![]() Você é bom de oratória? Está pronto para as transformações digitais? Conhece as melhores práticas desse segmento? Esses e outros temas referentes às habilidades necessárias aos profissionais do presente – e do futuro – foram temas do 16º PM Case Day, em São Paulo, no dia 17 de Maio. A 16ª edição do PM Case Day de São Paulo teve como o tema "As Vantagens Competitivas de ser um Negócio Digital" e contou com a participação de representantes da Microsoft, Serasa Experian, B3, e o especialista em oratória, Augusto Uchoa. 1. Oratória: temor dos executivos pode ser combatido com histórias bem contadas O ponto sensível de quase todos os profissionais é o momento de falar em público, já percebeu? Pensando nisso, abrimos a 16ª edição do PM Case Day em São Paulo falando sobre “a nova oratória no mundo conectado”. Augusto Uchoa, coach em oratória e palestrante, instigou os presentes a refletirem sobre as variantes da oratória, que nem sempre significa falar bem, mas, sim, falar com paixão naquilo que está dizendo. “Eu era tímido e tinha um apelido de Chokito na escola. Minha única forma de me aproximar das pessoas era por meio da comunicação. Foi aí que entendi a importância disso”, iniciou Augusto, promovendo uma reflexão sobre o momento atual, em que crianças usam tablets e idosos, livros de colorir. “Não existe um certo e um errado hoje em dia. Basta alguém fazer”, refletiu o coach, enfatizando que, atualmente, não há mais diferença entre mundo virtual e físico. 52% das profissões do futuro ainda não existem e é exatamente neste cenário que crianças e jovens estão sendo criados. Com a transformação digital e automação cada vez maiores, um robô pode tranquilamente fazer o trabalho de várias pessoas, então, como e diferenciar? “78% dos executivos têm glossofobia, que é o medo de falar em público”, contou Augusto. “A nova oratória é igual à alfabetização. Todo mundo pode”, enfatizou, indicando que, diariamente, 110 mil canais são criados no YouTube por pessoas que dominam a oratória, cada uma à sua maneira. Reuniões sem tempo para acabar, apresentações em PPT e outros hábitos do mundo corporativo foram alvo da crítica de Augusto, já que reduzem a produtividade e costumam representar um trabalho desnecessário. “É preciso encontrar a sua persona. Contar histórias para engajar os outros”, completou, dando ênfase ao storytelling. “O mundo é conteúdo, mais do que formatação. O storytelling afeta o cérebro, pois conecta o interlocutor a você por meio de histórias”, complementou Augusto, que recomenda simplificar ao criar apresentações, contar histórias e caprichar na hora de descobrir quem você é para afastar de vez o pavor de falar em público e melhorar sua oratória. 2. Transformação digital em TI: o desafio da B3 no PM Case Day A B3, originária da fusão entre BM&FBOVESPA e a Cetip, foi lançada em 2017, porém, antes desse acontecimento, o desafio de integrar processos e lançar sistemas novos foi grande, como explicou Mauricio Bortot, gerente de projetos da B3. Um dos palestrantes convidados para a 16ª edição do PM Case Day da Dinsmore Compass, Bortot falou sobre o processo de integrar as plataformas de ambas as empresas, que durou três anos. “Antes, elas faziam os mesmos processos, mas em plataformas diferentes”, explicou. “Nosso desafio foi verificar as lições aprendidas, a afinidade dos processos e sistemas para, então, criarmos as estratégias”, contou o executivo. Com estruturas de governança compostas por três líderes, o projeto de transformação digital em TI na B3 teve como base exemplos de sucesso em outras bolsas de todo o mundo. De maneira resumida, os números envolvidos nesse processo foram:
Diante dessa missão crítica de construção, testes, exposição ao mercado e implantação, uma iniciativa que ajudou os times a falarem a mesma língua foi um roadshow. “Levamos conhecimento e lições aprendidas de área para área”, contou Bortot. Cientes da importância e robustez desse trabalho, especialmente para uma plataforma que processa 10 milhões de negócios por dia, a equipe de TI da B3 criou um novo data center com a migração de dados. Após diversos testes, investimento em comunicação, trabalho em equipe e esforços conjuntos, em 28 de agosto de 2017 foi criada, com sucesso, a nova plataforma da B3, que dá suporte a uma das maiores bolsas do mundo. 3. Transformação digital e proteção de dados: como funciona o PPM da Microsoft Como gerenciar projetos e informações em um mundo cada vez mais conectado e cheio de dados? Foi exatamente sore esse assunto que Larissa Sartório, da Microsoft, falou na 16ª edição do PM Case Day, em São Paulo. 