![]() Quando o assunto é automatização de processos, a sigla RPA (Robotic Process Automation) é indispensável. Isso porque essa tecnologia permite acelerar a execução de atividades dentro de um processo, fazendo com que o dia a dia dos profissionais seja muito mais simples. Embora o RPA já esteja disponível no mercado há algum tempo, há muitas companhias que ainda não estão preparadas para ele. Nem sempre, ter mais ferramentas à disposição é algo fácil de se lidar. E você? Como está o seu preparo para o Robotic Processos Automation? Estima-se que 1/5 da força de trabalho será substituída por robôs, de acordo com a consultoria McKinsey & CO. Até 2030, 800 milhões de trabalhadores podem ser substituídos por robôs. O RPA nada mais é do que um novo passo para gerenciar processos e melhorar a produtividade. A seguir, falamos mais sobre ele. Benefícios do RPA para as empresas O RPA viabiliza a troca de informações entre sistemas sem que seja necessária a construção de uma interface entre eles. Isso significa que ele é capaz de capturar qualquer dado de forma mais rápida e eficiente. Benefícios:
Basicamente, um robô consegue executar tarefas como:
Essa tecnologia proveniente da robotização traz muitas vantagens. As principais são realizar atividades burocráticas e rotineiras, otimizar custos e tempo, mitigar riscos e trazer muito mais flexibilidade. O custo de implementação é relativamente baixo, o que resulta em um rápido ROI. Além disso, as tarefas automatizadas são executadas de forma mais eficiente e eficaz. Contudo, exige revisão nos procedimentos operacionais e integrações com os sistemas legados, nem sempre tarefas triviais como podem parecer a princípio. Quem deve investir em RPA Existem diversas necessidades que podem ser preenchidas pelo RPA. A seguir, listamos algumas delas: - Empresas que pretendem escalar o negócio ou aumentar a produtividade Empresas que desejam escalar seu negócio sem aumentar a equipe se beneficiam do RPA. Isso porque, dependendo da sua demanda, você pode definir que o processo funcione 24 horas por dia, por exemplo. Atividades que precisam ser executadas sem interrupções são tarefa para o RPA. Negócios online, que devem estar sempre alertas, por exemplo, beneficiam-se muito dessa tecnologia. - Companhias que desejam reduzir custos e aumentar O RPA elimina erros de processos e reduz retrabalho. Dessa forma, fica muito mais simples executar diversas atividades gastando menos. Além disso, ele faz com que as pessoas que executam atividades repetitivas possam se concentrar em algo mais nobre, como a melhoria do processo ou aceleração do negócio. Negócios que precisam direcionar seus esforços para algo mais estratégico e menos operacional se beneficiam muito do RPA. Usualmente a adoção do RPA não se limita a uma única iniciativa, nem ela é estanque, ou seja, instalou e está pronto. Deve-se considerar como uma abordagem estratégica, com o desenvolvimento de cultura e conhecimento relacionado ao Robotic Process Automation, tanto para evoluir a iniciativa inicial como para expandir em novas frentes. Vale a pena se preparar para essa realidade e começar a investir nela o quanto antes! Como a DC-DinsmoreCompass pode te ajudar? Não somos experts em RPA, existem vários por aí, mas somos sim especialistas em programas e projetos e podemos te ajudar a estruturar e tocar um. Temos consultores tocando projetos similares em nossos clientes
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![]() A evolução da indústria e das formas de se trabalhar, com a abertura de vários campos de atuação, motivou o surgimento de métodos de produção e trabalho para aumentar a eficiência dos gestores. Essa mudança. Basicamente, deu origem ao Management 3.0 - uma revolução na forma de se relacionar dentro do ambiente de trabalho. Antigamente, o profissional apenas seguia ordens e se limitava a uma rotina simples de atividades. Agora, com a necessidade de otimizar processos, hierarquias foram quebradas e o aspecto colaborativo passou a ser muito mais importante. Já realidade, o Management 3.0 representa a terceira geração dos modelos de gestão. Ele possui alguns focos específicos, que são basicamente:
