Clayton Christensen, falecido no início de 2020, acadêmico de Harvard e Consultor renomado cunhou o termo “disruptive innovation” após um longo estudo em diversos segmentos, vários fora do segmento high tech tais como siderurgia, onde observou que start ups emergiriam abaixo do radar das grandes (incumbentes), mas assumiram o lugar delas a uma velocidade não esperada, levando várias gigantes a sofrerem ou mesmo serem extintas. Investir na disrupção é a chave para as empresas crescerem. Sem adotar esse caminho, é impossível se destacar no mercado e superar a concorrência. Embora grande parte das companhias saiba disso, muitas delas ainda não estão prontas para investir nela. E a sua, está? Para se ter ideia do impacto dessa mudança, a última edição do programa The Economist Disrupters perguntou a mil executivos sênior, de três mercados globais, como a disrupção está remodelando os seus negócios. Grande parte deles (6 a cada 10) afirmou que veem a disrupção como ameaça. A maioria acredita, ainda, que as empresas estão sendo reativas em vez de proativas em relação a esse assunto. Se você não deseja que o mesmo aconteça com o seu negócio, vale a pena seguir as dicas que selecionamos abaixo: 1. Encare os desafios de frente Com mudanças acontecendo em um ritmo cada vez mais acelerado, o “vamos esperar” pode ser algo fatal para uma empresa. A disrupção deve ser vista como uma oportunidade e não algo a se temer. Atualmente, a maioria das empresas está investindo em uma estratégia disruptiva. Há aquelas que, inclusive, pensaram em criar um novo cargo apenas para focar nisso. 2. Considere alterações regulatórias como propulsoras da disrupção O grande motor propulsor da disrupção são as alterações regulatórias e não a tecnologia, ao contrário do que se pensa. Na sequência, os executivos enxergam a importância de mudar o comportamento do cliente, além dos trâmites administrativos e burocracia. Tecnologia impacta, é claro, mas não é questão primordial quando o assunto é ser disruptivo. 3. Considere as gerações mais antigas Muitos acreditam que a disrupção começa com as gerações mais novas. Entretanto, o chamado “silver market”, formado por quem tem mais 60 anos, têm grande potencial disruptivo, segundo pesquisas recentes. Prova disso é que diversos executivos entrevistados apontaram que a geração mais velha será a maior fonte disruptiva. Mais, inclusive, do que as tecnologias emergentes, como Internet das Coisas e data Analytics. 4. Olhe para fora do seu mercado e considere parcerias Cada vez mais, as empresas recorrem a parcerias e alianças estratégias para realizarem, de forma mais simples, a disrupção. Esse mesmo estudo, feito pelo The Economist Disrupters, indicou que 31.9% das empresas formaram uma aliança estratégica com uma empresa do seu mercado. Além disso, 25.8% fizeram parceria com uma empresa fora de seu mercado. Houve, ainda, as que se aliaram a startups disruptivas como parte de um programa formal de corporate venturing. 5. Esteja preparado para alterar seu modelo de negócio Mudanças em um modelo de negócios consagrado são fundamentais para promover a disrupção. Essas alterações já são vistas no mercado financeiro e no segmento de saúde. Agora, deve se expandir para todos os segmentos e, por isso, é essencial estar aberto a novas formas de encarar o seu negócio, mudando padrões e até cultura, se necessário. A disrupção não é algo imediato e tampouco que trará resultados rapidamente. Trata-se de algo fundamental e necessário até mesmo para as empresas mais consolidadas. Prepare-se para a era disruptiva e mexa-se antes da concorrência.
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