86% dos CEOs consideram a transformação digital como prioridade, segundo dados da consultoria PwC. “Hoje em dia, muitos projetos ficam abaixo do seu potencial”, explicou Larissa, enfatizando a necessidade de um sistema que integre dados e permita colaborações como o PPM (Gerenciamento de Projetos e Portfólio). Com estratégias em nuvem, a ferramenta entrega uma estrutura de novos produtos até software, complementou Larissa, citando as etapas de planejamento, execução, colaboração, insights e extensibilidade, abordadas pela ferramenta. Atualmente, suporte ágil, com metodologia cascata, é essencial para desenvolver negócios igualmente ágeis e trabalhar de maneira híbrida. Por isso, o PPM adiciona essas funcionalidades, bem como oferece a opção de parceiros desenvolverem apps, de acordo com as suas necessidades. “Ainda há muito medo em relação às soluções em nuvem. No nosso caso, cuidamos de toda a informação para que o usuário tenha certeza de que seus dados estão protegidos”, finalizou. Com o PPM é possível gerenciar projetos, recursos, portfólio, custos e demandas. 4. Serasa: como funciona a transformação digital na prática? A mente do consumidor mudou. Ele está mais antenado, certo do que deseja e familiarizado com as redes sociais. Por isso mesmo, empresas de crédito como a Serasa Experian também precisam se reinventar. E foi esse o desafio sobre o qual falou Carlos Sena, diretor de estratégia digital na empresa. Durante a 16ª edição do PM Case Day em São Paulo, Carlos falou sobre como o fato de a “barra ter subido” instigou a mudança na Serasa. “Nos relacionamos muito com as empresas e vemos, sempre, soluções de startup para atender a esse público”, contou. “Todos querem ter uma ‘experiência Uber’, com as coisas sendo resolvidas de forma práticas e excelência no atendimento. “Se você não conseguir entregar uma experiência de qualidade, seu cliente vai bater em outra porta”, completou o executivo. Uma das principais medidas para garantir que essas metas ousadas sejam alcançadas é colocar o cliente no centro de tudo. “Em vez de pensar no que é conveniente para a minha área, me coloco no lugar do consumidor. Empatia é a palavra”, explicou Sena. Com novos métodos, tecnologias e perfis, a Serasa Experian engajou todas as áreas na adoção de uma nova cultura, priorizando o método Agile, tecnologias cloud, API, microserviços, Project Owner, UX, UI, DevOps e muito mais. Tudo isso, no entanto, não seria possível sem o apoio das lideranças da empresas, ressalta Carlos. “Sponsorship é fundamental. Se o apoio não vem do CEO para baixo, nada acontece”, completou. Uma dica que o executivo dá é escolher um projeto-chave da empresa, também denominado de Lighthouse Project, para gerar impacto relevante ao negócio. Para isso, é necessário ter uma equipe de alto calibre e áreas de suporte falando a mesma língua. 5. Engajamento e transformação digital: os temas do painel do PM Case Day A 16ª edição do PM Case Day, edição de São Paulo, foi concluída com um painel que discutiu ideias de transformação digital , inovação, engajamento, comunicação e soft skills. Mediado pelo diretor Werther Krause, da Dinsmore Compass, o painel foi aberto por Paul Dinsmore, presidente da companhia, e contou com a presença de Augusto Uchoa, consultor em oratória, Mauricio Bortot, gerente de projetos da B3, Larissa Sartório, da Microsoft, e Carlos Sena, diretor de estratégia digital na Serasa Experian. “Fico impressionado como, a cada edição do PM Case Day, surgem novidades”, celebrou Paul Dinsmore, que abriu a roda de conversas para que Larissa Sartório definisse o que, para ela, é transformação digital. “Considero que é sempre o que o cliente e usuário precisam, com atualização constante”, pontuou. “Quem nasceu agora está em um mundo em ebulição. O ser humano é a chave de mudança e não pode ser ignorado porque tenho tecnologia”, ponderou Augusto Uchoa, que teve sua afirmação complementada por Carlos Sena, do Serasa. “Uma mostra de nossa preocupação com as pessoas nesse processo é que, em nosso Programa de Trainees, tosos passam uma semana em nosso time para que aprendam a lidar com diferentes mudanças”, explicou do diretor. “Mudar esse mindset é essencial”, completou. Sobre a composição de squads eficientes, Sena pontuou que times multifuncionais são indispensáveis. “Todos devem ter um mesmo propósito para que o squad seja bom. A diversidade é muito importante, mas os objetivos devem estar alinhados”, afirmou. Como vivemos na era da imagem, o storytelling pode ser uma ferramenta aplicada a apresentações, deixando-as divertidas e atraentes. Para Augusto Uchoa, metáforas e outros recursos ajudam a melhorar a comunicação nas empresas. “Pense se tem credibilidade no que você vende em qualquer apresentação”, complementou Carlos Sena. Ainda nesse sentido, os soft skills foram tema da análise de todos os membros do painel, com destaque para o trabalho do RH da B3, como conta Mauricio Bortot. “Eles nos ajudam na mudança. Temos cursos, workshops e uma divisão cultural de soft skills e Design Thinking”, completou. ‘Se você não falar, alguém falará por você”, concluiu Augusto, que destacou a importância de ter habilidades sociais além de um ótimo currículo para sobreviver em um mercado cada vez mais competitivo e inovador.