Nesse sistema, a presença do gestor continua, mas o gerenciamento passa a ser responsabilidade dos integrantes do grupo. Com isso, o foco se volta totalmente para a forma com que as pessoas se relacionam. Como surgiu o Management 3.0 e o que ele representa O termo Management 3.0, criado por Jurgen Appelo, um holandês, fala sobre a nova maneira de atuar dos gestores e líderes. Inicialmente, essa mudança surgiu na área da Tecnologia da Informação e agora se espalhou para outros campos de atuação no mundo corporativo. Com foco na mudança de comportamento do gestor, essa abordagem deve tornar o ambiente “confortável” aos executores para que a produção seja melhorada sempre. Quem antes ditava regras sobre como o time deveria se portar, atualmente foca em maneiras de incentivar a equipe e oferecer o máximo de autonomia e espaço. Basicamente, o Management 3.0 instiga as empresas a repensarem suas estruturas, tornando os processos mais produtivos. Para isso, implanta técnicas e ideias para motivar as pessoas e estimular sua criatividade. Assim, são desenvolvidas competências, as restrições organizacionais são alinhadas e os times, empoderado. Os pilares sobre os quais o Management 3.0 está sustentado são: Empoderamento de times: as equipes devem ser auto organizáveis. Entretanto, para que isso aconteça, é fundamental ter confiança dos gestores e autonomia. Alinhamento de restrições: restrições são importantes para guiar e alinhar o interesse dos envolvidos em um projeto. O foco, portanto, deve ser único. Desenvolvimento de competências: o time precisa ser autossuficiente, ou seja, preparado e evoluído para que caminhe sozinho. Foco consciente no crescimento: o Management 3.0 estimula o crescimento, porém ele deve ser consciente e com foco na qualidade do ambiente colaborativo. Atenção para a melhoria contínua: a receita do sucesso é errar e aprender com isso para se chegar ao melhor resultado. Algumas das ferramentas usualmente adotadas nas organizações que implementam o Management 3.0:
Uma empresa que adote a transformação digital e adote essa nova mentalidade de gestão transforma o ambiente de trabalho em um local colaborativo e aberto. Assim, cada um toma suas decisões e assume a responsabilidade por elas. Muito eficiente, o Management 3.0 não tem uma receita básica para ser implementado, pois não é um modelo fixo. Por isso, cabe aos gestores entenderem essa prática e verem como ela se alinha à realidade do negócio. ![]() Quando o assunto é terceirizar parceiros, especialmente os que trabalham com tecnologia, há dois formatos bastante utilizados: outsourcing e body shop. Embora ambos utilizem empresas especializadas nesse tipo de atuação, há diferença entre essas modalidades. Afinal, qual delas é a melhor? Veja, a seguir, as diferenças e benefícios de outsourcing e body shop. O que é body shop e que benefícios ele traz Essa é uma modalidade de terceirização, tradicionalmente conduzida por empresas mais generalistas, cujo perfil de atendimento é mais amplo. No body shop, profissionais especializados em determinado segmento são alocados em uma empresa. Assim, eles são absorvidos pelas equipes internas, por um tempo pré-determinado. O body shop terceiriza apenas os profissionais e não todas as atividades de uma área, como acontece com o outsourcing. Sendo assim, o contratante se responsabiliza por gerenciamento, treinamento e orientação desse trabalho. As vantagens do body shop são:
O que é outsourcing e quais são suas vantagens O outsourcing de uma atividade, feito por consultorias especializadas, representa a terceirização de um serviço específico. Pode assumir uma determinada área do seu negócio ou alocação de consultores pontuais para compor o time. Mesmo nestes casos, a consultoria apoia o consultor e o cliente com conhecimento especializado, metodologia e coaching de forma a aperfeiçoar o atendimento ao cliente. Executado o trabalho, depois de um prazo estabelecido, esse parceiro prestará conta das atividades e resultados obtidos. A empresa contratante não se envolve nesse processo e apenas monitora o trabalho. Basicamente, as vantagens do outsourcing incluem:
