“A partir de segunda feira, você fica em home office.” Essa frase foi muito ouvida no primeiro semestre de 2020 por profissionais de gestão de projetos. Do panorama anterior à pandemia de Covid-19, a rotina para a maioria dos profissionais foi brusca e substancial. Significou levar para casa toda a responsabilidade do trabalho, sem volta ao tradicional ambiente físico, até segunda ordem. Neste cenário, questões domésticas de natureza logística e de comunicação surgiram, tais como: prioridades de uso de espaço, necessidade de silêncio, como evitar interrupções, uso de internet, necessidade de fixar e respeitar horários, etc. E o futuro como fica? “Nunca mais será como antes!” ouço colegas comentarem. E a voz internacional parece ecoar este sentimento. Eis algumas percepções que reforçam esta tese. Visão profissional:
Visão empresarial:
Matriz hora x local Para o profissional de gestão de projetos, o cenário futuro pode se configurar como extensão do momento pandêmico. O que mudou de fato foi a relação entre a hora e o local das interações profissionais. Na prática, as pessoas se interagem em quatro situações diferentes, no que diz respeito a hora e ao local, como demonstrado abaixo:
A relação do profissional com os outros depende de local e hora da interação, acaba afetando a comunicação, ou para o bem ou para o mal. No caso da matriz, ficou evidente que houve deslocamento substancial da situação 1 e para as situações 2 e 4, com menos ou impacto na situação 3. Ou seja, o afastamento do local convencional do trabalho criou uma nova realidade para o profissional de projetos, e exige o desenvolvimento de competências maiores em comunicação e em tecnologia.
E, ao longo da crise pandêmica, persistem evoluções que certamente resultarão num panorama futuro diferente, já sendo apelidado de “novo normal”. Por exemplo, a expressão home office nos EUA já se ampliou para “work from anywhere - WFA ” já que o local físico não é tão importante. O trabalho não precisa ser realizado de casa, pode ser feito de qualquer lugar! Ficam algumas questões a serem gerenciadas no mundo WFA tais como: controle de horas trabalhadas (ou de produção) do profissional, escolha dos melhores softwares para este contexto, confiabilidade de internet em locais remotos e horários muito defasados. O novo normal, inclusive o WFA, já chegou para muitos profissionais. E vai englobar mais gente ainda com a espantosa evolução de inteligência artificial e novas práticas sociais. Vimos que à medida que haja evolução, provocada por pandemia ou pelas mudanças galopantes que o Século XXI nos traz, a capacidade humana é capaz de se adaptar e acompanhar a sociedade e se tornar cada vez mais produtiva.
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Empresas que desejam crescer precisam focar em pilares básicos como agilidade, desenvolvimento humano, sustentabilidade e posicionamento estratégico. Para alcançar novos patamares, recorre a práticas como Consultoria Empresarial e Educação Corporativa. Você sabe suas características e como se complementam? A Consultoria visa resolver um problema para a Organização, por meio de uma solução que traga benefícios. Essa solução pode envolver mudança em processos, critérios, ferramentas, perfis profissionais etc. Uma consultoria externa é usada quando a empresa deseja “sair da caixa” e busca um olhar de fora sobre o que está fazendo. A Educação Corporativa deve ser uma ação contínua, composta de uma série de atividades coordenadas com objetivo de capacitar os profissionais da Organização para a execução de suas atividades. Visa garantir o melhor uso dos recursos e maior eficiência, tanto para competências técnicas específicas, como para as competências transversais. Como funciona a Consultoria Empresarial e quando utilizá-la A Consultoria empresarial realiza diagnóstico e elaboração de soluções. O foco é em um problema ou especialidade técnica, visando melhorias. Primeiro é realizado um entendimento do negócio (estrutura, processos e sistemas) onde identificamos a cultura empresarial, dentre outras características da empresa e do Setor. Partimos então para o diagnóstico do problema, do porquê da busca pela consultoria. Se há um problema, muitas vezes há também uma expectativa associada e temos que entender claramente essa expectativa. É realizada uma análise crítica para entender se o problema é real, se a expectativa é razoável e se a consultoria poderá realizar essa transformação. Depois, buscamos as possíveis soluções, com seus prós e contras, e tomamos uma decisão com relação ao melhor caminho a seguir para alcançar aquele objetivo desejado (nos casos de melhoria de performance) ou corrigir algum problema (implantação de ferramentas ou melhorias de processo). Por fim, a implantação da solução, que pode estar contida nesse trabalho ou ser realizada em um momento futuro. Muitos trabalhos de consultoria entregam o desenho da solução, mas não sua implantação. Desse modo, a empresa pode decidir quando fará a implantação. Algumas empresas possuem profissionais que prestam uma Consultoria Interna, mas é vantajoso recorrerem a empresas especializadas. Quando contratada, a Consultoria deve ser realizada em parceria, onde a empresa cliente traz sua experiência técnica, no negócio, e sua cultura, e a Consultoria traz métodos, padrões, foco no resultado, melhores práticas. Como as consultorias atuam em diversos negócios e clientes distintos, adquirem uma ampla experiência em suas áreas de atuação, o que é um fator de diferenciação. Na DC-DinsmoreCompass, por exemplo, atuamos em Gestão de Projetos e Melhoria de Processos. Ao término de nossos projetos de Consultoria, existe a fase de transferência de conhecimento, que envolve Educação Corporativa. Pois os profissionais precisam estar capacitados para atuar em um novo processo, em nova estrutura, ou com um novo sistema, por exemplo. A transferência de conhecimento precisa ocorrer ao longo de todo o projeto de Consultoria, mas ocorre com maior abrangência ao término do Projeto. Dentre pontos fortes da Consultoria, destacamos:
Educação corporativa: por que e quando investir nela A educação corporativa trata do desenvolvimento dos profissionais. Seu objetivo é formar os colaboradores da empresa de maneira contínua, implementando uma cultura de aprendizado, valores e competências. A educação corporativa não se resume apenas a um treinamento. Seu trabalho é focado em diversas frentes, com o objetivo de elevar a produtividade, a competitividade e os resultados da organização. A educação corporativa precisa ser contínua, seguindo trilhas, visando alcançar os profissionais em todos os níveis. É importante manter a visão abrangente com objetivos de impactar os Conhecimentos, Habilidades e Atitudes (CHA). Para isso, a educação corporativa precisa ser multidisciplinar e multiformato. Aulas teóricas são boas para o conhecimento, mas tem pouco impacto em habilidades e atitudes, por exemplo. Os principais benefícios da educação corporativa são:
Precisamos de ambas!!! Se não repensarmos e melhorarmos nossos processos e projetos, irão gerar os mesmos resultados, limitando o crescimento da empresa. O olhar do especialista é muito importante para darmos saltos de performance. Esses saltos, quando apoiados por uma consultoria, tendem a ser mais isentos e consistentes. De maneira resumida, a Consultoria Empresarial é indicada a empresas que pretendam corrigir problemas, melhorar desempenho ou implementar soluções específicas, enquanto a Educação Corporativa desenvolve as competências dos colaboradores para que atuem da melhor forma nas suas atividades, alcançando a melhor produtividade com segurança. Ao rever os processos, criar produtos e serviços, ou mudar a estratégia por meio da Consultoria, os profissionais envolvidos precisam ser capacitados para essa nova realidade, de forma contínua, entrando em cena a Educação Corporativa. Na DC-DinsmoreCompass, os projetos de Consultoria sempre possuem uma fase de transferência de conhecimento, que pode ser conduzida de forma alinhada ao RH da empresa, criando a sinergia e continuidade necessária. |
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