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![]() A tecnologia substituirá grande parte dos empregos atuais. Essa afirmação, embora seja verdadeira, não significa que não haverá trabalho; muito pelo contrário. Segundo o National Institute of Standards, o aprendizado de máquina poderá melhorar a capacidade de produção em até 20%, reduzindo o desperdício de matérias-primas em 4%. Além disso, trabalhos criativos e com foco na inovação terão amplo espaço com a chegada da revolução digital. Embora as máquinas ganhem terreno com a chamada Quarta Revolução Industrial, o trabalho intelectual, as interações humanas, a quebra de hierarquias e o trabalho colaborativo serão indispensáveis para que as empresas superem resultados e se mantenham vivas no mercado. Como se adaptar ao futuro do trabalho Em um futuro próximo – e, em algumas empresas, no presente – trabalhos que pedem um alto grau de imaginação, análise criativa e pensamento estratégico serão os mais valorizados nas companhias, exigindo competências mais trabalhadas dos profissionais. Temas como gerenciamento e o desenvolvimento de pessoas ou que apliquem conhecimentos especializados em tomada de decisão, planejamento, bem como trabalho criativo, serão essenciais no futuro do trabalho e, por isso, pedem o desenvolvimento de habilidades específicas. Com a queda de algumas oportunidades de trabalho por conta da chegada da tecnologia, surgem outras demandas. As principais estão localizadas em vagas como analistas de big data, analistas de suporte à tomada de decisão, operadores de veículos de controle remoto, especialistas em experiência do cliente, ajudantes de saúde preventiva personalizada e gestores de riscos online. Como o potencial humano sobreviverá com a revolução digital Repensar o caráter de sua força de trabalho é tarefa de grande parte dos profissionais. Isso porque, caso sua atividade não esteja inserida nos setores listados acima, é possível desenvolver recursos humanos, enfatizando capacidades para ocupar alguma demanda desse mercado em constante alteração. Temas como colaboração, quebra de hierarquias, inovação constante e adoção de práticas que reduzam desperdícios e elevem a produtividade, minimizando os retrabalhos e aumentando a boa comunicação e motivação de todos, são chaves para garantir companhias modernas, prósperas e que combinem a chegada da tecnologia com mão de obra altamente qualificada. E você? Sua empresa está em qual momento de evolução rumo à revolução digital? Seria o momento de rever suas habilidades e focar nas mais promissoras? ![]() A nossa primeira turma do LED (Líder na Era Digital) terminou, mas as mudanças e as experiências trocadas nessa imersão de 5 dias, certamente ficarão nos pensamentos, ações e comportamento de cada um dos participantes e tutores. O evento foi muito além das expectativas e, devido ao grande sucesso do desafio, em breve turmas extras serão lançadas. O LED – Líder na Era Digital foi desenvolvido para transformar e preparar profissionais, líderes em suas organizações, para as mudanças e desafios que a era digital impôs. Realizado em três etapas (preparação, imersão e orientação), com módulos interligados e complementares, o programa garante um aprendizado crescente, consistente e de alto impacto. Durante cinco dias de imersão, os participantes realizaram atividades e desenvolveram temas como drivers da mudança, competências em liderança exponencial, criatividade e Inovação, Hackathon e Mindfulness, com enfoque cognitivista e construtivista que direcionou o conteúdo, sendo capaz de provocar a interatividade de todos com processo de ensino-aprendizagem, proporcionando a capacitação e mudança de atitudes. A próxima turma confirmada, será realizada de 17 a 21 de Setembro (Segunda a Sexta). Aqueles que tiverem interesse em participar das próximas turmas já podem começar a realizar as inscrições e consultar sobre o programa do LED 2018 acessando: http://treinamentos.dc.srv.br/pro…/led-lider-na-era-digital/ ![]() A inteligência analítica tem um papel fundamental para democratizar dados e adotar análises de mobilidades nas empresas. Elas integram uma lista de iniciativas que melhoram a eficiência organizacional e viabilizam a inovação pelo uso inteligente de dados. O problema é que, diante de tantas informações relevantes e dados inúmeros, é um desafio diário selecionar o que de fato ajudará