Qual é o melhor modelo? A resposta é que cada situação deve ser analisada de maneira individual. Para algumas empresas, o outsourcing apresenta maior valor agregado e benefícios, ao passo que, para outras, o body shop é mais adequado por ter habitualmente custos menores. Se você está nessa dúvida, vale a pena conversar com uma empresa que ofereça excelência em serviços de outsourcing e entender qual modalidade é a melhor para o seu negócio. A DC–DinsmoreCompass pode te ajudar nessa hora! ![]() A agilidade nos negócios (Business Agility) se refere a uma organização adaptativa, enxuta (lean), receptiva e de aprendizado - é o verdadeiro destino de seus esforços de melhoria. Organizações que desejam escalar o ágil visando atingir grau elevado de Business Agility devem passar por uma série de mudanças. Neste artigo vamos explorar o Scaled Agile Framework (ou Ágil em Escala, também conhecido como SAFe), que incorpora uma série de estruturas e padrões organizacionais para facilitar a transformação ágil dentro da empresa. Se a sua organização ainda está em processo de implementação do ágil, é imprescindível codificar rituais compartilhados e funções comuns. Existem, para isso, alguns princípios fundamentais para aplicar o ágil em escala. A seguir, falamos sobre eles. Princípios para aplicar o Ágil em Escala Não existe uma abordagem única para o Ágil em Escala, mas alguns princípios são essenciais para sua aplicação. Isso porque o Scaled Agile Framework atua em parceria com o Lean, o ágil e o pensamento sistêmico, adotando abordagens consagradas como Scrum, XP e Kanban. Além disso, trata problemas mais ligados a portfólio, financiamento por cadeia de valor, etc. Eles ajudam a orientar o que pode ser emprestado ou formalizado em uma organização. Por isso, devem ser considerados. São eles:
Escalar o Agile é uma tarefa feita em etapas e que exige muita paciência. Se bem feito, ele ajuda a organização a responder perguntas como:
O SAFe (Scaled Agile Framework) é baseado em três grandes pilares: Agile, Lean Thinking e Systems Thinking. Além disso, prevê muita experiência de campo para a adoção de práticas ágeis em larga escala. Empresas como Bosh, Lockheed Martin, Cisco, NHS, Philips entre diversas outras vem adotando este framework. No Brasil, observamos empresas como Itau, Serasa, Kroton, entre diversas outras explorando elementos do framework em suas jornadas ágeis. Vale a pena investir nessa prática para obter melhores resultados no trabalho de times ágeis, na gestão de programas e na forma Lean de cuidar do portfólio de demandas organizacionais. ![]() A Lei de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), sancionada há mais de dois anos, é tema constante de discussões. Entretanto, ela ainda causa muita polêmica e confusão entre as empresas digitais, que ainda não entenderam bem como usar os dados de clientes. Antes da Pandemia, a partir de agosto de 2020, a adoção de medidas de segurança de tratamento de dados se tornaria obrigatória para as atividades de empresas de qualquer tamanho e também para pessoas físicas, uma vez que seria preciso esclarecer o motivo da coleta e do uso de dados pessoais, além de se obter autorização para a captação dos mesmos. Com a chegada da Pandemia, as já existentes preocupações quanto a entrada em vigor da lei se materializou. O Senado aprovou, e está pendente de aprovação na Câmara, o projeto de lei 1.179/20, que posterga a entrada em vigor da LGPD. No Brasil, optou-se tanto pela suspensão do enforcement, quanto pela postergação da lei. A recém aprovada lei adia a entrada em vigor da LGPD para 1° de janeiro de 2021, com suspensão da aplicação de sanções até agosto de 2021. Diversos projetos já estavam em andamento e foram interrompidos, suspensos ou cancelados com a Pandemia. A situação financeira das empresas pós-pandemia vai determinar o ritmo dos projetos a partir do segundo semestre de 2020. É esperado um impacto significativo, principalmente em função do adiamento das sanções até o segundo semestre de 2021. O cumprimento da legislação trará segurança jurídica e reduz possíveis conflitos. Já a multa pelo seu descumprimento é de até 2% em relação ao faturamento da empresa por infração, tendo como teto 50 milhões de reais. Diante desse cenário, fica a pergunta: sua empresa está preparada para essa lei? Não subestime a complexidade de adequação às novas regras. Mudar paradigmas não é algo fácil e, portanto, é fundamental conhecer bem do que se trata essa lei e entender