O Lean Manufacturing é um termo bastante falado nos dias de hoje. E suas ferramentas têm sido cada vez mais aplicadas pelas empresas. Mas, afinal, você sabe quais são os princípios básicos do Lean Manufacturing?
Esse grande combustível que motivou a transformação da Toyota na década de 50, no Japão, é uma das formas mais conhecidas de criar empresas enxutas. Atualmente, seus preceitos norteiam o funcionamento de milhares de organizações. Por que adotar o Lean Manufacturing Investir nessa filosofia de gestão que tem o objetivo de reduzir desperdícios é uma das saídas encontradas pelas empresas para elevarem a produtividade. O Lean Manufacturing é a alternativa mais lógica para desenvolver uma empresa que tem foco em:
O Lean Manufacturing funciona apoiado em alguns princípios. São eles: 1. Especificar valor sob a ótica do cliente O valor deve ser definido pelo cliente, mas é produzido pelo fabricante. Ele é refletido em seu preço de venda e demanda e surge da combinação de ações, atividades e processos. Ao eliminar atividades desnecessárias e preservar as que agregam valor ao cliente, o Lean Thinking é um grande aliado da geração de valor. 2. Alinhar a melhor sequência das atividades que criam valor Fluxos de valor são fundamentais para a produção de todos os produtos. Ele engloba fluxo de produção, desde a chegada da matéria-prima até o consumidor final. Esses fluxos permitem aos gestores das empresas visualizarem todo o fluxo de processos e entenderem melhor o Lean Manufacturing na prática. Essa ferramenta ajuda a visualizar mais do que processos individuais, identificar fontes de desperdício do fluxo de valor, deixar as decisões sobre o fluxo mais aparentes, agregar conceitos e técnicas Lean para criar um plano de implementação enxuta, além de descrever com a unidade produtiva deve operar para gerar o fluxo. 3. Realizar atividades sem interrupção O fluxo contínuo é outra premissa do Lean Manufacturing. Ele proporciona a redução de esperas entre as atividades e no que concerne ao nível de estoques. Com menos filas é possível produzir em conformidade com o ritmo da demanda, reduzindo etapas, tempo, custos e esforços. 4. Controle de produção para entregar tudo na hora Denominada produção puxada, esse método de controle da produção estipula que as atividades de fluxo iniciais avisem as atividades de fluxo posteriores sobre suas necessidades. Essa atitude elimina a produção em excesso e atende à demanda gerada pelo cliente. Dessa forma, suas vontades são atendidas na hora em que ele desejar. 5. Foco na eficiência constante A meta do Controle de Qualidade deve ser sempre a perfeição. E isso é obtido com a melhoria contínua. Um exemplo é o Programa 5S, que organiza e conscientiza todos os envolvidos da empresa para limpar e organizar o local de trabalho. Seu nome é derivado das seguintes palavras japonesas: Seiri – Seleção e descarte (Senso de Utilidade); Seiton – Boa disposição e ordenação (Senso de Ordem); Seiso – Limpeza e inspeção diária (Senso Zelo); Seiketsu – Cuidar da saúde física, mental e emocional de forma preventiva (Senso Higiene); Shitsuke – Manter os resultados obtidos por meio da repetição e da prática (Senso de Disciplina). Mais disciplina gera mais produtividade, menos desperdícios e resultados positivos. Aqui vale a pena destacar que disciplina e inovação não são antagônicos, mas isto é tema para um outro artigo e faz parte de múltiplos paradoxos que passam as empresas efetivamente inovadoras... Vale a pena investir no Lean Manufacturing e desfrutar de todos os seus benefícios!
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As empresas alinhadas à era da transformação digital possuem times unidos, que trabalham por um objetivo comum. Líderes de TI, gestores de projetos e heads de diversas áreas têm participação igual em um projeto, mas como, então, é possível se destacar nessa era?
Uma pesquisa recente aponta que quando linhas de negócios ou departamentos de negócios adquirem tecnologia com fundos de orçamentos próprios – o que acontece em mais de 80% das empresas –, os líderes de TI e de negócios compartilham a supervisão desses projetos quase a metade do tempo. As chances de haver um choque de egos com esse esquema de trabalho não é baixa. Além disso, há mentalidades e metodologias diferentes, que precisam conversar entre si. Como líderes podem trabalhar melhor juntos e se destacarem Diante do aumento constante dos níveis de colaboração, será cada vez mais normal, por exemplo, que as organizações façam compras de TI com o orçamento das áreas e não apenas com o de tecnologia. Assumir a propriedade conjunta de um projeto, que antes era detido apenas pela área de TI, por exemplo, é o objetivo de muitas empresas. Para que o trabalho em conjunto flua bem é essencial seguir algumas dicas, que apontamos a seguir 1. Selecione métricas e compartilhe a responsabilidade por elas Uma forte parceria entre os gestores das áreas fará com que ambos lutem por um resultado benéfico para ambas as partes. Esse bom relacionamento tem efeito “cascata” para as equipes envolvidas no projeto. Portanto, esse engajamento das duas partes gera um incentivo para que cada um se concentre em sua área com foco nos resultados para o todo. 2. Tenha os objetivos bem alinhados com líderes Confusões nos planos ou erros de comunicação podem minar um projeto desse tipo. E alguns casos, parte dos times pode estar trabalhando “contra” o objetivo final, o que gera grandes chances de um fracasso em qualquer iniciativa. Quando você alinha seus líderes e objetivos consegue o interesse de todos desde o início do projeto. E isso aumenta as chances de sucesso. 3. Destacar profissionais de TI para determinadas áreas Em algumas situações, as empresas estão destacando profissionais de TI específicos para se concentrarem nas necessidades de uma área. Pode parecer estranho à primeira vista, mas essas pessoas, denominadas “gerentes de relacionamento”, podem ser responsáveis pelo sucesso de cada um dos grupos – marketing, RH e finanças. Quando falam a mesma linguagem e cada um adiciona seus conhecimentos ao projeto, as chances de sucesso do projeto são bem maiores. 4. Compartilhe recompensas e riscos entre negócios e TI O risco deve ser gerenciado em conjunto. Por isso, é recomendável que haja sessões de avaliação de risco, estratégias de mitigação e revisão do impacto do risco. É fundamental, portanto, entender o que pode dar errado e como isso pode impactar os custos e o cronograma do projeto. Ao aceitar tanto o sucesso quanto o fracasso juntos, os profissionais de diferentes áreas, mas que trabalham juntos por um objetivo, criam maior identidade com a organização e, consequentemente, ficam mais motivados, comprometidos e engajados. |
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