um negócio focado em gerenciamento ágil de projetos e o que pode ser apenas arquivado em uma base de dados. Para quem ainda não entende bem o conceito de Inteligência Analítica, segue uma explicação: Inteligência analítica é a utilização extensiva de dados, análises quantitativas e estatísticas, modelos explicativos e preditivos e gestão baseada em fatos para orientar decisões e ações. Ao utilizar a inteligência analítica no gerenciamento ágil de projetos, é fundamental aprimorar a capacidade de analisar o que os dados dizem sobre o negócio, fazendo análises objetivas para ter maior probabilidade de acerto. Empresas que caminham em sintonia com a transformação digital devem, mais do que nunca, focar na excelência do atendimento ao cliente, medindo desempenhos em tempo real e elaborando estratégias, ações de melhorias e gerenciamento ágil – tudo com base nos dados obtidos por meio da inteligência analítica. Sendo assim, a inteligência analítica beneficia toda a cadeia de valor de um negócio, contribuindo para o gerenciamento ágil ao:
Com a inteligência analítica é possível integrar cliente, negócio e tecnologia para simplificar processos e melhorar ainda mais os resultados do gerenciamento ágil, tornando as ações menos intuitivas e mais analíticas, voltadas às necessidades das empresas. Por meio da inteligência analítica, o gerenciamento de projetos fica mais confiável, seguro e embasado. E isso vale para todas as camadas gerenciais, que se beneficiam enormemente desse recurso, ganhando agilidade e qualidade. Sua empresa já usa inteligência analítica? Que tal aplicar esse recurso ao gerenciamento ágil de projetos e entrar na era tecnológica de vez? ![]() Os líderes modernos, ao contrário do líder tradicional, amplamente conhecido por ter “pulso firme” e “liderar uma equipe”, têm objetivos muito mais amplos. Os principais são entender o mercado, adaptar-se rapidamente às mudanças e se anteciparem à concorrência. Esse, portanto, é o papel do líder disruptivo. Além de ter competência para acompanhar um time e fazer parte dele de maneira colaborativa, o líder disruptivo tem a obrigação de evitar que as empresas percam o tempo certo de inovar e fiquem para trás no mercado. E, como sempre, é dos líderes a responsabilidade de dar exemplo e fazer com que todos pensem de maneira disruptiva. E aí? Você se identifica com um líder disruptivo? A seguir, listamos cinco hábitos típicos deles. Veja se eles fazem parte do seu dia a dia: 1. Sempre trabalhar com a verdade O líder disruptivo transmite aos outros o que realmente está acontecendo e busca sempre encontrar a melhor abordagem para que a empresa se destaque. Quando as coisas não saem como o planejado, ele precisa ter a capacidade de alterar os rumos da companhia o quanto antes e trazer os profissionais consigo para o novo desafio em vez de “fingir” que está tudo bem. 2. Ter atitude na tomada de decisões Um líder disruptivo conta o que quer, quando quer e como quer e, na sequência, ajuda a equipe a fazer isso acontecer. É claro que ele deve estar aberto ao diálogo, mas em algumas situações, é preciso atitude para orientar os times sobre o melhor caminho a ser tomado e trabalhar para que as metas sejam atingidas. 3. Passar tranquilidade para a equipe As mudanças, especialmente na era da transformação digital, são bastante comuns nas empresas. Um líder disruptivo precisa aprender a lidar com o desconhecido, mantendo a confiança e passando tranquilidade ao time. Estabilidade é a palavra-chave para momentos mais difíceis, que exigem muita empatia do líder para com a sua equipe. 4. Quebrar regras antigas e criar novas O líder disruptivo não pode se contentar com rotina ou normalidade, pois mercado está em constante mudança e, por isso, estacionar vai fazer com que ele fique atrás dos concorrentes. Por isso mesmo, quebrar regras antigas e criar novas é essencial, explicando seu funcionamento aos colaboradores e fazendo com que todos “vistam a camisa” por um bem comum. 