boas práticas já realizadas mundo afora. O exemplo europeu já tem sido replicado em diversos países. Ele se baseia no GDPR (Regulamento Geral de Proteção de Dados) e tem sido visto como positivo tanto por consumidores quanto pelas empresas. Está na dúvida se o seu negócio está preparado para a LGPD? Veja como entender melhor esse cenário! Quais são os benefícios da LGPD para usuários e empresas Empresas – principalmente as varejistas e concessionárias de serviços públicos – sofrem os maiores impactos, e consequentemente têm os maiores benefícios, com ambientes mais seguros para tratamento de dados, trazendo uma maior segurança jurídica, desde que sigam as determinações da regulamentação. Para varejistas, um mercado de e-commerce mais seguro, pode atrair mais clientes, que estarão mais seguros e confiantes de que suas informações permanecerão em sigilo. Se, por exemplo, uma empresa solicitar o endereço do consumidor para entregar um produto, precisa de autorização explícita para enviar materiais publicitários por correio a essa pessoa. Outra vantagem é a ampliação de mercado de trabalho, inclusive com a criação de um novo cargo: o de Data Protection Officer (DPO), responsável pela proteção dos dados que tramitam pela Organização. Impactos da LGPD na Organização Quem está envolvido com a LGPD precisa entender que ela contempla atividades não só da empresa, mas também de parceiros, tais como escritórios jurídicos, empresas de TI e processadores de pagamentos. Na prática, isso significa que, se alguém não seguir as normas, toda a cadeia pode ser punida. Em relação ao consumidor, ele passa a ter cada vez mais controle sobre seus dados – o que, em teoria, reduziria as chances de vazamento de dados sigilosos e divulgação de informações pessoais. Até hoje, pouca coisa podia ser feita para que o cliente tivesse a chance de proteger seus dados depois de fornecê-los. Com a LGPD, o cliente passa a ter maior controle sobre seus dados, podendo alterá-los, apagá-los ou solicitar essas operações diretamente para a Organização. Sua empresa está preparada para a LGPD? As mudanças trazidas pela LGPD não são poucas. Quem não estiver preparado pode sofrer consequências graves e prejudicar sua relação com o consumidor. Essas são apenas algumas das mudanças que a LGPD trouxe. Você considera que, neste cenário, sua empresa está preparada para lidar com as mudanças? Alterar interface de vendas, organizar arquivamento e proteção das informações, bem como equipar os sistemas para deletar dados de clientes são algumas das medidas necessárias. A LGPD veio para ficar e é tendência global. O ideal é nos adequarmos e tirarmos proveito, melhorando a visão estratégica do negócio. Os resultados certamente valerão a pena! ![]() Gerenciamento enxuto de portfólio (Lean Portfolio Management – LPM) Por definição, o portfólio de programas e projetos de uma organização atendem aos objetivos de implementar a estratégia corporativa. Não por coincidência, novas abordagens vêm emergindo derivadas da expansão de princípios e práticas ágeis na gestão de projetos. O gerenciamento enxuto de portfólio (Lean Portfolio Management - LPM) é o processo de gerenciamento de portfólios de programas e produtos, aplicando o conceito de pensamento enxuto (Lean thinking). Essa abordagem orientada a resultados oferece trabalho de alta qualidade, priorizando e gerenciando o trabalho no portfólio enxuto. Aumenta a velocidade dos processos de planejamento e elaboração de relatórios e elimina a governança demorada. Os recursos do LPM incluem:
Lean thinking O Lean thinking é uma metodologia usada para eliminar o desperdício de atividades, serviços ou processos, a fim de melhorar a eficiência e agregar mais valor aos sistemas. Para que as organizações sejam bem-sucedidas no mundo dos negócios de hoje, é imperativo se concentrar na inovação e se adaptar rapidamente às novas demandas dos negócios. O pensamento enxuto ajuda a atender a essas mudanças nas demandas de negócios e a acelerar o processo de tomada de decisão. Toda organização possui um portfólio de projetos que requer planejamento e gerenciamento eficazes para maximizar o retorno de seus investimentos. O LPM usa o pensamento enxuto para gerenciar um grande portfólio de projetos. Ele cria um pipeline