Mudanças cada vez mais rápidas no ambiente de trabalho exigem aprendizado e versatilidade para se adaptar a novos cargos, ocupações e tendências. Você sabia, por exemplo, que cerca de 65% das crianças que entram no Ensino Fundamental hoje trabalharão, no futuro, em uma função que ainda nem existe? Para acompanhar tudo isso e ainda se manter relevante no mercado de trabalho é imprescindível ser capaz de prever essas transformações. Afinal, só assim você conseguirá se preparar. Por que o lifelong learning é importante Identificar os grandes fatores de mudanças ajuda a se aprimorar e adaptar às necessidades do mercado. E isso é fundamental para qualquer profissional, especialmente os líderes. O relatório The future of Jobs (“O futuro dos trabalhos”, em tradução livre), realizado pelo Fórum Econômico Mundial, entrevistou mais de 13 milhões de profissionais de nove grandes setores, em 15 mercados emergentes e desenvolvidos. Assim, identificou os principais fatores de mudança nos empregos. São eles:
Tudo isso deve ser impulsionado por tecnologias, elencadas a seguir:
Como o lifelong learning pode te salvar das profissões obsoletas Há inúmeros cargos que desaparecerão em um futuro próximo. O primeiro é na área de Atendimento ao Consumidor. Isso porque a tecnologia móvel e a inteligência artificial devem dominar essa tarefa. Estima-se que haverá um ganho de milhões de empregos nas áreas relacionadas a Computação e Matemática, Engenharia e Arquitetura. Analista de dados capazes de interpretar as milhares de informações que surgem a cada minuto serão cada vez mais importantes. Vendedores especializados também serão profissionais-chave para que as empresas consigam se posicionar no mercado e forma estratégica. Isso é fundamental para atrair públicos específicos. Adaptar e aprimorar seus conhecimentos garante que você se torne sempre um profissional “em dia” com as novidades do mercado. Que tal começar agora mesmo a pensar nesse futuro (muito próximo) que bate à porta?
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O foco no cliente é cada vez mais essencial para as empresas, que devem priorizar o consumidor, suas necessidades, preferências e sugestões. Mas como montar esse tipo de cultura?
Muitas companhias dizem que têm o foco no cliente como prioridade, mas será que, na prática, isso é realmente verdade? O que ocorre na maioria das empresas é o excesso de dados sobre o consumidor, que chegam em velocidade cada vez maior e mais volumosa, fazendo com que seus sistemas e tecnologias não absorvam a demanda. Ausência de processos operacionais adequados e experiências personalizadas também são pontos críticos. Como, então, montar uma cultura empresarial com foco no cliente? É imprescindível que toda a cultura de uma empresa esteja focada no cliente. Como isso geralmente não acontece e o foco ainda é no produto ou nas vendas, líderes acabam perdendo esse ponto-chave e fundamental para engajar todas as equipes. São necessárias, basicamente, seis ações para criar uma cultura focada no cliente Vamos a elas: 1. Elenque a empatia do cliente como prioridade A empatia nada mais é do que a capacidade de identificar as necessidades emocionais do cliente para agir de forma eficaz. Uma dica para que isso seja parte do dia a dia e da cultura é operacionalizar a empatia. Como? Adotando estratégias para colocar o consumidor em contato direto com a companhia. Especialistas de atendimento de diversas empresas são desafiados a lerem mensagens de clientes e entenderem o que querem e do que precisam. Podem ser criadas, ainda, minipersonas para compreender a utilização das ferramentas. 2. Contrate profissionais sempre com foco no cliente Promova a integração entre diferentes áreas e times para que sempre considerem o cliente como prioridade. Para que isso aconteça, é fundamental avaliar se o profissional tem uma direção voltada ao cliente no momento do recrutamento. Atualmente, há diversas formas de se fazer isso e essa, por si só, já é uma demonstração de quais são os valores e orientações da companhia. 3. Democratize o acesso às opiniões dos clientes De nada adianta apenas os grupos de vendas e marketing, por exemplo, conhecerem as percepções dos clientes. Para que cada colaborador adote a cultura do foco no cliente é fundamental que as percepções dos clientes sejam abertas a todos. Times integrados de experiências de funcionários e clientes, além de atualização constante sobre a entrega da experiência ao cliente são algumas das ações que podem ajudar nesse aspecto. 4. Facilite uma interação cada vez maior direta com o cliente Até mesmo as áreas administrativas podem se beneficiar de uma interação direta com o cliente. Isso ajuda a compreender melhor suas necessidades e tomar conhecimento de desafios e conquistas. Caso a interação orgânica não seja permitida, uma alternativa é observar discussões me grupo, contatos de vendas e atendimento, visitas e acompanhamento ao cliente. Eventos, reuniões de conselho e conferências do setor também ajudam. 5. Os resultados do cliente devem nortear os resultados Gestores e administradores serão mais motivados a adotarem uma cultura focada no cliente se souberem como isso afeta os resultados da empresa. Por isso, as organizações devem garantir que seja criado um vínculo entre cultura e impacto no público-alvo. 6. Utilize programas de remuneração para reforçar essa cultura A cultura focada no cliente pode ser reforçada por meio do programa de remuneração da empresa. Com “algo em risco” fica mais claro de se entender que atitudes e comportamentos focados no consumidor são indispensáveis. Podem ser mensurados aspectos como medidas de sucesso e retenção do cliente, por exemplo. Hoje em dia – e cada vez mais – os líderes estão percebendo que cultura e estratégia andam lado a lado. Implemente-as de maneira forte e colha seus benefícios! O chefe que comanda e controla, ou seja, centraliza a gestão, tem cada vez menos espaço no mercado de trabalho. Isso porque a chegada de novas tecnologias, a globalização e a mudança na cultura das empresas inviabilizou essa abordagem, dando lugar a novos pilares da liderança inspiradora.