5. Ser capaz de liderar mesmo na incerteza Incertezas podem gerar ansiedade e um certo descontrole a alguns líderes. Por isso, lideranças disruptivas devem ter a capacidade de ousar e saber qual será o resultado dos planos, atuando como uma espécie de visionários. Inovar e romper com padrões que não são mais úteis são características típicas do líder disruptivo, cada vez mais valioso para as empresas. Aprimore suas habilidades e avalie o que está faltando para que você se transforme em um completo líder disruptivo. Certamente os resultados dessa mudança serão muito positivos! Se você acha que não possui algumas dessas características e quer desenvolver melhor sua liderança, a DC-DinsmoreCompass recomenda o "LED - Líder na Era Digital" o programa criado para desenvolver a liderança transformadora que você precisa ser para a sua empresa. Acesse aqui e conheça o programa completo! ![]() A Indústria 4.0, também chamada de Quarta Revolução Industrial, traz consigo inúmeras mudanças tecnológicas nos negócios, com uma robusta transformação digital. Por isso, todas as empresas precisarão, se adaptar, nos próximos anos, para sobreviver em um mercado cada vez mais competitivo e que se moderniza a passos largos. Há diversos tipos de tecnologias que farão parte da rotina de processos de muitas companhias – se já não fazem -, porém implantá-los não é simples, exigindo muita dedicação e foco de toda a comunidade empresarial para atingir os resultados esperados. Pensando nesse impacto da chegada das novas tecnologias e no processo de aprendizado das empresas, listamos, a seguir, três tecnologias que merecem grande destaque por serem indispensáveis a qualquer empresa que esteja pronta para o futuro. Acompanhe: 1. Business Intelligence: complementando o Big Data Coletar as melhores informações é a chave para conquistar cada vez mais clientes e atendê-los com excelência. A questão é que, com tantos dados, é preciso contar com tecnologias que coletem, armazenem e filtrem apenas o que é relevante para cada negócio. Com ela, gestores têm acesso a melhores informações, identificando tendências de mercado, fazendo projeções de resultado com maior precisão e se antecipando a demandas. Segmentos como financeiro, varejista, de seguros, marketing e educação se beneficiam muito das funcionalidades da Business Intelligence. 2. Inteligência Artificial: treinando máquinas de forma autônoma Quando máquinas compreendem o ambiente ao seu redor, entendem suas funções e têm a possibilidade de tomarem decisões por conta própria, de acordo com sua programação, falamos de Inteligência Artificial. Esse recurso tecnológico é benéfico não apenas para dar mais confiabilidade aos processos e modificar padrões assim que for necessário, mas também para reduzir riscos, ameaças e identificar oportunidades de negócio. Setores industriais, automotivos, de TI, transporte, logística e saúde podem se beneficiar muito desse tipo de tecnologia aplicada aos negócios. 3. Internet das Coisas: aumentando a automação nas empresas Imagine conectar aparelhos eletrônicos pela internet, monitorando e acessando remotamente qualquer tipo de função. Esse recurso tecnológico, já utilizado por alguma empresas, centraliza funcionalidades em um painel de controle de uma plataforma online, permitindo maior processamento de dados e análises. Ao melhorar a automação nas empresas e viabilizar uma melhor comunicação entre as áreas, a Internet das Coisas (Internet of Things, em inglês) pode ser aplicada principalmente aos setores de saúde, financeiros, de telecomunicações, transportes e infraestrutura urbana. Toda e qualquer companhia que deseje sobreviver à Quarta Revolução Industrial precisa investir em tecnologia de maneira robusta e focada. Integrar dados, selecionar apenas o que é relevante, conhecer o cliente a fundo e investir na automação são pontos-chave e que farão toda a diferença nos próximos anos. ![]() O engenheiro de computação Chade-Meng Tan é o responsável pelo desenvolvimento do programa Search Inside Yourself, utilizado amplamente pelo Google para trazer produtividade, bem-estar e satisfação aos colaboradores da empresa. Com base no conceito Mindfulness, esse programa se transformou em livro vendido no mundo todo e, no Brasil, foi publicado com o nome “Procure dentro de você”, mas, afinal, do que se trata o Search Inside Yourself e como ele pode ser utilizado em nosso dia a dia? Dividido em três partes, o programa funciona da seguinte maneira: Treinamento da atenção Ao criar esse programa, Meng partiu da premissa de que a atenção é a base das habilidades cognitivas e emocionais. Por isso, é fundamental ter um foco específico, que ajuda a clarear a mente e manter a calma. Foco no autoconhecimento Com atenção e foco apurados na primeira etapa, a pessoa consegue