de projeto. O objetivo é selecionar tarefas com base em um fluxo rápido e flexível que ofereça o máximo valor à organização. Vamos explorar como o pensamento enxuto ajuda no gerenciamento de um projeto. Ajuda as empresas a se concentrarem em entregar as tarefas críticas primeiro, minimizando o trabalho em andamento e mantendo a velocidade sustentável. Ele aborda o risco associado à atividade de desenvolvimento, criando um mecanismo de feedback. Ele orienta as empresas a escolher uma mistura de pequenas e grandes tarefas do pipeline para garantir que tarefas essenciais sejam realizadas o tempo todo. Ajuda as empresas a priorizar tarefas que agregam valor aos clientes mais rapidamente. Você sabe o que muda no gerenciamento de portfólio de projetos? As abordagens tradicionais ao gerenciamento de portfólio não foram projetadas para uma economia global ou para o impacto da disrupção digital. Esses fatores pressionam as empresas a trabalhar sob um grau mais alto de incerteza e, no entanto, fornecem soluções inovadoras muito mais prontamente. Apesar dessa nova realidade, muitas práticas de portfólio herdadas permanecem, segundo o © Scaled Agile, Inc. A abordagem tradicional ao gerenciamento de portfólio centraliza o controle, com forte foco nos projetos. Para obter a aprovação do projeto, os planos têm detalhes incríveis que exigem uma estimativa sobre qual será a entrega dos requisitos em 12 a 18 meses (ou mais). As organizações geralmente mantêm o planejamento anual centralizado na abordagem tradicional, realinham recursos para vários projetos e financiam esses projetos com base nos marcos em cascata. Depois que o projeto é concluído, as medições são simplesmente: "O projeto foi concluído dentro do prazo e do orçamento?" Com o Lean Portfolio Management, o gerenciamento tradicional de portfólio é invertido. Em vez de um plano de projeto robusto, um caso de negócios leve é usado com informações suficientes para criar uma decisão de aprovação ou não de financiamento e prioridades. A tomada de decisão é descentralizada com os fluxos de valor (value stream) que determinam como eles atingirão os objetivos estratégicos da organização. Como resultado, os líderes do fluxo de valor têm a máxima discrição sobre a melhor forma de alinhar-se às metas da organização e satisfazer objetivos específicos em uma janela de entrega específica. Essa é uma mudança significativa em relação ao gerenciamento tradicional de portfólio, pois as partes interessadas estão menos preocupadas com o financiamento individual de projetos específicos e investem muito nos resultados produzidos. O Lean Portfolio Management também reduz parte da exposição associada a modelos de financiamento de ciclo mais longo. Ao financiar fluxos de valor de maneira mais incremental, a organização reduz o risco financeiro potencial. As abordagens de gerenciamento de portfólio devem ser modernizadas para dar suporte à nova maneira de trabalhar com o Lean-Agile. Felizmente, muitas empresas já percorreram esse caminho e os padrões de mudança são aparentes. Para enfrentar o desafio de definir, comunicar e alinhar estratégias, a função LPM tem o mais alto nível de tomada de decisão e responsabilidade financeira para os fluxos de valor e soluções em um portfólio SAFe (Scale Agile Framework, da © Scaled Agile, Inc. As pessoas que cumprem a função LPM têm vários títulos e funções e geralmente são distribuídas por toda a hierarquia da organização. Como o LPM é essencial para a empresa enxuta, essas responsabilidades são assumidas por gerentes e executivos de negócios que entendem o contexto financeiro, técnico e de negócios da empresa. Eles são as pessoas responsáveis por seus resultados. A Figura abaixo ilustra as três dimensões da competência Lean Portfolio Management, seguida de uma breve descrição de cada uma:
