Ferramentas reforçam o papel estratégico do RH Distinguir o que é uma ação rotineira da organização e o que precisa de um planejamento específico, com uma metodologia própria, tem se tornando cada vez mais necessário em um cenário de competitividade mais acirrada, clientes exigentes e avanços tecnológicos constantes. Não por acaso, amplia-se expressivamente a presença no dia a dia das empresas a utilização de ferramentas de gerenciamento de projetos. "Se uma atividade que é um projeto é desempenhada como se fosse algo rotineiro, isso resulta em desperdício. E o que as empresas têm percebido é que todos os seus setores realizam projetos; logo, eles devem estar preparados para saber conduzi-los", explica o consultor de Gerenciamento de Projetos e Diretor Técnico da DinsmoreCompass, Carlos Borges. Justamente por todas as áreas trabalharem com projetos, mesmo que não os identifiquem como tal, Borges conclui que seja fundamental que o RH também tenha o domínio dessas ferramentas de gestão. "Vai ter um ganho específico dentro do próprio setor, porque o tempo será melhor aproveitado nas demandas realizadas e haverá redução do retrabalho e de custos", destaca. Para além dessas vantagens, Borges avalia que o principal benefício que a gestão de projetos traz para o RH é fortalecê-lo como um setor ainda mais estratégico nas organizações, pois passará a entender melhor as necessidades das outras áreas. "Por compreender melhor as ferramentas, o profissional de gestão de pessoas consegue 'falar a mesma língua' dos outros setores que já as utilizavam, o que permite ter uma maior aproximação e tornar o RH ainda mais parceiro", destaca o diretor da DinsmoreCompass, e relata que ainda há pessoas com rejeição a essas ferramentas, pois têm a impressão de que elas aumentam a burocracia. "Isso só ocorre quando a gestão não é bem feita", afirma. Assim, buscar uma qualificação específica, como o treinamento em Gestão de Projetos para Recursos Humanos que a ABRH-RJ realizará em agosto, apresenta-se como uma necessidade que o mercado coloca para os profissionais. "É importante saber reconhecer um projeto e aprender como estruturá-lo, entender como se define o seu escopo, cronograma e custos, por exemplo. Até mesmo a capacidade de administrar mudanças que podem ocorrer ao longo da realização da atividade é algo desenvolvido no gerenciamento de projetos", explica Borges. Por sinal, o consultor considera que a gestão de projetos na área de RH é uma das mais difíceis, principalmente devido ao aspecto intangível que há em boa parte das demandas que ela atende. Borges, a título de exemplo, cita uma possível situação de um diretor que queira que a sua equipe trabalhe melhor. "É um desafio traduzir um solicitação dessas em algo objetivo, e o cliente está em seu direito de levar essa demanda", observa. Por isso, é fundamental conhecer bem as ferramentas de gerenciamento, para que se tenha uma boa técnica de levantamento das reais necessidades, para que se desenvolva a metodologia mais apropriada e, inclusive, consiga-se mostrar que as mudanças ocorridas são resultado do trabalho realizado".
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