Um estudo recente da FGV indica que o número de empresas que adotam o home office caiu em 2022, em comparação com o ano anterior. Para se ter uma ideia do movimento, em 2021 o número de organizações que investiram nessa modalidade de trabalho era de 57,5%, e em 2022, este percentual caiu para 32,7%.
Em 2021 89,5% das empresas dos seguimentos de serviços de informação e comunicação adotaram algum tipo de trabalho remoto. Atualmente esse percentual continua alto, mas reduziu para 74,2%. De acordo com a FGV, a redução do percentual de trabalhadores em home office pode ser devido à redução das restrições impostas pela pandemia entre 2020 e 2021. Neste cenário de trabalho híbrido ou predominante home office – ainda que a modalidade esteja menos popular agora – é fundamental investir na metodologia Team Building para renovar a motivação dos funcionários e manter todos alinhados. Boa parte das empresas que adotaram o home office perceberam o aumento da produtividade dos colaboradores, sendo assim, estima-se que essa modalidade de trabalho permaneça. Para ter uma equipe alinhada com a cultura e estratégia da empresa, o Team Building é uma ferramenta com técnicas e atividades utilizadas para fortalecer as relações entre pessoas de um mesmo grupo ou equipe. Um dos seus propósitos é tornar o trabalho do time mais colaborativo, coeso e com objetivos comuns, compartilhando informações e conhecimentos, sendo possível alinhar diferentes perfis comportamentais, reduzindo as chances de conflitos e deixando o clima organizacional mais leve. Assim, há mais espaço para a criatividade e desenvolvimento da inovação, elevando a lucratividade e as oportunidades de negócios. Unir um grupo de trabalho, seja ele remoto, híbrido ou presencial, é a chave do sucesso das empresas, independentemente do seu tamanho. Entre as principais vantagens de se investir em Team Building estão:
Agora que você entendeu a relação do Team Building com os desafios dos trabalhos home office, híbrido ou presencial. Que tal investir nessa metodologia para motivar os seus colaboradores e melhorar a sua produtividade? Autora: Évila Régis
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Você consegue identificar o nível de atualização de suas habilidades de gerenciamento? Será que você é visto(a) como aquele profissional que merece uma promoção na carreira? Mais do que isso: você deseja progredir a uma posição de liderança ou, se já assumiu esta posição, quer subir aos próximos estágios? Entender as habilidades mais importantes quando o assunto é gerenciamento de projetos ajuda – e muito – a identificar se você está no caminho certo. Em artigo recente, o CEO do PMI, Pierre Le Manh, falou sobre como o cenário de gerenciamento de projetos está mudando e quais habilidades serão mais procuradas no futuro. No mundo atual, muitas habilidades que consideramos relevantes podem não ser mais tão importantes. Manter-se atualizado é fundamental e te mostramos o porquê! Habilidades mais importantes aos profissionais de gerenciamento de projetos. Quer saber como adquirir e desenvolver habilidades que duram mais? Além disso, quais são as habilidades mais relevantes que os profissionais de projetos precisam dominar? Em um mundo cada vez mais complexo, acelerado e ágil, que tem mudado após a Covid-19, as considerações ESG e várias demandas por justiça social, o foco nas hard skills e power skills é mais importante do que nunca. A seguir, falamos sobre as principais habilidades que esses profissionais devem ter. Quais delas você já possui, hein? 1. Comunicação Hoje em dia, profissionais de projetos respondem a uma gama mais ampla de partes interessadas internas e externas. Num contexto transformacional de hoje, os conteúdos envolvidos vêm crescendo em volume e complexidade, passando por tecnologias, novos modelos de negócio, novos modelos organizacionais (agilidade nos negócios), desenvolvimento de produtos e plataformas de negócios. Isso sem esquecer, é claro, do ESG (Environment, Social and Governance), cada vez mais presente na pauta das empresas. Líderes do projeto, mais do que nunca, precisam de fortes habilidades de comunicação escrita e verbal, tanto na exposição quanto no relacionamento interpessoal, com o objetivo de envolver efetivamente as partes interessadas. É necessário, ainda, perspicácia para navegar em uma ampla gama de interesses díspares e, muitas vezes, conflitantes. Neste sentido, a comunicação deve ser empática ao líder com a diversidade de pessoas e objetivos pessoais. 