![]() Você provavelmente já ouviu falar que uma cultura única é primordial para que uma fusão ou aquisição entre empresas dê certo, né? Pensar em toda a estratégia que deve ser adotada antes de qualquer negociação é algo obrigatório e, por isso, você numa companhia precisa adotar o Post Merger Integration (PMI). Cada negócio tem sua velocidade, estilo, foco e ritmo e, por isso, o PMI deve ser adaptado de acordo com cada empresa. Investir nele evita dores de cabeça futuras e garante que todos “falem a mesma língua”, maximizando as chances de sucesso da empreitada. Dividido em três fases, o PMI engloba a escolha da direção, captura do valor e criação da organização. Basicamente, eles se resumem a: Escolher a direção que a fusão/aquisição tomará Nessa etapa, é fundamental desenhar o PMI para refletir objetivos e princípios da fusão. Importante: o PMI deve ser gerenciado como algo longe do dia a dia do negócio. Para que funcione bem, o processo deve contar com o comprometimento das lideranças. Elas devem, inclusive, espelhar os valores da fusão com todas as equipes. Capturar os custos e metas estimados do PMI Para tanto, a companhia deve definir custos e metas específicos, revisando-os dentro do PMI. Eles devem inclusive, tornar-se parte desse processo. Como criar a organização dentro do PMI Uma organização sólida deve gerenciar talentos, desenvolver e selecionar os melhores antes e depois desse processo. É primordial que a companhia organize uma estrutura funcional para o momento que sucederá a fusão. Comunicação é fundamental. Sem ela, é impossível que haja integração entre as duas empresas, especialmente em termos de cultura. Esse ponto, aliás, é imprescindível para que o negócio tenha sucesso. Agora que você já conhece um pouco mais de PMI, que tal aprofundar seus conhecimentos nessa área? Indispensável em processos de fusão e aquisição, ele deve ser constantemente aprimorado e estar na mentalidade de equipes e lideranças. Vale a pena conhecê-lo a fundo! Neste momento é importante considerar serviços externos (Outsourcing), tanto porque a equipe interna atual dificilmente dará conta dado o grande incremento de atividades envolvidas, como também pela experiência na condução de programas similares.
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![]() Inovar não é trivial. Inovar significa encontrar uma necessidade ainda desconhecida, desenhar uma solução que seja única e fazer algo que o uso seja intuitivo Muitas empresas, tem encontrado o caminho através da Inovação Colaborativa, onde o desenvolvimento de novas tecnologias, produtos e processos tem sido realizado em parceria com grupos independentes, como Startups e Skunkworks projects, muitas vezes em um processo de Open Innovation, garantindo um Time to Market mais adequado. Inovação aberta, ou em inglês, open innovation, é um termo criado (2003) para as indústrias e organizações que promovem idéias, pensamentos, processos e pesquisas abertos, a fim de melhorar o desenvolvimento de seus produtos, prover melhores serviços para seus clientes, aumentar a eficiência e reforçar o valor agregado (Wikipedia).Chesbrough (2006) afirma que inovação aberta é um paradigma que assume que as organizações podem e devem usar idéias internas e externas, assim como caminhos internos e externos para o mercado. (Wikipidia Brasil) Tive a oportunidade de participar da Shell Innovation Week, culminando na criação e aceleração de uma nova Startup, justamente parte de um processo de Open Innovation, onde pude sentir na pele os benefícios da Inovação Colaborativa e passar então a ser parte desse ecossistema que sempre acompanhei. Essa experiência me levou a refletir sobre um cenário Brasileiro em que vemos muito mais empresas multinacionais aderindo a esse modelo de inovação, enquanto nossas empresas ainda investem com o foco muito em P&Ds internos, inovando dentro de casa. Acabei me deparando com um relatório da Accenture que mostra uma pesquisa feita em 2014 pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), na qual 2.002 pessoas foram entrevistadas em 143 cidades, que os brasileiros confiam pouco nas pessoas. 82% dos entrevistados acreditam que a maioria das pessoas "quer tirar vantagem" dos outros em vez de agir de maneira correta.