Quem implementa o portfólio ágil de projetos Para muitas empresas, a necessidade de mudança e o conhecimento da nova maneira de trabalhar são liderados pelo portfólio Lean e pelo pessoal da APMO. Ao fazer isso, eles patrocinam e participam do LACE (Lean Agile Center of Excelence), tornam-se SPCs e apoiam ou incentivam o desenvolvimento de Comunidades de Prática (CoPs) especializadas que se concentram e avançam nos novos papéis, responsabilidades e comportamentos. Em artigo próximo iremos comentar sobre a implementação de um escritório emergente de gerenciamento de programas ágeis (APMO). Antes de partir para a implementação do gerenciamento enxuto do portfólio (Lean Agile Portfolio Management), recomendamos entender o estágio de maturidade de sua implementação ágil, nível de conhecimento dos times, processos, ferramentas e governança. Se precisar, nos procure para conversar e trocar algumas ideias. Alguns requisitos são indispensáveis para se ter um portfólio ágil de projetos. Uma equipe que conte com profissionais familiarizados com o tema e comprometida com os resultados não pode faltar. Quer saber como organizar e implementar o portfólio ágil na sua empresa? Confira as dicas a seguir! Como organizar um portfólio ágil de projetos Muitas das mentalidades tradicionais existem em toda a organização e, inalteradas, podem sabotar uma implementação voltada ao Lean Portfólio Management. Em todo processo de mudanças encontramos resistências, mas em se falando de Lean e Agile os anticorpos organizacionais se manifestam de múltiplas formas e, tipicamente, sutis. Por que isto? A nova abordagem desafia status quo, estrutura de poderes vigentes, crenças baseadas em anos de sucesso alcançado, entre outros pontos. Para ajudar a força de trabalho a adotar a nova maneira de trabalhar, pode-se considerar os consultores do programas SAFe (SPCs) e os Líderes Lean-Agile para coordenarem a transformação, fornecendo o novo conhecimento necessário para inspirar uma atitude que adotará a nova mentalidade. Mas como é melhor liderar do que seguir, cada vez mais vemos um escritório emergente de gerenciamento de programas ágeis (APMO) assumindo um papel ativo de liderança na transformação. Ao fazer isso, eles estabelecem Princípios, comportamentos e práticas Lean-Agile, incluindo: Liderar a mudança e promover melhorias incansáveis Definir os fluxos de valor da empresa Alinhar estes fluxos de valor à estratégia da empresa Ajustar o gerenciamento e o orçamento ao novo modelo operacional Alinhar a demanda do portfólio à capacidade de implementação e ao planejamento ágil Evoluir práticas de governança dentro dos novos princípios e práticas Promover uma abordagem mais enxuta (lean) para contratos e relacionamentos com fornecedores ![]() A metodologia híbrida combina métodos e ferramentas para unir as melhores práticas da gestão ágil e da tradicional. Assim, etapas como planejamento, execução e monitoramento dos projetos ficam muito mais seguras e com resultados melhores. Nessa situação, o outsourcing em gerenciamento de projetos ágeis e híbridos é uma ferramenta de grande valor. Ele permite que uma companhia se diferencie no mercado e tome decisões rapidamente. Se você ainda não conhece os benefícios do outsourcing em gerenciamento de projetos ágeis e híbridos, vale a pena conferir as nossas dicas! Vantagens do outsourcing em gerenciamento de projetos ágeis e híbridos Inovações tecnológicas, mudança no comportamento do consumidor, avanço da concorrência e o impacto da transformação digital são alguns pontos que merecem atenção das empresas. Se elas não estiverem atentas a isso e tomarem decisões rapidamente, as chances de ter sucesso são menores. Diante de grandes desafios, a forma de gerenciar projetos tem que mudar. Metodologias Scrum, FDD (Feature-Driven Development) e XP (eXtreme Programming) são alguns exemplos de metodologias aplicadas quando se faz uso do outsourcing. Esses métodos privilegiam adaptabilidade, entregas mais simples e estruturas com menos hierarquia. Entretanto, para que gerem os resultados esperados, devem ser bem aplicadas e executadas. Além disto, o sucesso alcançado pelos times ágeis dentro das organizações tem estimulado escalar as práticas ágeis para além da fronteira de times de TI. Assim, modelos como SAFe (Scaled Agile), Scrum@Scale ou Disciplined Agile (PMI-DA) vem ganhando expressão, mas demandam novas capacidades também. Com o outsourcing em gerenciamento de projetos ágeis e híbridos, gerentes de projetos são treinados para utilizar as metodologias da melhor forma. Com as metodologias híbridas, importantes etapas do planejamento e documentação são cumpridas. Há, ainda, um ciclo de soluções rápidas, com entregas de valor