As formas de uma companhia criar valor e interagir com clientes não combinam mais com lideranças verticais, fazendo com que o gestor precisasse conduzir o fluxo de informação para e entre os profissionais. E o pilar que sustenta tudo isso é o diálogo. Independentemente da robustez de uma empresa – ela pode ser multinacional, startup, blue-chip, com ou sem fins lucrativos, etc. – o que se nota é que uma abertura das lideranças e confiança na capacidade de cada profissional do time é o que sustenta as boas relações de trabalho e resultados cada vez melhores. Como deve agir o líder inspirador É claro que não existe uma fórmula de comportamento definida para o líder inspirador. Entretanto, sabemos o que costuma dar certo e o que não funciona mais. Atualmente, a relação entre um líder e um profissional da equipe deve ser mais parecida com uma conversa em vez de apenas se resumir a ordens disparadas em série. Entre as principais vantagens desse tipo de relação está o fato de existir uma predisposição para o diálogo, fazendo com que uma empresa funciona como se fosse pequena. Além disso, há maior envolvimento de todos, comprometimento, alinhamento estratégico e flexibilidade operacional. Basicamente, a liderança inspiradora deve adotar três elementos do diálogo organizacional para conversas interpessoais: intimidade, interatividade e inclusão. A seguir, explicamos brevemente como cada elemento funciona. Veja: Intimidade: é fundamental que exista proximidade entre os membros de uma equipe. Por isso, o líder deve minimizar a distância (comportamental, física e institucional). Falar de maneira direta e autêntica com todos da organização ajuda a criar um senso de pertencimento e aumenta a confiança de todos do time. Outra mudança é na direção da comunicação. Em vez de distribuir informações de cima para baixo, o foco é a troca de ideias de baixo para cima, de maneira informal. Para que tudo isso aconteça, no entanto, a confiança é essencial. Ninguém pode ser sincero e transparente com alguém em quem não confia. Interatividade: um líder deve falar “com” trabalhadores e não “para” eles. Ao abrir esse espaço na conversa ela se torna fluida e muito mais confortável, deixando a porta aberta para uma dinâmica muito mais positiva entre gestor e profissionais. As mídias sociais são grandes aliadas nesse momento. Ao instalarem uma cultura interativa, os líderes criam um ambiente favorável ao diálogo e fazem com que todos da organização se sintam livres para abordar os mais variados assuntos sem receios. Inclusão: ao viabilizar uma conversa, as oportunidades são igualadas e a discussão toda é partilhada. Assim, cada um insere suas ideias e essências, gerando um conteúdo que compõe a história da própria empresa. O profissional deve ser visto como um provedor de conteúdo da empresa, oferecendo feedbacks constantes em vez de apenas criticar o trabalho apresentado por outros. Ao liberar os canais oficiais da empresa, por exemplo, o líder inspirador transforma cada pessoa em embaixador da marca e formador de opinião. Sabemos que não é fácil para executivos cederem o controle de como a empresa é representada no mundo. Entretanto, aceitar que mudanças culturais e tecnológicas derrubaram esse controle é o passo inicial para deixar a vida organizacional mais leve e produtiva. Com uma boa comunicação e motivação dos profissionais as chances de o seu negócio crescer e ser cada vez mais ouvido e considerado são muito maiores. Que tal apostar nisso? |
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