização não são preservados no decorrer do processo, perdendo-se a essência. Gosto muito da ideia do baby step como solução, acompanhada de um plano estratégico de implantação da transformação. Sabemos que muitas vezes os próprios sponsors são a principal barreira para que uma mudança aconteça! Mas, ainda assim, de forma planejada, indivíduos que acreditam nos benefícios que uma mudança possa trazer, podem se tornar os agentes da transformação, influenciando pessoas e comportamentos. Algumas dicas de como passar a influenciar a mudança em uma organização, adaptadas do livro “Fearless Change”. É muito interessante que a maioria das estratégias para transformações e até mesmo para a aplicação de práticas ágeis em uma organização, ainda que estejamos vivendo em uma Éra de digitalização e facilidades em se trabalhar remotamente com times virtuais, passam pela importância de termos momentos de contatos presenciais e networking, para que estreitemos os relacionamentos e construamos a confiança entre as pessoas, passando a trabalhar de forma colaborativa, buscando um bem comum.
Algumas competências são fundamentais para apoiar um indivíduo nessa jornada A prática MVP (Minimum Viable Product) ou “Produto Minimamente Viável”, em português, é uma das etapas iniciais de qualquer empreendedor. Ela “simula” o negócio e, por isso, deve ser aplicada a uma startup. Nesse momento do projeto, é necessário observar e coletar dados sobre os clientes. Além disso, deve-se criar situações práticas de negócio para entender como aplicar preços, funcionalidades, etc. Com o MVP você eleva as chances de investir em um produto certeiro e com grandes chances de fazer sucesso. Por isso, é fundamental entender como aplicar o MVP a uma startup. Para que serve o MVP e como usá-lo O MVP pode ser utilizado tanto para testar o produto e seus recursos quanto para avaliar as demandas do usuário. Isso significa que o experimento pode ter foco no produto em si ou nos componentes que validem o negócio. Ao aplicar o MVP em uma startup você valida ideias e pode aprimorá-las. Ganhos mínimos, inclusive, são de grande valia para testar a viabilidade do produto no mercado. Ágil e assertivo, esse processo é ideal para empreendedores que estejam abrindo uma startup. No momento de criar um MVP você deve estabelecer hipóteses para testar o serviço ou produto. Alguns pontos a serem considerados são:
Como mensurar o MVP em startups Algumas métricas te ajudam a analisar o feedback de clientes em potencial ou que já são usuários do serviço. Isso te ajuda a entender o que é necessário para alavancar o produto ou resolver um problema. O ideal, nesse momento, é que os resultados dos testes sejam rápidos e fáceis de analisar. O imprescindível, nesse momento, é que o aprendizado seja colocado em prática. O atendimento ao cliente deve ser impecável, mesmo que o processo seja todo manual e ainda “desajeitado”. Se você tiver um negócio virtual, a dica é utilizar ferramentas como SEO, landing pages, A/B, Facebook Ads, Google Adwords, etc. O fundamental, nesse momento, é verificar se a startup está seguindo o melhor caminho ou tem ideias inviáveis. A inovação deve ser um ponto constante e a boa experiência do usuário, também. O MVP serve somente para startups? Na verdade, vem sendo utilizado crescentemente por organizações de diversos tamanhos e mercados. As empresas vem identificado seu impacto positivo nas múltiplas iniciativas, em particular no desenvolvimento de um novo produto. Inclusive tem se tornado parte da linguagem corporativa de muitas empresas. O MVP só traz benefícios se for bem avaliado. Invista nele e desfrute das vantagens que trará à sua startup! |
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Outubro 2024
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