![]() No post da Forbes “Four Digital Transformation Trends Driving Industry 4.0” do Daniel Newman, podemos perceber o quão interligados e como estão andando juntas a Transformação Digital e a indústria 4.0. As principais tendências de influência da digitalização na automação passam pelos clientes conectados e tendo experiências customizadas (1), onde os clientes estão conectados via mídias sociais, analitycs e inteligência artificial. Em uma indústria automobilística, por exemplo, o consumidor pode hoje escolher e customizar os acessórios internos do veículo que está sendo comprado, de uma maneira bastante simples e eficiente. Os colaboradores da indústria passam a ser empoderados (2), uma vez que tem acesso a todas as informações necessárias, através de ferramentas como analitycs, CRM, ERP e mapeamento da experiência do usuário. A produção é otimizada (3) e da mesma forma que o consumidor muda de ideia, a produção passa a ter uma maior agilidade de se adaptar as novas necessidades, uma vez que tecnologias, como sensores, que antes só grandes corporações tinham condições de adquirir, hoje estão disponíveis a grande parte das organizações de vários portes, usufruindo do IIoT (Industrial Internet of Things) E, finalmente, os produtos são transformados (4), como aconteceu com algumas máquinas de chão de fábricas que já conseguem prever possíveis falhas e necessidade de manutenção evitando custos adicionais a produção. 89 % das organizações globais já adotaram ou estão em planejamento de adoção de estratégias Digitais e 32% dos decisores de TI disseram que o negócio digital já ajudou a organização a aumentar a receita (IDG). Esse perfil do mercado justifica o fato da indústria 4.0 estar tão alinhada com a evolução das tecnologias digitas. Não há dúvida que adotar estratégias digitas tem sido o caminho de crescimento e, em alguns casos, sobrevivência no mercado atual. Mas iniciar uma jornada digital requer enfrentar alguns dos desafios de uma transformação, muitas vezes potencializados pela velocidade que as tecnologias têm evoluído. Globalmente, 62% dos executivos apontam a cultura como o principal obstáculo para a transformação digital e 32% deles reportam a falta de visão clara de liderança como a principal causa (Capegemini - 2017). Em uma pesquisa, realizada pela PWC Middle East, apontou para 50% dos executivos reportando a cultura como o principal ofensor da Transformação Digital na Indústria 4.0 e 40% deles indicam a falta de visão digital por parte da liderança Ainda que a tecnologia seja a condutora da transformação digital e da indústria 4.0, para quem está vivendo essa experiência de mudança nas organizações, cada dia fica mais claro que o fator pessoas é o grande habilitador de todo o processo.
Uma transformação bem-sucedida requer ter um top manager (sponsor) que, de forma antecipada, identifique claramente os benefícios e garanta que eles sejam bem comunicados para as partes interessadas externas e internas. Assim como, um investimento no desenvolvimento dos líderes, para empoderá-los na condução com os seus times. Existem várias ferramentas que suportam esse processo de aculturamento, como palestras, workshops, coach e mentoring. Mas a grande questão que sempre me acompanhou foi a de como medir os resultados desse tipo de investimento de forma efetiva. Nesse quesito que o framework de Transformação Cultural Sistêmica passa a ser um grande aliado no suporte as organizações na jornada de transformação. Contempla desenvolvimento das pessoas, através do empoderamento dos líderes onde todo o processo é medido através dos resultados de negócio (KPIs, OKRs,....). No post Transformando Cultura Organizacional, medido por Indicadores de resultados de Negócio esse assunto é abordado.
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