O que baliza essa disparidade na estratégia Inovação das empresas Brasileira frente a algumas empresas globais. Novamente nos deparamos com o desafio cultural e mindset nas organizações, que tem sido maior desafio na Era Digital, na Era de Transformações. No post Transformando Cultura Organizacional, medido por Indicadores de resultados de Negócio esse tema é abordado, fazendo o link entre valores e comportamentos com resultados de negócio. Tratando-se de resultados, o Fórum Econômico Global, no seu relatório de janeiro de 2018, listou os principais benefícios para as Startups e para as Organizações em um processo de inovação colaborativa: Benefícios para as Startups: 1. Receita e Independência através de capital externo 2. Caso de sucesso para futuras vendas 3. Escalabilidade da solução, uma vez que a corporação possa ter um orçamento robusto e muitos colaboradores 4. Potencial internacionalização da solução, através da adoção em filiais globais 5. Canal atrativo de vendas no varejo: “Os investidores em startups focam demais em tecnologia e não o suficiente nos mercados. O caminho mais rápido para o mercado é vender para as corporações.” Eurico Neves, INOVA + S.A. 6. Acesso a ativos proprietários, gerando novas oportunidades de negócio 7. Conhecimento de mercado e mentoring. Receber mentoria de executivos das grandes organizações possibilita um aprendizado sobre o mercado e negócio inigualável. Benefícios para as Organizações: 1. Inovação e disrupção externas. Muitas vezes a organização tem que defender sua estratégia, enquanto uma entidade externa tem mais liberdade em criar. 2. Proporciona um trabalho com parceiros e fornecedores mais criativos 3. A startup já nasce com o foco no cliente no seu DNA, facilitando a descoberta da real necessidade da organização 4. Trabalhar com startups trás uma cultura mais ágil e empreendedora 5. Permanência no topo da evolução do mercado 6. Novos fluxos de receita e linhas de negócios Alguns pontos cruciais para a colaboração: Alinhamento estratégico, uma vez que inovação colaborativa deve fazer parte da estratégia da organização, bem como os colaboradores devem estar cientes e comprometidos com a mesma; Ter um bom Patrocinador e o comprometimento da alta gerência em ambos os lados; Gestão da expectativa em ambos os lados, especialmente em recursos e tempo. As empresas não são tão ágeis quanto as startups, e as startups tendem a se comprometer demais; e Comunicação frequente e regular do comitê de inovação com a Alta Gerência e startups. Uma vez que a organização coloque no seu plano estratégico a inovação colaborativa, o próximo passo é planejar essa ação, onde empresas que são aceleradoras e incubadoras de startups podem apoiar em todo o processo. ![]() Você já ouviu falar no termo “Liderança Positiva”? Trata-se de uma área de estudo da psicologia que avalia estilos de liderança, técnicas e comportamentos positivos na hora de liderar. Um líder positivo inspira, motiva e organiza as equipes. Grandes líderes têm doses adicionais de positividade e vão muito além de gerenciar tarefas, da ordens, gerenciar horários ou oferecer feedbacks. Se você trabalha como gestor, conhecer e se inspirar pela liderança positiva pode trazer uma série de benefícios e mudar totalmente a sua forma de se relacionar com um time. A seguir, entenda os princípios da liderança positiva e veja como utilizá-la no seu dia a dia! O que é liderança positiva e por que investir nela A liderança positiva quase sempre se baseia em ações voltadas ao lado bom das coisas. Ao contrário dos líderes tradicionais, que geralmente se posicionam “no meio”, o líder positivo sai um pouco dessa curva e se destaca por experimentar, modelar e melhorar as emoções positivas. Um líder positivo sempre se interessa pelo desenvolvimento de seus funcionários e almeja o resultado final. Otimista, íntegro e com bastante autoconhecimento, esse gestor também possui alto nível de resiliência. Basicamente, o líder positivo tem como vantagens:
Proposta inicialmente por Kim Cameron, professor responsável por dirigir o grupo de pesquisadores da Universidade de Michigan (EUA), a Liderança Positiva se tornou, com o passar do tempo, mais acessível a todos. Segundo o estudioso, líderes que desejam ser “positivos” devem focar atenções a quatro pontos: clima positivo, relacionamentos positivos, comunicação positiva e significado positivo. Como agem os líderes positivos O líder positivo tem habitualmente, alguns hábitos que os diferenciam dos outros gestores. São eles:
Algumas dicas para inspirar comportamentos de liderança positiva incluem mostrar seus valores pessoais por trás dos comportamentos, incentivando sempre emoções positivas e trocas sociais no local de trabalho, definindo expectativas elevadas. Um líder positivo deve, ainda, cumprir todos os compromissos que assume, valorizar sua equipe e cultivar relacionamentos, habilidades e desenvolvimento profissional. Outra habilidade é a de resolver de maneira eficiente e rápida os conflitos inevitáveis no ambiente de trabalho. Colocar-se no lugar do outro na hora de fornecer feedbacks positivos também é uma atitude desse tipo de líder, que sempre mantém um tom amigável e edificante. Os benefícios da liderança positiva são inúmeros e beneficiam não só o gestor, mas também toda a equipe. Comprovadamente, há menos turnover, maiores níveis de engajamento, empowerment, satisfação e felicidade. ![]() No post da Forbes “Four Digital Transformation Trends Driving Industry 4.0” do Daniel Newman, podemos perceber o quão interligados e como estão andando juntas a Transformação Digital e a indústria 4.0. As principais tendências de influência da digitalização na automação passam pelos clientes conectados e tendo experiências customizadas (1), onde os clientes estão conectados via mídias sociais, analitycs e inteligência artificial. Em uma indústria automobilística, por exemplo, o