ter mais controle, afinal, está ciente de seu fluxo mental e emocional. A partir daí ela começa a entender seus pontos fortes e fracos, identificando no que pode melhorar. Novos hábitos Hábitos têm início na mente e, por isso, Meng enfatiza que é preciso criar novos instintos e gatilhos para situações até então vistas como corriqueiras. Um exemplo é, sempre que cumprimentar uma pessoa, pensar no seu bem. Inconscientemente, a outra pessoa sente isso e as relações no ambiente de trabalho melhoram muito. Mais conhecido por seu trabalho na busca por autoconhecimento e paz do que por seu trabalho como engenheiro de computação, Meng já foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz por oito vezes – em parte, graças ao seu trabalho de criar paz interior e compaixão. Seu trabalho tem com foco principal o fato de que quando nossa atenção se volta ao corpo (por meio da consciência sobre as atividades sensoriais) e à respiração, as percepções mentais sobre as emoções se ampliam, trazendo mais agilidade nos pensamentos. Atualmente professor na Lee Kuan Yew School of Public Policy, Universidade de Singapura voltada para políticas públicas e liderança, Meng não mais trabalha no Google, porém seu treinamento de sete semanas se popularizou em todo o mundo e pode ser replicado em qualquer companhia. Que tal experimentar? ![]() O gerente de projetos é um profissional extremamente importante na engrenagem das organizações. Quando o assunto são métodos ágeis, mais ainda, já que ele é peça fundamental para atrelar clientes, fornecedores e equipe, intermediando conflitos para agregar o máximo de valor aos projetos. Por isso, o papel do gerente de projetos aplicado ao método ágil é tão complexo e valioso. Com atuação ampla, o gerente de projetos precisa ter pensamento estratégico, gerir benefícios e ser hábil em múltiplas abordagens, tanto preditivas quanto adaptativas. É dele o compromisso em equilibrar escopos, orçamentos e prazos, garantindo a correta implementação de processos. Mas o que muda quando a companhia é adepta da metodologia ágil? Antes de avaliar como o gerente de projetos atua, é importante pensar no método Scrum, que engloba o Scrum Master, a Equipe de Desenvolvimento e o Product Owner, além de outros profissionais envolvidos, mas aí você pode se perguntar: em qual lugar entra o gerente de processo? Qual é o papel do gerente de projetos no método ágil? Projetos que tenham alta complexidade ou que sejam de alto risco, bem como tenham resoluções de entrega sensíveis pedem um gerente de projetos, por mais que o método ágil implique em uma equipe auto gerenciada. Entretanto, o gerente de projetos desempenha papel fundamental nesse processo, pois: - Age como um líder para garantir adesão aos métodos por meio de reuniões, definições de papeis e feedbacks. Ao fazer isso, ele se transforma em um facilitador, assim como o Scrum Master. - Presta contas e resolve conflitos, adequando e definindo melhor a escalada dos usuários. Além disso, o papel do gerente de projetos aplicado ao método ágil é servir de interface entre equipe e cliente, assim como o Product Owner. - Protege o time de influências externas e se coloca à frente da equipe para dialogar com os envolvidos no projeto. Dessa forma, ele repassa aos membros do grupo apenas o necessário e remove empecilhos que surjam no desenrolar do projeto, assim como o Scrum Master. Sendo assim, a transição de projetos tradicionais para o método ágil torna a função do gerente de projetos mais especializada, abordando negócios que não são atendidos pelo Scrum Master. Em linhas gerais, um gerente de projetos pode ter as seguintes atribuições no método ágil: - Finanças do projeto; - Gestão da mudança; - Relatórios de status; - Governança do projeto; - Identificação de papéis ou recursos em falta; - Comunicação das partes interessadas de negócios; - Gestão de riscos; - Planejamento do projeto. Adotar uma metodologia ágil não precisa significar que o gerente de projetos não mais será útil. Muito pelo contrário. Se bem definidas suas atribuições, ele pode contribuir – e muito – para a correta aplicação desse método em todos os níveis de projetos. Como a sua empresa lida com essa transição? Como os gerentes de projetos têm atuado? Conte para nós! |
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Novembro 2023
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