feitas de maneira contínua. Por que investir no outsourcing em gerenciamento de projetos ágeis e híbridos? Há alguns pontos que são melhorados quando o assunto é investir em outsourcing em gerenciamento de projetos ágeis e híbridos. Os principais são: 1. Melhora o entendimento do contexto dos projetos. Assim, todos da companhia reconhecem a especificidade do negócio e o que tem maior valor no projeto; 2. Combina a velocidade das metodologias ágeis com entregas rápidas. Qual é o prazo que deve ser respeitado para que o projeto esteja pronto para ser testado e utilizado? Com o outsourcing nesse tipo de gerenciamento de projetos, essa avaliação é mais certeira. 3. Cultura organizacional respeitada, com traços predominantes da organização considerados em todas as etapas de um projeto. Culturas mais inovadoras permitem experimentação e erro, fazendo com que a metodologia híbrida flua melhor. 4. Combinação de rapidez e boa documentação. Com o outsourcing em gerenciamento de projetos híbridos, é possível a necessidade de rapidez de implementação com documentações do projeto (algo mais ligado aos métodos tradicionais de gestão). 5. Entrega de valor mais rápida, com acompanhamento do desenvolvimento de protótipos, priorização das entregas, testes, avaliação de funcionamento do novo produto, etc. Investir no outsourcing em gerenciamento de projetos ágeis e híbridos é uma das melhores formas de garantir projetos eficientes, rápidos e seguros. Pense nessa solução e fale com quem entende do negócio se precisar de auxílio em projetos ágeis e híbridos! ![]() São raras as companhias que ainda não se atentaram para a importância da transformação digital. Da mesma forma, os profissionais seguem o mesmo caminho, modificando sua cultura e forma de trabalhar. Na era digital, ser um profissional de sucesso é imprescindível. Será que você é um deles? Profissionais de sucesso na era digital têm formas diferentes de encarar as relações de trabalho. Eles precisam, ainda, ter competências específicas, que incluem colaboração, criatividade e intuição. A seguir, listamos algumas habilidades do profissional de sucesso na era da transformação digital. Avalie se você as reconhece em você. 1.Flexibilidade na rotina de trabalho Profissionais que se dá bem na era da transformação digital precisam se adaptar a diferentes meios para executarem suas atividades. Ser capaz de trabalhar com smartphones, tablets, notebooks e dispositivos de realidade aumentada é imprescindível. Trabalhar de locais diferentes e inclusive de casa pode ser desafiador para algumas pessoas. Isso porque nem sempre é fácil de se concentrar e, por isso mesmo, que tem essa habilidade se destaca. 2.Capacidade de extrair o melhor da tecnologia A tecnologia oferece muitos recursos e gadgets, que precisam ser usados com sabedoria para renderem os efeitos esperados. O profissional do futuro precisa ser capaz de dominar essas ferramentas. Atento às novidades, essa pessoa sempre realiza cursos de aperfeiçoamento e faz pesquisas para aprender cada vez mais. 3.Investimento em aprendizado constante Aprender nunca é demais. Profissionais de sucesso na era digital estão em constante aperfeiçoamento e mantêm a curiosidade em alta. O profissional tem a disposição, ainda, de descobrir plataformas móveis para assistir a vídeos e aumentar o seu conhecimento mesmo que à distância. 4.Trabalho em grupo e empatia Profissionais que conseguem transitar por todas as áreas e contribuir com o “todo” são bastante valorizados. Isso porque eles enriquecem o trabalho de todos e colaboram para elevar o conhecimento e a motivação. Colocar-se no lugar do outro e ter a capacidade de agir com humanidade também são importantes capacidades do profissional de sucesso na era digital. Não basta apenas trabalhar e entregar resultados; é preciso se relacionar. E aí? Acha que esses pontos têm a ver com suas habilidades e comportamento? Talvez você já seja um profissional de sucesso na era digital. Se perceber que faltam conhecimentos, não hesite em aprender e buscar evolução cada vez mais. Lembre-se de que a transformação digital exigirá cada vez mais das empresas e das pessoas. |
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Agosto 2023
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