2. Liderança Sabemos que as habilidades de liderança podem ser aprendidas e são essenciais para um gerenciamento de projetos bem-sucedido. E a liderança é mais do que a capacidade de conduzir reuniões e dar ordens. Na verdade, hoje em dia, o papel do gerente é ser um facilitador de cada encontro e não mais um direcionador/ controlador. É preciso ter autoconsciência, humildade, empatia e a capacidade de reunir sua equipe em torno de uma visão e um propósito. Numa organização em que o modelo operacional tenha evoluído para agilidade, além da liderança adotar uma postura servidora, deve liderar por exemplos, assumindo responsabilidades e seus erros e compartilhando os aprendizados derivados de cada evento. Desta forma, terá um bom instrumento para estimular a autonomia do time e sua responsabilização sobre as decisões tomadas. 3. Gerenciamento de riscos Gestão de riscos não se trata mais de só pesar os riscos imediatos relacionados ao projeto, mas de avaliar os riscos potenciais na empresa como um todo e também na sociedade. Os riscos de cada projeto devem estar vinculados aos riscos corporativos, quando fizer sentido. Vivemos em um mundo VUCA – cheio de volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade. Por isso, líderes devem usar ferramentas para identificar e avaliar riscos de forma dinâmica, ao longo de todo o ciclo de vida do projeto, além de mitigá-los e gerenciá-los. 4. Visualização Sabia que 80% do nosso cérebro é dedicado à visualização? A visualização está no centro da metodologia Wicked Problem Solving (WPS). Em um mundo de complexidade crescente, a visualização facilita a expressão e o esclarecimento de ideias, a organização de informações, a colaboração e a comunicação, tornando-a mais assertiva e de maior impacto. Desta forma, a habilidade de construir uma comunicação visual contextualizada e com mensagem objetiva (storytelling) é, hoje em dia, crítica na gestão efetiva dos projetos. 5. Alfabetização de dados Os dados impulsionam os negócios, sustentando quase todas as decisões importantes. Eles têm crescido em importância tanto quando falamos de projetos envolvendo Machine Learnign, Big Data e outras formas de Analytics, quanto nos momentos em que nos referimos aos dados do portfólio de projetos e iniciativas. Ou seja: os profissionais de projeto devem ter pelo menos uma compreensão básica de como acessar e manipular dados, sendo capazes de extrair insights significativos dos dados e comunicá-los com confiança. 6. Curiosidade intelectual e perspectiva sistêmica Nem sempre pensamos nisso como uma habilidade que pode ser aprendida, mas, em um mundo tão acelerado como o nosso, a curiosidade intelectual é imprescindível. É preciso mais do que capacidade de adaptação. É essencial ter desejo de entender como o mundo ao nosso redor está mudando. É crítico ampliar a perspectiva para a completa compreensão do propósito de cada projeto e de suas implicações, que não se restringem ao âmbito restrito de cada projeto. 7. Gerenciamento de estresse Esta habilidade deve ser aplicada em nossas próprias vidas e líderes de projeto devem promovê-la entre suas equipes. A chave é aprender a desestressar, seja por meio de um treino físico, meditação (mindfullness) ou apenas um tempo de inatividade com a família. É cientificamente comprovado que o cérebro estressado bloqueia pensamentos, estimula a perda de foco e leva a emoções pessoais nada produtivas, muito menos eficazes. 8. Objetividade Ver o mundo como os outros o veem talvez seja a habilidade mais difícil de dominar. Líderes do projeto devem estar abertos e receptivos ao feedback e a compreender diferentes pontos de vista. Num mundo onde informações afloram em grande quantidade a todo momento, a capacidade de síntese (assertividade) e habilidade de construir uma compreensão efetiva na mente dos interlocutores (storytelling) conforme a expectativa de cada um se tornou mandatório no contexto de negócios. 9. Adaptabilidade É preciso conservar a mesma agilidade mental adotada no pós-Covid-19. A vontade de abraçar novas tecnologias, novas metodologias e novas formas de trabalhar sempre separará os vencedores dos perdedores. 10. Proficiência em códigos Esta habilidade é muito específica, mas emblemática do tipo de mudança que veremos e das habilidades de que precisaremos no futuro. Trata-se da capacidade de não profissionais de TI de usarem ferramentas low-code/no-code para desenvolver aplicativos e softwares para resolver problemas cotidianos. Ela capacita profissionais de projeto, mas trabalhadores de todos os tipos para acelerar mudanças, gerar resultados de negócios e tornar suas vidas um pouco mais fáceis. E aí? Acha que essas habilidades fazem sentido pra sua carreira? Profissionais de gerenciamento de projetos devem ter a capacidade de serem agentes de mudança em todos os lugares, tornando suas vidas e de todos muito melhores. Líderes digitais devem dominar as competências em gerenciamento de projetos! Autor: Werther Krause O RPA pode ser a alavanca para iniciar sua automação. A automação nas