A Teoria dos Stakeholders, criada em 1984 pelo filósofo Robert Freeman (fonte: Stakeholders Theory), trouxe uma nova visão sobre as noções clássicas de administração tradicionais. A principal mudança diz respeito à extensão do conceito de quem são as peças-chave em uma companhia.
Antes dessa mudança, as formas de gerenciar estavam focadas basicamente nos stakeholders (proprietários e acionistas). Com essa visão, surgiu também a necessidade de incluir todas as pessoas que atuam e são impactadas pelo projeto – mesmo as que não influenciam o projeto diretamente. Quer entender melhor como o conceito dos stakeholders pode ajudar? Nós te explicamos! O que prega a Teoria dos Stakeholders O modelo corporativo de stakeholder considera a empresa uma organização social que oferece benefícios a todos os seus interessados. A Teoria dos Stakeholders prega que uma empresa deve saber quem são todos os agentes que, direta ou indiretamente, têm ligações com ela. Estes podem ser de caráter temporário (projeto) ou duradouro (organização). Os stakeholders são pessoas que exercem impacto positivo ou negativo em relação aos seus propósitos. É preciso, assim, elaborar uma estratégia de tratamento adequada a eles. Estão nesse papel, funcionários, acionistas, clientes, a mídia, a comunidade vizinha à instituição, os concorrentes e outras pessoas, que variam de acordo com as características da organização e/ou de cada projeto. De forma geral, a teoria dos stakeholders ajuda a aperfeiçoar e fortalecer a imagem corporativa, pois identifica os públicos que podem contribuir direta ou indiretamente com as iniciativas da companhia. Os gestores podem, ainda, aproveitar esse público para expandir dados sobre preocupações sociais, físicas e ambientais. Como identificar o público na Teoria dos Stakeholders? Existem algumas formas de identificar os públicos que merecem uma estratégia de tratamento mais adequada. É preciso analisar três qualidades de cada um dos agentes que têm relações com a empresa: urgência em ser atendido, poder de afetá-lo e legitimidade de suas ações. Quanto mais atributos esse participante acumular, mais precaução e preferência devem ser dadas a ele. Existem várias categorias para distinguir esses públicos. Uma delas é “adormecido”, ou seja, aquele que tem poder, mas não o utiliza. Ele, no entanto, pode conquistar a segunda ou terceira habilidade e mudar sua posição de prioridades. Outro é o “dependente”, público com legitimidade e urgência, mas sem poder. Um exemplo é a comunidade vizinha à companhia. O “perigoso” classifica quem tem poder e urgência e o “dominante”, quem tem poder e legitimidade. “Definitivo” é o público-alvo da organização, como acionistas e clientes. É importante dizer que mesmo os parceiros perigosos podem ser trabalhados para serem revertidos. Por isso, vizinhos insatisfeitos com barulho, por exemplo, podem ser alvo de estratégias de aproximação. Faz parte da gestão dos stakeholders o desenvolvimento de habilidades de comunicação interpessoal, executiva e uma cultura de feedback. Além disto, gestão de conflitos é outro componente integrante do conjunto de habilidades necessários. Mas são temas para uma próxima vez. Após conhecer um pouco da Gestão dos Stakeholders, que tal aplicá-la à realidade da sua empresa? Utilize as informações sobre os envolvidos nas atividades para direcioná-las a seu favor. Quer conhecer mais? Venha falar conosco.
0 Comentários
O seu comentário será publicado depois de ser aprovado.
Deixe uma resposta. |
Categorias
Tudo
Histórico
Outubro 2024
|