consumidor pode hoje escolher e customizar os acessórios internos do veículo que está sendo comprado, de uma maneira bastante simples e eficiente. Os colaboradores da indústria passam a ser empoderados (2), uma vez que tem acesso a todas as informações necessárias, através de ferramentas como analitycs, CRM, ERP e mapeamento da experiência do usuário. A produção é otimizada (3) e da mesma forma que o consumidor muda de ideia, a produção passa a ter uma maior agilidade de se adaptar as novas necessidades, uma vez que tecnologias, como sensores, que antes só grandes corporações tinham condições de adquirir, hoje estão disponíveis a grande parte das organizações de vários portes, usufruindo do IIoT (Industrial Internet of Things) E, finalmente, os produtos são transformados (4), como aconteceu com algumas máquinas de chão de fábricas que já conseguem prever possíveis falhas e necessidade de manutenção evitando custos adicionais a produção. 89 % das organizações globais já adotaram ou estão em planejamento de adoção de estratégias Digitais e 32% dos decisores de TI disseram que o negócio digital já ajudou a organização a aumentar a receita (IDG). Esse perfil do mercado justifica o fato da indústria 4.0 estar tão alinhada com a evolução das tecnologias digitas. Não há dúvida que adotar estratégias digitas tem sido o caminho de crescimento e, em alguns casos, sobrevivência no mercado atual. Mas iniciar uma jornada digital requer enfrentar alguns dos desafios de uma transformação, muitas vezes potencializados pela velocidade que as tecnologias têm evoluído. Globalmente, 62% dos executivos apontam a cultura como o principal obstáculo para a transformação digital e 32% deles reportam a falta de visão clara de liderança como a principal causa (Capegemini - 2017). Em uma pesquisa, realizada pela PWC Middle East, apontou para 50% dos executivos reportando a cultura como o principal ofensor da Transformação Digital na Indústria 4.0 e 40% deles indicam a falta de visão digital por parte da liderança Ainda que a tecnologia seja a condutora da transformação digital e da indústria 4.0, para quem está vivendo essa experiência de mudança nas organizações, cada dia fica mais claro que o fator pessoas é o grande habilitador de todo o processo.
Uma transformação bem-sucedida requer ter um top manager (sponsor) que, de forma antecipada, identifique claramente os benefícios e garanta que eles sejam bem comunicados para as partes interessadas externas e internas. Assim como, um investimento no desenvolvimento dos líderes, para empoderá-los na condução com os seus times. Existem várias ferramentas que suportam esse processo de aculturamento, como palestras, workshops, coach e mentoring. Mas a grande questão que sempre me acompanhou foi a de como medir os resultados desse tipo de investimento de forma efetiva. Nesse quesito que o framework de Transformação Cultural Sistêmica passa a ser um grande aliado no suporte as organizações na jornada de transformação. Contempla desenvolvimento das pessoas, através do empoderamento dos líderes onde todo o processo é medido através dos resultados de negócio (KPIs, OKRs,....). No post Transformando Cultura Organizacional, medido por Indicadores de resultados de Negócio esse assunto é abordado. ![]() Quer uma organização ágil? 4 razões para investir na mudança de mindset na sua empresa. A mentalidade (mindset) tem grandes efeitos no aprendizado e no gerenciamento de desafios. Ela afeta pessoas e organizações e tem sido, cada vez mais, utilizada na rotina de companhias para melhorar seus processos e elevar a satisfação de colaboradores e clientes. Atualmente, um dos maiores desafios de um líder é alterar o mindset de equipes. Em geral, há grande resistência por parte de colaboradores, que afirmam a conhecida frase “é assim que fizemos sempre”. Entretanto, esse caminho conhecido não precisa ser mantido, certo? Se você deseja uma organização forte, comprometida, ágil e eficiente, confira seguir, 5 razões para investir na mudança de mindset da sua empresa: 1. Você melhora consideravelmente vários aspectos do negócio A mudança de mindset coletiva resulta em muitas mudanças em toda a organização. Seu impacto é poderoso sobre desempenho, aprendizado, engajamento, auto-regulação e resiliência. E isso vale para toda a empresa, independentemente do cargo que cada profissional ocupa ali. 2. Há mais foco no aprendizado, dedicação e esforço Líderes e empresas com mindset de crescimento promovem um ambiente em que seus membros se desenvolvem constantemente. Assim, há maior autonomia aos profissionais, que têm a possibilidade de errar e aprender com suas falhas. Fracassos também têm espaço quando há uma mudança de mindset na empresa, já que a resiliência é uma habilidade essencial nos dias de hoje. 3. Um novo mindset valoriza e cultiva talentos Ao contrário de instituições com mentalidade fixa, uma organização com novo mindset desenvolve e potencializa a capacidade de aprendizagem de cada pessoa dentro da organização. Dessa forma, há capacitação e investimento constantes em qualificação. Isso porque acredita-se que talentos podem ser desenvolvidos e não vêm prontos. Para que isso aconteça, são executadas atividades que promovem o aprendizado individual e coletivo, bem como a experimentação. 4. O ambiente é de colaboração e não de competição Quando a empresa altera seu mindset, o trabalho em grupo é mais valorizado e recompensado. Dessa forma, evita-se egos inflados ou trabalhos individuais, pois o foco está em colaborar. Instituições que alteram esse mindset oferecem uma cultura de abertura e transparência, permitindo, ainda, que haja trabalhos multidisciplinares. Apostar na mudança de mindset é fundamental para que as empresas sejam mais ágeis, eficientes e produtivas. Invista nessa abordagem e veja com os resultados serão muito melhores! |
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