empresas acelerou nos últimos anos, segundo Gartner, e a perspectiva das empresas é de manter ou aumentar esse ritmo nos seus negócios. A automatização dos processos inicia a jornada de transformação digital na empresa e o RPA é uma dessas tecnologias. Você sabe o que é RPA? RPA, Robotic Process Automation, ou Automação de Processos Robóticos, é uma tecnologia que automatiza processos, atividades ou tarefas repetitivas, padronizadas e baseados em regras. RPA é um robô virtual que executa um sequenciamento de passos de um processo ou tarefas em um software. Segundo o BPM CBOK V3.0 (Business Process Management Common Book of Knowledge), processo é uma agregação de atividades e comportamentos executados por humanos ou máquinas para alcançar um ou mais resultados. Os processos são classificados em primário, suporte e gerenciais e estes podem ter níveis de detalhamento, definidos de acordo com a estratégia da empresa. Eles podem ser: macroprocesso, processo, atividade e tarefa, onde se encontra oportunidades para automações e transformações. Entretanto, nem sempre o RPA é a solução para todos os problemas com possibilidades de automação. Para saber se cabe ou não, precisa identificar algumas características chaves que ajudam a eleger um processo como possível candidato para implementação do RPA. Elas são:
Duas dicas de situações que não é possível automatizar: dados não estruturados e, sistemas ou tecnologias que não possibilitam integrações. Selecionado o processo, a etapa seguinte é entender mais detalhadamente suas atividades, definir e desenvolver a sequência de passos, o “script do robô”, como se fosse um usuário executando a ação. Atenção! Avalie se precisa realizar alguma melhoria antes da implementação da tecnologia. Isso evita automações em processos ruins e evitar erros, ou seja, “quebra” do robô. Alguns exemplos de uso: acessar sites e aplicações em nuvens; criar, editar e salvar planilhas ou documentos de texto; monitorar, redigir e responder e-mail; preencher e atualizar formulários; processar de pedidos; fazer gravações; coletar informações de redes sociais; gerar relatórios entre outras. Os robôs podem ser assistidos ou autônomos. O uso depende das características e regras levantadas para automação. O primeiro opera na máquina do funcionário do seu time, com supervisão, completando a tarefa de uma pessoa, por exemplo. Já o segundo, executa de maneira independente, sem intervenções humanas, via agendamentos e ideal para grande volume de dados ou informações. É importante destacar que um projeto de implantação de RPA precisa analisar as viabilidades técnica e financeira (ROI) ou algum outro critério de valor que a empresa julgue como prioritário. Esses pontos ajudam a identificar se vale o esforço de implantação, além de estar alinhada a estratégia da empresa. Ao adotar um robô, ou trabalhador virtual, destacamos alguns dos principais benefícios:
Um trabalhador digital também precisa ter sua rotina e tarefa planejadas. É necessário observar as seguintes variáveis: tempo de execução do robô, frequência de execução, tempo de resposta do processo, volume de execução e periodicidade, horário de execução e importância estratégica para o negócio. Com essas variáveis medidas e acompanhadas, o robô consegue ter mais de uma atribuição, ou seja, mais “responsabilidade”, inclusive em processos distintos. Com trabalhadores virtuais implementados, uma estrutura de governança pode ser necessária ou o líder da área de negócio passa a gerir esse novo “membro” do time. O RPA funciona dentro de ferramentas específicas, tem várias disponíveis no mercado. Em alguns casos também pode ser desenvolvidos e/ou ser combinada com outras tecnologias, tornando-se uma hyperautomation, ou hiperautomação. Esta envolve o uso orquestrado de várias tecnologias, ferramentas ou plataformas, incluindo: aprendizado de máquinas, no-code, low-code, Inteligência Artificial, iBPMS, BigData, Chatbots, iPaaS, API entre outras. Cuidado: começar a automação com tecnologias muito disruptivas pode ficar caro para a empresa e ter uma taxa de insucesso grande. Comece simples! Uma curiosidade, as áreas batizam o seu RPA. Então, qual nome você daria para o seu 1º trabalhador digital? Muitos fazem menção a Rose, do desenho Os Jetsons de 1962, ou nomes que lembram o processo, por exemplo, Admilson para a atividade de Admissão. Bibliografia: www.gartner.com/en/information-technology/glossary/hyperautomation www.gartner.com/en/articles/10-automation-mistakes-to-avoid https://blog.iprocess.com.br/tag/rpa/ www.disciplinas.usp.br/pluginfile.php/5178448/mod_resource/content/2/ABPMP_CBOK_Guide_Portuguese.pdf Rose, Os Jetsons: www.youtube.com/watch?v=2yWXDQj3IyE Autora do texto: Simone Daher |
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